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Jazz: Paquito d`Rivera, Renée Rosnes e Richard Galliano no Festival de Matosinhos
Porto, 22 Abr (Lusa) - O Quinteto de Paquito d`Rivera e os quartetos de Renée Rosnes Quartet e de de Richard Galliano são os cabeças-de-cartaz do 12º Festival Matosinhos em Jazz, que se realiza de 21 a 24 de Maio no Auditório da Exponor, em Matosinhos.
O festival, hoje anunciado pelo pelouro da Cultura da Câmara de Matosinhos, abre a 21 de Maio, uma quarta-feira, no Salão Nobre da Câmara de Matosinhos, com o grupo Fado em Si Bemol, um grupo portuense que reúne cinco músicos com formação e experiência muito distintas, do fado ao jazz, movendo-se entre estes e outros estilos.
O grupo é liderado pelo vocalista Pedro Matos, senhor de uma presença em palco contagiante e de uma abordagem surpreendente a cada um dos temas que interpreta.
Os Fado em Si Bemol fazem versões muito pessoais de temas clássicos da música portuguesa, sobretudo fados, que reinterpretam de acordo com a multiplicidade de influências que os caracteriza, desde o fado ao jazz.
No dia seguinte, o festival passa para o Auditório da Exponor, arrancando com o quarteto do acordeonista francês Richard Galliano, um músico eclético com uma extensa discografia e uma carreira que conta com colaborações de alguns dos principais músicos de jazz europeus e norte-americanos.
Entre esses estão Chet Baker, Ron Carter, Joe Zawinul, Philip Catherine, Charlie Haden, Toots Thielemans, Jan Garbarek, Paquito D`Rivera, Didier Lockwood, Michel Portal, Michel Petrucciani e Bobby McFerrin.
Em 1983, Astor Piazolla convidou Richard Galliano para interpretar a música que o mestre argentino compôs para a comédia francesa "Song d`une couleur nuit d`été", inspirada na peça "Sonho de uma noite de Verão", de Shakespeare.
O segundo concerto da noite está a cargo da Orquestra de Jazz de Matosinhos, que se apresenta com o pianista norte-americano Jim McNeely.
Nascido em Chicago, Jim McNeely transferiu-se para New York em 1975. Desde então, faz parte integrante da mais prestigiada cena jazzística internacional, tendo no seu currículo colaborações com Ted Curson, Chet Baker, a Thad Jones/Mel Lewis Jazz Orchestra, onde permaneceu durante seis anos, o Stan Getz Quartet e o Phil Woods Quintet entre outros.
Tem também uma alta reputação como professor, compositor e orquestrador para big bands e grandes formações orquestrais, nomeadamente com a Danish Radio Jazz Orchestra, a Carnegie Hall Jazz Band, a Metropole Orchestra (Holanda), West German Radio (WDR) Big Band, a Orquestra Jazz de Matosinhos, a Stockholm Jazz Orchestra.
É desde 1996 o pianista e compositor residente da Vanguard Jazz Orchestra.
Criada em 1999 com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, a Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) tem vindo a afirmar-se como uma das formações mais dinâmicas do jazz português actual e a única no país com formação permanente e actividade regular.
Sob a direcção de Carlos Azevedo e Pedro Guedes, a OJM é constituída por alguns dos melhores músicos de jazz da região norte.
Desenvolve uma linha de orientação que privilegia, por um lado, a criação de um repertório próprio e, por outro, a organização de projectos específicos para os quais vem convidando solistas e maestros de relevo internacional.
O terceiro dia do festival abre com o quarteto de Renée Rosnes, um dos mais criativos nomes do piano de jazz actual.
Nascida no Canadá, Renée Rosnes, radicou-se em Nova Iorque e em 1986 foi convidada para fazer parte do quarteto de Joe Henderson, passando dois anos depois para o quinteto de Wayne Shorter e no ano seguinte para o grupo do lendário trombonista J.J.Johnson.
No seu currículo estão também a Carnegie Hall Jazz Band, a Dizzy Gillespie All-Star Tribute Band, a Gerald Wilson Orchestra e a Danish Radio Big Band, sendo também fundadora do San Francisco Jazz Collective, um octeto composto por superestrelas que recentemente se apresentou na Casa da Música.
O segundo concerto da noite está a cargo da vocalista Maria João, que dispensa apresentações e se apresenta com Eleoner Picas (harpa), Mário Delgado (guitarra), Demian Cabaud (contrabaixo) e Alexandre Frazão na bateria.
O último dia do 12º Matosinhos em Jazz abre com o Hamilton Holanda Quinteto. Em 1995 Hamilton, que toca bandolim, foi consagrado como o melhor intérprete do Festival de Choro do Estado do Rio de Janeiro. A sua colaboração com o violonista Marco Pereira deu-lhe fama internacional.
Cabe ao Paquito d`Rivera Quintet o concerto de encerramento do festival, um dos nomes mais destacados do jazz e da música cubana.
Paquito foi um menino-prodígio que, aos dez anos, já era membro da Orquestra Cubana de Música Moderna.
A sua formação erudita levou-o a participar como clarinetista e saxofonista na "Cuban National Symphony Orchestra".
Mais tarde fundou, com o pianista Chucho Valdés e o trompetista Arturo Sandoval, um dos grupos mais importantes e com maior impacto internacional, os Irakere, e em 1996 recebeu, como instrumentista solista, o "Grammy Recording Academy".
Foi galardoado com oito grammies para "Best Classical Recording", com a Buenos Aires String Orchestra e recebeu ainda a National Medal for the Arts, na Casa Branca, em 2005.
PF.
Lusa/Fim.
Porto, 22 Abr (Lusa) - O Quinteto de Paquito d`Rivera e os quartetos de Renée Rosnes Quartet e de de Richard Galliano são os cabeças-de-cartaz do 12º Festival Matosinhos em Jazz, que se realiza de 21 a 24 de Maio no Auditório da Exponor, em Matosinhos.
O festival, hoje anunciado pelo pelouro da Cultura da Câmara de Matosinhos, abre a 21 de Maio, uma quarta-feira, no Salão Nobre da Câmara de Matosinhos, com o grupo Fado em Si Bemol, um grupo portuense que reúne cinco músicos com formação e experiência muito distintas, do fado ao jazz, movendo-se entre estes e outros estilos.
O grupo é liderado pelo vocalista Pedro Matos, senhor de uma presença em palco contagiante e de uma abordagem surpreendente a cada um dos temas que interpreta.
Os Fado em Si Bemol fazem versões muito pessoais de temas clássicos da música portuguesa, sobretudo fados, que reinterpretam de acordo com a multiplicidade de influências que os caracteriza, desde o fado ao jazz.
No dia seguinte, o festival passa para o Auditório da Exponor, arrancando com o quarteto do acordeonista francês Richard Galliano, um músico eclético com uma extensa discografia e uma carreira que conta com colaborações de alguns dos principais músicos de jazz europeus e norte-americanos.
Entre esses estão Chet Baker, Ron Carter, Joe Zawinul, Philip Catherine, Charlie Haden, Toots Thielemans, Jan Garbarek, Paquito D`Rivera, Didier Lockwood, Michel Portal, Michel Petrucciani e Bobby McFerrin.
Em 1983, Astor Piazolla convidou Richard Galliano para interpretar a música que o mestre argentino compôs para a comédia francesa "Song d`une couleur nuit d`été", inspirada na peça "Sonho de uma noite de Verão", de Shakespeare.
O segundo concerto da noite está a cargo da Orquestra de Jazz de Matosinhos, que se apresenta com o pianista norte-americano Jim McNeely.
Nascido em Chicago, Jim McNeely transferiu-se para New York em 1975. Desde então, faz parte integrante da mais prestigiada cena jazzística internacional, tendo no seu currículo colaborações com Ted Curson, Chet Baker, a Thad Jones/Mel Lewis Jazz Orchestra, onde permaneceu durante seis anos, o Stan Getz Quartet e o Phil Woods Quintet entre outros.
Tem também uma alta reputação como professor, compositor e orquestrador para big bands e grandes formações orquestrais, nomeadamente com a Danish Radio Jazz Orchestra, a Carnegie Hall Jazz Band, a Metropole Orchestra (Holanda), West German Radio (WDR) Big Band, a Orquestra Jazz de Matosinhos, a Stockholm Jazz Orchestra.
É desde 1996 o pianista e compositor residente da Vanguard Jazz Orchestra.
Criada em 1999 com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, a Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) tem vindo a afirmar-se como uma das formações mais dinâmicas do jazz português actual e a única no país com formação permanente e actividade regular.
Sob a direcção de Carlos Azevedo e Pedro Guedes, a OJM é constituída por alguns dos melhores músicos de jazz da região norte.
Desenvolve uma linha de orientação que privilegia, por um lado, a criação de um repertório próprio e, por outro, a organização de projectos específicos para os quais vem convidando solistas e maestros de relevo internacional.
O terceiro dia do festival abre com o quarteto de Renée Rosnes, um dos mais criativos nomes do piano de jazz actual.
Nascida no Canadá, Renée Rosnes, radicou-se em Nova Iorque e em 1986 foi convidada para fazer parte do quarteto de Joe Henderson, passando dois anos depois para o quinteto de Wayne Shorter e no ano seguinte para o grupo do lendário trombonista J.J.Johnson.
No seu currículo estão também a Carnegie Hall Jazz Band, a Dizzy Gillespie All-Star Tribute Band, a Gerald Wilson Orchestra e a Danish Radio Big Band, sendo também fundadora do San Francisco Jazz Collective, um octeto composto por superestrelas que recentemente se apresentou na Casa da Música.
O segundo concerto da noite está a cargo da vocalista Maria João, que dispensa apresentações e se apresenta com Eleoner Picas (harpa), Mário Delgado (guitarra), Demian Cabaud (contrabaixo) e Alexandre Frazão na bateria.
O último dia do 12º Matosinhos em Jazz abre com o Hamilton Holanda Quinteto. Em 1995 Hamilton, que toca bandolim, foi consagrado como o melhor intérprete do Festival de Choro do Estado do Rio de Janeiro. A sua colaboração com o violonista Marco Pereira deu-lhe fama internacional.
Cabe ao Paquito d`Rivera Quintet o concerto de encerramento do festival, um dos nomes mais destacados do jazz e da música cubana.
Paquito foi um menino-prodígio que, aos dez anos, já era membro da Orquestra Cubana de Música Moderna.
A sua formação erudita levou-o a participar como clarinetista e saxofonista na "Cuban National Symphony Orchestra".
Mais tarde fundou, com o pianista Chucho Valdés e o trompetista Arturo Sandoval, um dos grupos mais importantes e com maior impacto internacional, os Irakere, e em 1996 recebeu, como instrumentista solista, o "Grammy Recording Academy".
Foi galardoado com oito grammies para "Best Classical Recording", com a Buenos Aires String Orchestra e recebeu ainda a National Medal for the Arts, na Casa Branca, em 2005.
PF.
Lusa/Fim.