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GF Ouro
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Mulher posa com pró-russos mascarados e armados que tomaram um edifício administrativo em Kostyantynivka, no leste da Ucrânia
A União Europeia vai acrescentar 15 nomes de responsáveis russos e ucranianos pró-russos à lista de pessoas visadas por sanções no quadro da crise na Ucrânia, disseram fontes diplomáticas citadas pela AFP.
A medida foi hoje decidida pelos embaixadores dos 28 países da UE, que se reuniram em Bruxelas para analisar a ausência de uma redução da tensão na Ucrânia, nomeadamente no leste, onde os pró-russos não desmobilizam.
Ao mesmo tempo, os EUA fizeram também saber, em comunicado, que decidiram impor sanções a sete responsáveis russos e a 17 empresas próximas do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, como forma de represália em relação àquilo que classificaram como "atos de provocação".
Segundo o comunicado da Casa Branca, citado pela AFP, Washington vai rever as condições de autorização de exportações para a Rússia de certos equipamentos de alta tecnologia que possam ter uso militar. O comunicado norte-americano foi divulgado em Manila, nas Filipinas, onde o Presidente Barack Obama se encontra atualmente em visita oficial.
A Rússia, por seu lado, fez saber que "vai responder" às novas sanções. "Estamos certos de que a nossa resposta terá um efeito doloroso para Washington", ameaçou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Riabkov.
Tudo isto acontece numa altura em que prossegue a crise dos reféns da OSCE, com 11 observadores desta organização internacional ainda retidos por separatistas pró-russos. Tal situação levou a OSCE a reunir esta tarde de emergência e o Governo alemão a exigir a Moscovo que condene esta ação dos ucranianos pró-russos.
dn