Os bebés sabem quanto precisam de comer

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Se as mães insistirem para que comam mais, estão a comprometer a sua capacidade de auto-regulação e podem estar a consuzi-los ao excesso de peso com um ano de vida.


Mães que não reagem aos sinais de saciedade dos filhos tendem a sobre-alimentá-los e aumentam as probabilidades de estes virem a ter excesso de peso entre os seis e os 12 meses.
Os resultados de um estudo realizado na Universidade de Rutgers, em New Jersey, EUA, apontam para a importância de as mães estarem atentas, desde os primeiros meses, aos sinais do bebé quanto à quantidade de leite que precisa de ingerir. Se o bebé é amamentado é mais fácil fazer essa regulação porque a mãe não controla a quantidade ingerida e parte mais facilmente do princípio de que se o bebé não quer mais é porque bebeu o suficiente.
No caso de bebés alimentados com biberão, como aqueles que participaram no estudo, é mais provável que as mães insistam. Isto porque têm ideias pré-concebidas sobre a quantidade que o bebé deve ingerir. E nem todos têm as mesmas necessidades.

Ignorar os sinais do bebé conduz a excesso de peso

As mães que participaram no estudo registaram informação sobre a quantidade tomada a cada refeição e número de refeições por dia. Os investigadores visitaram-nas aos três, aos seis e aos 12 meses de vida dos filhos para observarem uma refeição e pesarem os bebés.
O número de refeições aos seis meses revelou-se um indicador importante do ganho excessivo de peso aos 12 meses. Verificou-se também que as mães menos sensíveis aos sinais de que o bebé está «cheio» têm filhos que ganham mais peso do que os outros. Ignorar esses sinais e continuar a insistir pode comprometer a capacidade inata dos bebés de auto-regularem a quantidade de alimentos que precisam.
O problema é que alterar estes hábitos de algumas mães de sobre-alimentar os seus filhos, de dar sempre mais algumas colheres depois de o bebé já ter fechado a boca e virado a cara, é extremamente dfícil. Para mostrar a uma mãe que ela está a alimentar demasiado, ou com demasiada frequência o seu bebé, é preciso um profissional com muita competência. Pior ainda é sugerir que a mãe não sabe interpretar os sinais do bebé. Os investigadores alertam para a importância de alertar as mães para esta questão, mas sempre de uma foma muito construtiva e nunca acusatória.
 
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