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O socialista e fundador do Serviço Nacional da Saúde (SNS) António Arnaut gostaria que a «fatia» do Orçamento do Estado para 2011 (OE) para a saúde aumentasse e incidisse nos cuidados continuados e na medicina oral.
A um mês e meio de o Governo apresentar a proposta do OE para 2011, António Arnaut diz à agência Lusa ambicionar que a verba para a saúde (cerca de 1/6 do OE, não chegando a nove mil milhões de euros) seja aumentada, mas não apenas para melhorar o SNS.
«Ele tem de ser melhorado, mas pode ser melhorado independentemente das verbas porque há serviços que podem gastar menos e funcionar melhor», advoga.
Para o histórico socialista, o aumento devia incidir no reforço da rede de cuidados continuados e paliativos, que já está espalhada pelo país, e na criação de uma outra de medicina oral, que praticamente não existe.
Já existem os cheques dentistas para grávidas, crianças e idosos, mas deve-se «caminhar para a criação de uma valência de saúde oral, que é muito importante, não apenas para ter dentes bonitos e funcionais, mas para evitar outro tipo doenças», defende.
Por outro lado, observa o antigo ministro dos Assuntos Sociais, «no momento de crise que vivemos, o sector social tem de ser reforçado para compensar as desigualdades que agora se agravaram através do desemprego e de outras situações de precariedade».
Sobre o que ficou por fazer relativamente ao OE deste ano, António Arnaut diz que sabe, através das notícias, que «há verbas que não foram gastas, certamente por ineficácia dos respetivos serviços, e outros que gastaram mais do que as verbas que lhes foram atribuídas».
Afastado da política ativa desde os anos 80, António Arnaut manifesta preocupação com «o que pode ocorrer neste ano do Centenário da República» a nível da aprovação do OE.
«Cheguei a um ponto da minha vida, da minha experiência, em que concluí amargamente que muitos políticos se comportam pelos seus interesses pessoais e partidários e não pelos interesses nacionais», desabafa.
dd.
A um mês e meio de o Governo apresentar a proposta do OE para 2011, António Arnaut diz à agência Lusa ambicionar que a verba para a saúde (cerca de 1/6 do OE, não chegando a nove mil milhões de euros) seja aumentada, mas não apenas para melhorar o SNS.
«Ele tem de ser melhorado, mas pode ser melhorado independentemente das verbas porque há serviços que podem gastar menos e funcionar melhor», advoga.
Para o histórico socialista, o aumento devia incidir no reforço da rede de cuidados continuados e paliativos, que já está espalhada pelo país, e na criação de uma outra de medicina oral, que praticamente não existe.
Já existem os cheques dentistas para grávidas, crianças e idosos, mas deve-se «caminhar para a criação de uma valência de saúde oral, que é muito importante, não apenas para ter dentes bonitos e funcionais, mas para evitar outro tipo doenças», defende.
Por outro lado, observa o antigo ministro dos Assuntos Sociais, «no momento de crise que vivemos, o sector social tem de ser reforçado para compensar as desigualdades que agora se agravaram através do desemprego e de outras situações de precariedade».
Sobre o que ficou por fazer relativamente ao OE deste ano, António Arnaut diz que sabe, através das notícias, que «há verbas que não foram gastas, certamente por ineficácia dos respetivos serviços, e outros que gastaram mais do que as verbas que lhes foram atribuídas».
Afastado da política ativa desde os anos 80, António Arnaut manifesta preocupação com «o que pode ocorrer neste ano do Centenário da República» a nível da aprovação do OE.
«Cheguei a um ponto da minha vida, da minha experiência, em que concluí amargamente que muitos políticos se comportam pelos seus interesses pessoais e partidários e não pelos interesses nacionais», desabafa.
dd.