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A alimentação desempenha um papel fundamental na prevenção do cancro, pelo que as opções menos acertadas poderão potencializar o risco da doença surgir. No fundo, tudo depende das escolhas que se faz.
Assim, conforme destaca o Today, uma dieta saudável poderá reduzir a inflamação, fornecer os antioxidantes necessários para a proteção das células, assim como as vitaminas de que o corpo precisa.
Ora, no grupo de alimentos a evitar-se - uma vez que aumentam o risco de cancro - há um que surge em primeiro lugar na lista.
Dica dos especialistas: Não coma carnes processadas
Enchidos, salsichas, fiambre, bacon… tudo isto são exemplos de carnes processadas que os nutricionistas e médicos desaconselham.
"Se tivesse que escolher um alimento [a evitar] seria a carne processada", referiu a nutricionista Maya Vadiveloo o Today.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a carne processada como cancerígena para os seres humanos.
Conforme destaca o American Institute for Cancer Research "mesmo em quantidades pequenas a carne processada consumida regularmente aumenta o risco de cancro colorretal".
"Quando a carne é defumada, curada, salgada formam-se compostos que causam cancro", destaca-se.
Ainda de acordo com o National Cancer Institute, também há evidências que sugerem que a carne processada está associada ao aumento de risco do cancro de estômago.
Alternativas às carnes vermelhas processadas
Numa primeira fase, caso seja um grande amante de carnes vermelhas processadas, poderá consumir em alternativa as que são à base de frango ou peru, mas mesmo estas deverão ser reduzidas na dieta.
A nutricionista Samantha Cassetty recomenda, em alternativa, comprar um frango assado na brasa. Pode explorar também opções mais saudáveis de proteínas como o grão de bico, ovos, atum, entre outros.
Cancro colorretal: O risco dos alimentos ultraprocessados
O risco de cancro colorretal pode ser mais elevado se consumir alimentos ultraprocessados em excesso, de acordo com um estudo recente publicado na JAMA Oncology.
A investigação mostrou que o consumo de alimentos ultraprocessados, cerca de 10 porções diárias, apresentava um risco 45% mais elevado de vir a desenvolver cancro após os 50 anos, comparado com pessoas que tinham um consumo menor, cerca de três porções diárias.
"Na medida do possível, deve tentar evitar alimentos ultraprocessados e basear a sua dieta em alimentos integrais e naturais, o mais naturais possível e minimamente processados", revelou à CNN Andrew Chan, gastroenterologista e um dos responsáveis pelo estudo.
"As melhores dietas, que levam aos melhores resultados de saúde, são compostas principalmente de vegetais, frutas, grãos integrais, feijões, leguminosas, frutos secos, sementes e água", completou.
IN:NM
