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O Grande Masturbador, 1929
Testemunho do primeiro encontro com Gala e do estado em que ela deixou dalí, ou seja, entre o " mole " e o " duro ".
Enquadramento da obra " O Grande Masturbador " ( a prova de amor a Gala ) :
A determinada altura, Dalí experimenta a necessidade de traduzir o seu violento desejo de criação de objectos carregados de símbolos sexuais contemporâneos.
Salvador Dalí acaba de ultrapassar os vinte anos e, no entanto, a maturidade das suas obras torna-se evidente.
Apesar do escândalo suscitado, os críticos catalães mostram-se calorosos e esperam ver em breve o seu novo pintor-vedeta ao ataque ao grande vizinho, a França.
O grupo surrealista, atraído pela extravagante personalidade do Catalão, bem como pelo carácter violento das suas alusões sexuais e escatológicas, toma consciência da sua existência.
Dá-se o acontecimento mais importante que vai transformar a sua existência : a chegada de um grupo surrealista que vem " investigar " in loco e que engloba René Magritte e sua mulher, guiados por Paul Eluard...e sua mulher Gala, que se tornaria mais tarde sua amante, esposa e musa inspiradora.
Mas é o surgimento de Gala que é para ele a revelação esperada.
Dalí até então não conhecera senão experiências limitadas com mulheres, muito aquém dos fantasmas do seu espírito de que a sua obra beneficiará generosamente. Insistirá sempre que era virgem, quando conheceu Gala.
A este encontro histórico preside a maior loucura.
Primeiro Dalí fica num estado de exaltação constante que sempre que quer falar a Gala é assaltada por um riso louco. Quando ela o deixa, mal ela volta costas, contorce-se no chão a rir...
:naodigas:
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