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Parece uma banalidade, mas a verdade é que nem sempre se dá a atenção necessária ao pequeno-almoço.
Devido à pressa dos pais, muitas crianças saem de casa sem se alimentarem correctamente, comendo qualquer coisa no autocarro ou no carro a caminho da escola. Ou então num qualquer café, enquanto o(s) pai(s) toma(m) sua bica matinal.
Maus hábitos estes, tanto mais que são conhecidos os efeitos de uma alimentação saudável no rendimento escolar.
Há estudos credíveis que vieram provar a relação estreita que existe entre a alimentação e a função cerebral associada à memória. Sujeitas a um mesmo teste, as crianças sem pequeno-almoço efectuaram mais erros e tinham maiores dificuldades de concentração e discriminação do que aquelas que haviam tomado uma primeira refeição equilibrada.
Estudos semelhantes provaram igualmente que o momento da refeição pode ser determinante. Assim, os alunos que haviam tomado o pequeno-almoço meia hora antes do teste tiveram melhores notas do que aqueles que se alimentaram duas horas antes. Todos tinham, efectivamente, tomado o pequeno-almoço, mas uns já estavam em jejum há mais tempo, pelo que começaram a evidenciar alguma desregulação da sua função cognitiva.
Provavelmente por isso foi introduzido nos países europeus, Portugal incluído, o programa do leite escolar, que é fornecido às crianças entre o pequeno-almoço e o almoço. Esta paragem matinal, para beber o leite, revela-se extremamente útil do ponto de vista social (para as crianças carenciadas), mas também é um trunfo do ponto de vista do rendimento escolar.
Se nos adultos ignorar a primeira refeição do dia pode implicar desatenções e até acidentes, nas crianças esse efeito é ainda mais acutilante, dado estarem numa fase de desenvolvimento físico e intelectual.
Redução da capacidade de atenção e de aprendizagem, falta de interesse pela própria escola são algumas das repercussões de uma deficiente alimentação matinal. A prazo é, não só o sucesso escolar que está ameaçado, como também pode estar em jogo a estabilidade afectiva e a saúde destas crianças que vão para a escola em jejum.
Devido à pressa dos pais, muitas crianças saem de casa sem se alimentarem correctamente, comendo qualquer coisa no autocarro ou no carro a caminho da escola. Ou então num qualquer café, enquanto o(s) pai(s) toma(m) sua bica matinal.
Maus hábitos estes, tanto mais que são conhecidos os efeitos de uma alimentação saudável no rendimento escolar.
Há estudos credíveis que vieram provar a relação estreita que existe entre a alimentação e a função cerebral associada à memória. Sujeitas a um mesmo teste, as crianças sem pequeno-almoço efectuaram mais erros e tinham maiores dificuldades de concentração e discriminação do que aquelas que haviam tomado uma primeira refeição equilibrada.
Estudos semelhantes provaram igualmente que o momento da refeição pode ser determinante. Assim, os alunos que haviam tomado o pequeno-almoço meia hora antes do teste tiveram melhores notas do que aqueles que se alimentaram duas horas antes. Todos tinham, efectivamente, tomado o pequeno-almoço, mas uns já estavam em jejum há mais tempo, pelo que começaram a evidenciar alguma desregulação da sua função cognitiva.
Provavelmente por isso foi introduzido nos países europeus, Portugal incluído, o programa do leite escolar, que é fornecido às crianças entre o pequeno-almoço e o almoço. Esta paragem matinal, para beber o leite, revela-se extremamente útil do ponto de vista social (para as crianças carenciadas), mas também é um trunfo do ponto de vista do rendimento escolar.
Se nos adultos ignorar a primeira refeição do dia pode implicar desatenções e até acidentes, nas crianças esse efeito é ainda mais acutilante, dado estarem numa fase de desenvolvimento físico e intelectual.
Redução da capacidade de atenção e de aprendizagem, falta de interesse pela própria escola são algumas das repercussões de uma deficiente alimentação matinal. A prazo é, não só o sucesso escolar que está ameaçado, como também pode estar em jogo a estabilidade afectiva e a saúde destas crianças que vão para a escola em jejum.