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Um grupo de investigadores da Universidade da California San Francisco, nos Estados Unidos, apurou que as taxas de sobrevivência em pacientes que sofrem de cancro na cabeça e no pescoço aumentam entre 25% a 78% com a toma diária de aspirina e de ibuprofeno.
Estima-se que um terço de todos os cancros incluam a mutação do gene PIK3CA.
Os cientistas detetaram a existência de uma “vantagem clínica significativa” desses analgésicos na sua capacidade em lidar com a mutação potencialmente letal.
Escrevendo para o periódico científico Journal of Experimental Medicine, os autores afirmaram que se trata do primeiro estudo que comprova os efeitos positivos dos compostos NSAID para o tratamento de cancros da cabeça e do pescoço em doentes com mutações no gene PIK3CA.
A médica Jennifer Grandis, professora de cirurgia ao cérebro e ao pescoço, e autora sénior do artigo científico, disse em declarações à revista TIME: “Os nossos resultados sugerem que o uso de NSAIDs podem melhorar significativamente as probabilidades de sobrevivência não apenas para pacientes com cancro da cabeça e do pescoço, mas também para doentes com outros tipos de tumores que apresentem uma mutação no gene PIK3CA.
“A magnitude deste aparente benefício é forte e sólida, e poderá ter um efeito potencialmente significativo na saúde humana”.
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