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Obras do Coliseu de Viana vão ser «retomadas de imediato»

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Obras do Coliseu de Viana vão ser «retomadas de imediato»

As obras de construção do Coliseu de Viana do Castelo vão ser «retomadas de imediato», uma vez que o tribunal indeferiu a providência cautelar interposta por uma das empresas derrotadas no concurso público, anunciou hoje fonte da câmara local.

Em comunicado, a fonte refere que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga «declarou improcedentes os pedidos de suspensão da eficácia do acto de adjudicação e do contrato de empreitada celebrado pela Câmara de Viana do Castelo para a construção do Coliseu».

A infraestrutura é um pavilhão multiusos com capacidade para cerca de duas mil pessoas, podendo este número aumentar para o dobro no caso de concertos musicais em que se possa assistir de pé.

Ao concurso público, lançado em 2007, apresentaram-se 16 empresas, acabando a obra por ser adjudicada por 11,2 milhões de euros ao consórcio formado pelas empresas Alberto Martins Mesquita e Painhas SA.

A construtora de Braga Britalar sentiu-se lesada por ter sido preterida pela Comissão de Avaliação de Propostas, apesar de ter apresentado um preço cerca de 1,3 milhões de euros inferior ao do consórcio vencedor, e interpôs uma providência cautelar que provocou a suspensão da obra durante cerca de dois meses.

Este atraso vai inviabilizar a sua conclusão em meados de 2009, no culminar das comemorações dos 750 anos da outorga do foral a Viana, como era intenção da autarquia.

Desenhado pelo arquitecto Souto Moura, o Coliseu vai ser implantado «numa zona difícil», a 7,5 metros da margem do Lima, ficando o recinto para a prática desportiva 3,44 metros abaixo do nível do solo.

Terá uma área de implantação de 3792 metros quadrados, 70,1 metros de comprimento, 54,1 metros de largura e 9,12 metros acima do nível do solo, e contará com um espaço de jogo de 44 por 26 metros, com 1500 lugares para a assistência, sendo 1100 sentados em cadeiras e bancadas.~

Em cima, será edificado um edifício polivalente, especialmente vocacionado para a realização de grandes exposições, circo, congressos e espectáculos musicais, com projecto específico de acústica e com 2100 lugares sentados.

Para congressos e espectáculos, o Coliseu terá um palco com 15 por cinco metros, com capacidade de extensão até 15 por 15 metros, de acordo com as necessidades específicas de cada evento.

O Coliseu vai nascer ao lado da nova Biblioteca Municipal, projectada por Álvaro Siza Vieira, e da Praça da Liberdade, com os edifícios administrativos riscados por Fernando Távora.

«É o novo tríptico arquitectónico de Viana do Castelo», frisou Defensor Moura, comparando assim os futuros edifícios ao conjunto da Praça da República formado pelos antigos Paços do Concelho, pelo chafariz e pela Igreja da Misericórdia.

Diário Digital / Lusa
 
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