Obama na lista de Michael Moore?

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O polémico realizador, Michael Moore, não tem tido fortes motivos para se queixar do actual presidente americano, contrariamente aos seus antecessores… Mas isso pode mudar.

Desde o início da sua carreira que o cineasta/documentalista Michael Moore causa polémica com os seus trabalhos. Das suas peripécias em “Tha Awful Truth”, às suas críticas aos tiroteios nas escolas em “Bowling For Columbine”, aos atentados de 11 de Setembro em “Farenheit 9/11” e ao sistema de saúde em “Sicko” – Michael Moore parece sempre estar em campanha aberta para mostrar aos americanos o que há de errado com o sistema no qual vivem diariamente.
Agora, é a vez dos políticos serem censurados no seu novo documentário: “Capitalism: A Love Story”. Foi durante a apresentação dessa mesma obra, em Toronto, que segundo relata um dos blogues do “The Hollywood Reporter, Risky Business”, que o realizador comentou a sua opinião sobre o governo e presidente actual, Barack Obama.
Moore, que ate ver tinha poupado de certa forma Obama, disse: «Obama? É um símbolo de esperança, um símbolo de como o capitalismo por não sair sempre a ganhar… Mas se alguém pensa que o desconto irá prolongar-se, ficará surpreso.» O realizador elaborou mais um pouco as suas razões: «Muitas pessoas na esquerda estão irritadas. Eu ainda não estou tão irritado. O Clinton não fez muito para dar a volta a este país mas a minha esperança é que Obama seja capaz de parar isso e levar este país numa melhor direcção.
Ele trouxe o Huey, Louie e Dewey (referindo-se a Timothy Geithner, Lawrence Summers e Robert Rubin). (…) O Obama tem-nos à beira do precipício neste momento. Pode decidir que a Guerra do Afeganistão é a guerra do Bush ou a sua. Está a tornar-se na sua guerra.
Daqui a um ano, o próximo filme pode ser sobre ele,» concluiu meio a sério, meio a brincar.
Moore mostrou mais uma vez que não tem papas da língua. E apesar de Obama se ter tornado num símbolo para o povo dos Estados Unidos da América, seria bem capaz de o “atacar”. Arranjaria sem dúvidas muitos mais “amigos”, mas não haveria de ser nada a que não estivesse já habituado.
 
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