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TIN
Visitante
Igreja do Varatojo - Altar-Mor
Mosteiro do Varatojo / Mosteiro de Santo António
Localização : Lisboa, Torres Vedras, São Pedro e São Tiago
Acesso : Transv. da Est. para Vila de Torres - Varatojo
Protecção : MN, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 Junho 1910
Enquadramento : Rural. Ergue-se nos arredores de Torres Vedras, numa zona rural, tendo fronteiro e num plano mais elevado pequeno jardim.
Utilização Inicial : Cultual, devocional. Convento
Época de Construção : Séculos XV / XVI / XVIII
Arquitecto/Construtor : Desconhecido
Descrição :
Planta rectangular irregular constituído por vários corpos e integrando igreja, de planta longitudinal e nave única. Átrio com capela de Nossa Senhora da Sobreira à esquerda. Escada forrada de azulejos conduz à portaria, com lambril de azulejos de padrão, tecto mudéjar, portal de 3 arquivoltas em gablete; ladeia-o pedras esculpidas com armas de Portugal e empresa de D. Afonso V.
Nave com lambril recortado de azulejos, 6 capelas colaterais, com retábulos de talha, sendo 2 do lado da Epístola mais profundas; púlpito de mármore no lado do Evangelho, coro-alto com cadeiral e crucifixo sobre teia. Cobertura em abóbada de berço. Na capela-mor lambril de azulejos com cenas da vida de Santo António encimadas por 4 pinturas sobre tábua; retábulo de mármores embutidos, talha branca e dourada e tela representando "Entrega do Menino a Santo António".
Abóbada de berço com caixotões. Sacristia forrada a azulejos legendados em espanhol, arcaz, armários de parede e 2 tábuas com "Milagre da Mula" e "Pentecostes". Claustro de 2 pisos, o 1º com arcos quebrados sobre colunas chanfradas e tecto pintado com divisa de D. Afonso V; na ala N., portal de arco trilobado decorado dá acesso à capela do Senhor Jesus, forrada de azulejos ponta de diamante. 2º piso em arquitraves. Casa do Capítulo com lambril de albarradas, representando professos notáveis.
Cronologia :
1470 - D. Afonso V lança 1ª pedra, em cumprimento do voto que fizera a Santo António se o auxiliasse nas conquistas do N. de África;
1474 - Inauguração, tendo 14 religiosos vindo do Convento de Alenquer;
1490 - D. João II fez corredor grande; D. Catarina ergue actual capela-mor;
1680 - Colégio de Missionários Apostólicos;
1739 / 1743 - Levantou-se o 2º andar sobre o corredor que dá para coro;
1732 - Aprovação da celebração da missa na capela da sacristia;
1740 - Data sobre a capela Nossa Senhora das Dores, cujo altar e relevo foi dado por Filipe de Vilhena;
Séc. XVIII - Pavimento da capela-mor e colocação da teia de mármore;
1833 - Religiosos fogem e dispersam-se temendo violências políticas; arrolamento do recheio do convento;
1837 - Maior parte dos livros da biblioteca são transportados em 50 caixas para Lisboa;
1845 - Convento e cerca comprados em hasta pública por Barão da Torre de Moncorvo;
1860 - Comprado pelo padre Joaquim Espírito Santo;
1861 - Re-habitado;
1883 - Visitado por Ministro Geral da Ordem;
1902 - Reunida Comunidade de Varatojo;
1904 - Noviciado;
1910 - Depois da República, a comunidade dispersou-se, ficando o convento abandonado e depois convertido em asilo - "Asilo Latino Coelho";
1928 - Governo cede o convento e cerca ao Ministério das Colónias para este o entregar posteriormente às Missões Franciscanas Portuguesas.
Varatojo - Sacristia
Tipologia :
Arquitectura religiosa, maneirista e barroca. Igreja conventual de planimetria maneirista - planta longitudinal, com capelas colaterais encimadas por tribuna num dos lados e sem transepto.
Caracteristicas Particulares :
Conserva elementos de diversos estilos: gótico - o portal integrado em gablete, os baixos relevos com representação heráldica que o ladeiam (já de um gótico flamejante), e o claustro;
Manuelino - tecto mudéjar da portaria, alguns painéis pintados e os portais do claustro e o da capela do S. Jesus; maneirista - o púlpito e os azulejos ponta de diamante; barroco - os azulejos de albarradas, padrão ou figurativo, sendo os da capela-mor
Joaninos ( D. João V); os da sacristia são atribuídos a Policarpo de Oliveira; a talha dos retábulos, sendo o mor do estilo nacional; a da capela de Nossa Senhora das Dores é já rocaille. A tela da capela-mor é do italiano Bacarelli.
Mosteiro do Varatojo / Mosteiro de Santo António
Localização : Lisboa, Torres Vedras, São Pedro e São Tiago
Acesso : Transv. da Est. para Vila de Torres - Varatojo
Protecção : MN, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 Junho 1910
Enquadramento : Rural. Ergue-se nos arredores de Torres Vedras, numa zona rural, tendo fronteiro e num plano mais elevado pequeno jardim.
Utilização Inicial : Cultual, devocional. Convento
Época de Construção : Séculos XV / XVI / XVIII
Arquitecto/Construtor : Desconhecido
Descrição :
Planta rectangular irregular constituído por vários corpos e integrando igreja, de planta longitudinal e nave única. Átrio com capela de Nossa Senhora da Sobreira à esquerda. Escada forrada de azulejos conduz à portaria, com lambril de azulejos de padrão, tecto mudéjar, portal de 3 arquivoltas em gablete; ladeia-o pedras esculpidas com armas de Portugal e empresa de D. Afonso V.
Nave com lambril recortado de azulejos, 6 capelas colaterais, com retábulos de talha, sendo 2 do lado da Epístola mais profundas; púlpito de mármore no lado do Evangelho, coro-alto com cadeiral e crucifixo sobre teia. Cobertura em abóbada de berço. Na capela-mor lambril de azulejos com cenas da vida de Santo António encimadas por 4 pinturas sobre tábua; retábulo de mármores embutidos, talha branca e dourada e tela representando "Entrega do Menino a Santo António".
Abóbada de berço com caixotões. Sacristia forrada a azulejos legendados em espanhol, arcaz, armários de parede e 2 tábuas com "Milagre da Mula" e "Pentecostes". Claustro de 2 pisos, o 1º com arcos quebrados sobre colunas chanfradas e tecto pintado com divisa de D. Afonso V; na ala N., portal de arco trilobado decorado dá acesso à capela do Senhor Jesus, forrada de azulejos ponta de diamante. 2º piso em arquitraves. Casa do Capítulo com lambril de albarradas, representando professos notáveis.
Cronologia :
1470 - D. Afonso V lança 1ª pedra, em cumprimento do voto que fizera a Santo António se o auxiliasse nas conquistas do N. de África;
1474 - Inauguração, tendo 14 religiosos vindo do Convento de Alenquer;
1490 - D. João II fez corredor grande; D. Catarina ergue actual capela-mor;
1680 - Colégio de Missionários Apostólicos;
1739 / 1743 - Levantou-se o 2º andar sobre o corredor que dá para coro;
1732 - Aprovação da celebração da missa na capela da sacristia;
1740 - Data sobre a capela Nossa Senhora das Dores, cujo altar e relevo foi dado por Filipe de Vilhena;
Séc. XVIII - Pavimento da capela-mor e colocação da teia de mármore;
1833 - Religiosos fogem e dispersam-se temendo violências políticas; arrolamento do recheio do convento;
1837 - Maior parte dos livros da biblioteca são transportados em 50 caixas para Lisboa;
1845 - Convento e cerca comprados em hasta pública por Barão da Torre de Moncorvo;
1860 - Comprado pelo padre Joaquim Espírito Santo;
1861 - Re-habitado;
1883 - Visitado por Ministro Geral da Ordem;
1902 - Reunida Comunidade de Varatojo;
1904 - Noviciado;
1910 - Depois da República, a comunidade dispersou-se, ficando o convento abandonado e depois convertido em asilo - "Asilo Latino Coelho";
1928 - Governo cede o convento e cerca ao Ministério das Colónias para este o entregar posteriormente às Missões Franciscanas Portuguesas.
Varatojo - Sacristia
Tipologia :
Arquitectura religiosa, maneirista e barroca. Igreja conventual de planimetria maneirista - planta longitudinal, com capelas colaterais encimadas por tribuna num dos lados e sem transepto.
Caracteristicas Particulares :
Conserva elementos de diversos estilos: gótico - o portal integrado em gablete, os baixos relevos com representação heráldica que o ladeiam (já de um gótico flamejante), e o claustro;
Manuelino - tecto mudéjar da portaria, alguns painéis pintados e os portais do claustro e o da capela do S. Jesus; maneirista - o púlpito e os azulejos ponta de diamante; barroco - os azulejos de albarradas, padrão ou figurativo, sendo os da capela-mor
Joaninos ( D. João V); os da sacristia são atribuídos a Policarpo de Oliveira; a talha dos retábulos, sendo o mor do estilo nacional; a da capela de Nossa Senhora das Dores é já rocaille. A tela da capela-mor é do italiano Bacarelli.