O Papel Fotográfico

ferny

GF Prata
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O Papel Fotográfico




Há uma grande variedade de papéis fotográficos e a sua selecção depende não só dos factores técnicos (densidade do negativo) como também de factores subjuntivos (assunto, gosto do laboratorio). Os papéis fotográficos possuem quatro camadas: suporte, substrato, emulsão, camada protectora. Distinguem -se pelo tipo de emulsão, pelo acabamento da sua superfície (textura), brilho, contraste, cor e peso.
As "famílias" de papéis subdividem-se, ainda segundo à sua textura e brilho: liso, textura fina ou grossa, brilhante, semi-mate, mate. Esta escolha depende do grau de definição e reprodução tonal do assunto e do gosto estético do laboratorio.
O papel brilhante tem uma superfície protectora de gelatina -barita - que em contacto com a chapa polida esmaltada da secadora, adquire brilho espelhado.
Este papel chega a um preto máximo mais intenso do que qualquer outra superfície, devido à sua reflexão ser numa só direção.
Os papéis de superfície mate refletem uma luz difusa (em todas as direções) e comparados aos brilhantes dão a sensação de que o seu tom "máximo de preto" não passa de um cinza escuro.
Os papéis de superfície brilhante são mais indicados para as fotografias comerciais, jornalísticas, publicitárias (todas as que se destinem à reprodução impressa) e também nas fotografias em que o contraste e o máximo de detalhe sejam factores importantes.
Os papéis mate não reproduzem tão precisamente os detalhes do negativo, são mais fáceis de retocar, etiquetar, e empregam-se muito nas grandes ampliações.
Da textura do papel somada com o brilho resulta o grau de definição,
ou seja, texturas grossas e ásperas oferecem um modo de dissimular ou o grão maior que pode apresentar o negativo ou os detalhes mais finos. Esta perda intencional de detalhes na selecção do papel segue segundo o gosto do laboratorio.
A textura e o brilho da superfície do papel vêm definidos, por uma "letra" ou pelo própro nome da textura na sua embalagem.
KODABROMIDE - Fibra (esses códigos ainda são válidos mas os papeis desse tipo foram descontinuados)
F - brilhante e liso
N - mate e liso
A gradação relativa dos papéis indica-se com um número e usam-se os termos "duro"- "suave" ou "grande contraste"- "baixo contraste"- para diferenciar essa gradação de cinzas.
As superfícies mates encontram-se nas gradações de 1 a 3, as semi-mates e de superfície lisa e brilhante podem chegar até o grau 4. A gradação de cinzas varia de fabricante para fabricante, a 3 do fabricante X pode eqüivaler à 4 do fabricante Z. O objetivo destas gradações é compensar a densidade do negativo; assim um negativo muito "contrastado" pode resultar uma ampliação "normal" usado um papel de graduação suave, entre o 1 e o 2, o mesmo dá-se com um negativo de "baixo contraste" ampliado em papel de gradação 4. Considera-se as gradações 2 e 3 como de contraste "normal".
Assim, conforme a densidade do negativo, escolhe-se o grau de contraste do papel fotográfico. Encontra-se papéis fotográficos com duas espessuras de suporte - peso simples: emulsão sobre uma cartolina fina que exige maiores cuidados e acabamento posterior; peso duplo: emulsão sobre uma cartolina mais encorpada, mais rígida, ideal para as fotografias sem acabamento, que ficam soltas.
De acordo com o tamanho do papel e da qualidade de folhas, encontram-se diferentes tipos de embalagem e de protecção.


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