Notícias "Não precisei de entrar no porta-bagagens, levaram-me à fronteira"

Lordelo

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O ex-presidente da Catalunha Carles Puidgemont surpreendeu os espanhóis ao fazer uma visita a Barcelona no passado dia 8 de agosto. Conseguiu escapar novamente às autoridades e explicou, esta sexta-feira, como saiu de Espanha. "Não precisei de entrar no porta-bagagens. Sentei-me na parte de trás de um veículo particular e levaram-me até à fronteira entre o sul e o norte da Catalunha, que é território administrativo francês".






Num artigo de opinião publicado no jornal Politico, citado pelo ABC Espanha, Puidgemont defende que não foi "condenado, nem sequer julgado", mas sim eleito deputado da Catalunha. Apesar disso considera que está "entre os políticos e ativistas perseguidos a quem deveria ser aplicada a lei da amnistia".


"Chamo-lhe um golpe híbrido: juízes que subvertem a vontade do povo e anulam a legislação aprovada por um governo democrático sob o pretexto do Estado de direito. Que uma lei de amnistia não pudesse conceder amnistias seria um absurdo em qualquer parte da Europa e, no entanto, é exatamente isso que está a acontecer em Espanha”, criticou Carles Puidgemont.


O ex-presidente catalão negou ainda a prática de qualquer crime de peculato.


Puidgemont voltou a Espanha com a intenção de participar numa sessão parlamentar marcada para investir o socialista Salvador Illa novo presidente do governo catalão. Acabou por não conseguir devido a dispositivo de segurança acionado pelos Mossos d'Esquadra , com controlo de estradas, para tentar localizá-lo, mas sem sucesso. Apesar de reconhecer que o risco de ser detido era "muito alto", Puidgemont garante que não voltou "à Catalunha para ser preso".


Após fugir de Espanha, o antigo presidente da Catalunha espera que a "justiça regresse aos tribunais espanhóis" para que consiga "regressar definitivamente a casa".

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