Ao longo da evolução dos micros PCs, existiram vários limites de capacidade dos HDs, causados por limitações nos endereços usados pelos BIOS. Instalar um HD IDE de grande capacidade num micro antigo pode ser bastante frustrante, com o BIOS da placa reconhecendo apenas os primeiros 504 MB ou os primeiros 7.88 GB do HD e o sistema operacional se recusando a carregar depois de instalado.
Estas limitações surgiram devido à falta de visão por parte dos projetistas que desenvolveram o padrão IDE e as instruções INT 13h do BIOS, as responsáveis pelo acesso ao HD.
Elas foram originalmente desenvolvidas para serem usadas pelo PC AT, mas acabaram sendo perpetuadas até os dias de hoje. Naquela época, HDs com mais de 504 MB pareciam uma realidade muito distante.
Como vimos, ao formatar o HD, ele é dividido em clusters, que são a menor parcela do disco endereçada pelo sistema de arquivos. Cada cluster pode ter de 512 bytes a 32 KB, de acordo com o sistema de arquivos e a opção usada durante a formatação.
Entretanto, num nível mais baixo, os setores do HD precisam ser endereçados diretamente. Cada setor possui apenas 512 bytes, de forma que é necessária uma grande quantidade de endereços para endereçá-los individualmente.
O padrão IDE reserva 16 bits para o endereçamento dos cilindros (65,536 combinações), 4 bits para o endereçamento das cabeças de leitura (16 combinações) e 8 bits para os setores dentro de cada cilindro (256 combinações), o que permite endereçar um total de 256 milhões de setores. Como cada setor tem sempre 512 bytes, teríamos, a princípio, suporte a HDs de até 128 GB.
Entretanto, o BIOS possui outras limitações para o acesso a discos (serviço chamado de INT 13h), reservando 10 bits para o endereçamento dos cilindros (1,024 combinações), 8 bits para as cabeças de leitura (256) e apenas 6 bits para os setores (63 combinações, pois o endereço 0 é reservado), o que permite endereçar 1.61 milhões de setores e consequentemente discos de até 7.88 GB.
Estas limitações surgiram devido à falta de visão por parte dos projetistas que desenvolveram o padrão IDE e as instruções INT 13h do BIOS, as responsáveis pelo acesso ao HD.
Elas foram originalmente desenvolvidas para serem usadas pelo PC AT, mas acabaram sendo perpetuadas até os dias de hoje. Naquela época, HDs com mais de 504 MB pareciam uma realidade muito distante.
Como vimos, ao formatar o HD, ele é dividido em clusters, que são a menor parcela do disco endereçada pelo sistema de arquivos. Cada cluster pode ter de 512 bytes a 32 KB, de acordo com o sistema de arquivos e a opção usada durante a formatação.
Entretanto, num nível mais baixo, os setores do HD precisam ser endereçados diretamente. Cada setor possui apenas 512 bytes, de forma que é necessária uma grande quantidade de endereços para endereçá-los individualmente.
O padrão IDE reserva 16 bits para o endereçamento dos cilindros (65,536 combinações), 4 bits para o endereçamento das cabeças de leitura (16 combinações) e 8 bits para os setores dentro de cada cilindro (256 combinações), o que permite endereçar um total de 256 milhões de setores. Como cada setor tem sempre 512 bytes, teríamos, a princípio, suporte a HDs de até 128 GB.
Entretanto, o BIOS possui outras limitações para o acesso a discos (serviço chamado de INT 13h), reservando 10 bits para o endereçamento dos cilindros (1,024 combinações), 8 bits para as cabeças de leitura (256) e apenas 6 bits para os setores (63 combinações, pois o endereço 0 é reservado), o que permite endereçar 1.61 milhões de setores e consequentemente discos de até 7.88 GB.