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Ordem dos Enfermeiros/Centro preocupada com falta de profissionais no sistema de saúde
A Secção Regional Centro da Ordem dos Enfermeiros (SRC/OE) manifestou hoje preocupação com a falta daqueles profissionais nas instituições de saúde da região, durante uma reunião com a Administração Regional de Saúde do Centro.
«Há falta de enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde. A rácio de enfermeiros nos países da OCDE é de 9,7 enfermeiros por 1000 habitantes, enquanto em Portugal é de 4,6 enfermeiros», afirmou o presidente do conselho directivo da SRC/OE, Manuel Oliveira.
A nível regional, no encontro de hoje à tarde com o presidente do conselho de administração da ARSC, IP, João Pedro Pimentel, a SRC/OE transmitiu-lhe as suas preocupações com a falta de enfermeiros nos cuidados de saúde primários e nos hospitais, entre outros sectores.
«Reafirmámos a urgência em dotar os centros de saúde com enfermeiros para garantir a reforma dos cuidados primários. Neste momento, não estão a admitir novos enfermeiros nem a substituir profissionais com licenças de maternidade, atestados prolongados ou que se reformam», disse Manuel Oliveira.
Segundo o presidente do conselho directivo da SRC do Centro da Ordem dos Enfermeiros, a Administração Regional «disse que vai dar atenção a esta matéria» e que «a implementação dos Agrupamentos de Centros de Saúde permitirá esbater algumas assimetrias» em termos das dotações destes profissionais.
«A falta de enfermeiros nos hospitais é transversal a todos os serviços, o que tem gerado alguma desmotivação e insatisfação», disse Manuel ainda Oliveira, adiantando que, em alguns estabelecimentos da região, já houve um reforço ou um compromisso de aumentar as dotações.
A nível dos cuidados de saúde primários, na região as maiores carências verificam-se no Norte do distrito de Aveiro e em Leiria - observou.
Em relação à requalificação dos serviços de urgência/emergência, outro tema abordado no encontro, a ARSC referiu que, «à medida que forem abrindo os serviços de urgência básica, vai ser revista a dotação dos profissionais de saúde, de modo a que, em todos os turnos, estejam sempre dois enfermeiros e dois médicos» - adiantou o representante do Ordem.
De acordo com este dirigente, a Administração Regional «reconheceu que há áreas de maior carência de enfermeiros e estão a tentar resolver o problema pelo descongelamento de quotas. Todas as propostas fundamentadas pelos conselhos de administrações dos hospitais da região são atendidas positivamente».
«Fizemos uma avaliação global das várias reformas em curso na região. A ARSC reconheceu que há muitas áreas a sofrer transformações, o que torna difícil visualizar o futuro. Foi-nos reafirmado que, dentro de sensivelmente um ano, haverá uma visão da articulação e integração de todas estas reformas», adiantou.
Os cuidados continuados, a abertura prevista de centros de saúde na região e o Plano Nacional de Saúde Mental foram outros dos temas abordados no encontro dos presidentes dos órgãos regionais da OE com João Pedro Pimentel e a vice-presidente da ARSC, IP, Rosa Reis Marques.
«Encontrámos espírito de abertura da ARSC. Foram assumidos compromissos para tentar resolver os problemas de forma célere», afirmou Manuel Oliveira.
O presidente da Secção Regional da Ordem dos Enfermeiros disse ainda que a Administração se comprometeu a criar uma assessoria de enfermagem no conselho de administração.
De acordo com Manuel Oliveira, a Ordem dos Enfermeiros aguarda a marcação de reuniões com os secretários de Estado da Saúde para discutir matérias relacionadas com as dotações, cuidados continuados e de saúde primários e os sistemas de informação em enfermagem.
Fonte Inf.- Lusa / SOL
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A Secção Regional Centro da Ordem dos Enfermeiros (SRC/OE) manifestou hoje preocupação com a falta daqueles profissionais nas instituições de saúde da região, durante uma reunião com a Administração Regional de Saúde do Centro.
«Há falta de enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde. A rácio de enfermeiros nos países da OCDE é de 9,7 enfermeiros por 1000 habitantes, enquanto em Portugal é de 4,6 enfermeiros», afirmou o presidente do conselho directivo da SRC/OE, Manuel Oliveira.
A nível regional, no encontro de hoje à tarde com o presidente do conselho de administração da ARSC, IP, João Pedro Pimentel, a SRC/OE transmitiu-lhe as suas preocupações com a falta de enfermeiros nos cuidados de saúde primários e nos hospitais, entre outros sectores.
«Reafirmámos a urgência em dotar os centros de saúde com enfermeiros para garantir a reforma dos cuidados primários. Neste momento, não estão a admitir novos enfermeiros nem a substituir profissionais com licenças de maternidade, atestados prolongados ou que se reformam», disse Manuel Oliveira.
Segundo o presidente do conselho directivo da SRC do Centro da Ordem dos Enfermeiros, a Administração Regional «disse que vai dar atenção a esta matéria» e que «a implementação dos Agrupamentos de Centros de Saúde permitirá esbater algumas assimetrias» em termos das dotações destes profissionais.
«A falta de enfermeiros nos hospitais é transversal a todos os serviços, o que tem gerado alguma desmotivação e insatisfação», disse Manuel ainda Oliveira, adiantando que, em alguns estabelecimentos da região, já houve um reforço ou um compromisso de aumentar as dotações.
A nível dos cuidados de saúde primários, na região as maiores carências verificam-se no Norte do distrito de Aveiro e em Leiria - observou.
Em relação à requalificação dos serviços de urgência/emergência, outro tema abordado no encontro, a ARSC referiu que, «à medida que forem abrindo os serviços de urgência básica, vai ser revista a dotação dos profissionais de saúde, de modo a que, em todos os turnos, estejam sempre dois enfermeiros e dois médicos» - adiantou o representante do Ordem.
De acordo com este dirigente, a Administração Regional «reconheceu que há áreas de maior carência de enfermeiros e estão a tentar resolver o problema pelo descongelamento de quotas. Todas as propostas fundamentadas pelos conselhos de administrações dos hospitais da região são atendidas positivamente».
«Fizemos uma avaliação global das várias reformas em curso na região. A ARSC reconheceu que há muitas áreas a sofrer transformações, o que torna difícil visualizar o futuro. Foi-nos reafirmado que, dentro de sensivelmente um ano, haverá uma visão da articulação e integração de todas estas reformas», adiantou.
Os cuidados continuados, a abertura prevista de centros de saúde na região e o Plano Nacional de Saúde Mental foram outros dos temas abordados no encontro dos presidentes dos órgãos regionais da OE com João Pedro Pimentel e a vice-presidente da ARSC, IP, Rosa Reis Marques.
«Encontrámos espírito de abertura da ARSC. Foram assumidos compromissos para tentar resolver os problemas de forma célere», afirmou Manuel Oliveira.
O presidente da Secção Regional da Ordem dos Enfermeiros disse ainda que a Administração se comprometeu a criar uma assessoria de enfermagem no conselho de administração.
De acordo com Manuel Oliveira, a Ordem dos Enfermeiros aguarda a marcação de reuniões com os secretários de Estado da Saúde para discutir matérias relacionadas com as dotações, cuidados continuados e de saúde primários e os sistemas de informação em enfermagem.
Fonte Inf.- Lusa / SOL
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