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Nasceu primeira revista em inglês sobre obra de Pessoa
A primeira revista em língua inglesa sobre Fernando Pessoa, intitulada Portuguese Studies - «Pessoa, The Future of the Arcas», foi apresentada sexta-feira em Lisboa, no último dia do congresso internacional dedicado ao escritor.
«Queremos internacionalizar ao máximo os estudos pessoanos, que não podem ficar apenas aqui em Portugal», afirmou o investigador Jerónimo Pizarro, coordenador da equipa que está a digitalizar a biblioteca de Pessoa, na Casa Fernando Pessoa, e um dos editores convidados para elaborar o número dedicado a Pessoa, que «publica muitos inéditos».
Sobre o título desta edição da revista literária do King's College London, fundada pelo escritor e professor universitário Helder Macedo, Pizarro disse que «arcas» não se traduziu, embora tivessem sido discutidas hipóteses como «trunk» ou «arc», porque «a palavra portuguesa é mais bonita».
«Até pode dar origem a um estrangeirismo«, observou, por sua vez o investigador Steffen Dix, outro dos editores convidados da revista sobre a obra de Pessoa.
Esta edição, o segundo número da publicação, saiu uma semana antes do leilão de parte do espólio do poeta que ainda estava na posse dos herdeiros, realizado a 13 de Novembro, mas o título - explicou Jerónimo Pizarro - »surgiu há sete ou oito meses, quando a sobrinha de Pessoa, Manuela Nogueira, disse: 'Um dia destes, até vendo a arca'. Pois não demorou, já foi vendida, por 50 mil euros«.
Com este trabalho, que conta com artigos de José Blanco, José Barreto, Patricio Ferrari e Maria de Lurdes Sampaio, entre outros, estes pessoanos pretendem »reclamar um futuro mais digno para os livros e os papéis de Fernando Pessoa«, sublinhou o investigador.
Em 2005, Jerónimo Pizarro e Steffen Dix publicaram um livro de ensaios intitulado »A Arca de Pessoa« mas hoje, em 2008 - frisou Pizarro - »já não podemos utilizar o singular: afinal, não é só uma arca, são várias«.
A primeira revista em língua inglesa sobre Fernando Pessoa, intitulada Portuguese Studies - «Pessoa, The Future of the Arcas», foi apresentada sexta-feira em Lisboa, no último dia do congresso internacional dedicado ao escritor.
«Queremos internacionalizar ao máximo os estudos pessoanos, que não podem ficar apenas aqui em Portugal», afirmou o investigador Jerónimo Pizarro, coordenador da equipa que está a digitalizar a biblioteca de Pessoa, na Casa Fernando Pessoa, e um dos editores convidados para elaborar o número dedicado a Pessoa, que «publica muitos inéditos».
Sobre o título desta edição da revista literária do King's College London, fundada pelo escritor e professor universitário Helder Macedo, Pizarro disse que «arcas» não se traduziu, embora tivessem sido discutidas hipóteses como «trunk» ou «arc», porque «a palavra portuguesa é mais bonita».
«Até pode dar origem a um estrangeirismo«, observou, por sua vez o investigador Steffen Dix, outro dos editores convidados da revista sobre a obra de Pessoa.
Esta edição, o segundo número da publicação, saiu uma semana antes do leilão de parte do espólio do poeta que ainda estava na posse dos herdeiros, realizado a 13 de Novembro, mas o título - explicou Jerónimo Pizarro - »surgiu há sete ou oito meses, quando a sobrinha de Pessoa, Manuela Nogueira, disse: 'Um dia destes, até vendo a arca'. Pois não demorou, já foi vendida, por 50 mil euros«.
Com este trabalho, que conta com artigos de José Blanco, José Barreto, Patricio Ferrari e Maria de Lurdes Sampaio, entre outros, estes pessoanos pretendem »reclamar um futuro mais digno para os livros e os papéis de Fernando Pessoa«, sublinhou o investigador.
Em 2005, Jerónimo Pizarro e Steffen Dix publicaram um livro de ensaios intitulado »A Arca de Pessoa« mas hoje, em 2008 - frisou Pizarro - »já não podemos utilizar o singular: afinal, não é só uma arca, são várias«.
Diário Digital / Lusa