- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Perú: Desagravo público do poeta César Vallejo
As autoridades judiciais peruanas iniciaram terça-feira o desagravo público do poeta César Vallejo, detido injustamente durante 105 dias em 1920 por um incêndio em que não teve qualquer responsabilidade, noticiou o jornal El Mundo.
Para tanto, organizaram no Palácio da Justiça, em Lima, uma mostra documental na qual estão expostos, entre outros documentos, o processo então aberto contra Vallejo e a acta pela qual foi designado juiz de paz, cargo que exerceu entre 1916 e 1917 na cidade de Trujillo.
Em 1918, Vallejo começou a trabalhar no Colégio Barros, do qual seria nomeado director após a morte do fundador do estabelecimento, e um ano depois publicou os poemas de «Los Heraldos Negros», sobre a angústia existencial, a culpa e a dor.
Em 1920, ao regressar a Santiago de Chuco, na sequência da morte da mãe, o poeta esteve preso durante 105 dias, acusado de ter participado no saque e incêndio de uma casa na sua cidade natal, no departamento de La Libertad.
Na prisão, Vallejo, cuja inocência acabaria por ficar demonstrada, escreveu vários dos poemas de «Trilce», uma das suas obras mais importantes.
O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Francisco Távara, esclareceu que a mostra documental agora inaugurada é uma forma de resgatar a memória do poeta no septuagésimo aniversário da sua morte.
Nascido em 1892 e falecido em 1938, Vallejo é considerado um dos maiores poetas de língua castelhana de todos os tempos.
Diário Digital / Lusa
As autoridades judiciais peruanas iniciaram terça-feira o desagravo público do poeta César Vallejo, detido injustamente durante 105 dias em 1920 por um incêndio em que não teve qualquer responsabilidade, noticiou o jornal El Mundo.
Para tanto, organizaram no Palácio da Justiça, em Lima, uma mostra documental na qual estão expostos, entre outros documentos, o processo então aberto contra Vallejo e a acta pela qual foi designado juiz de paz, cargo que exerceu entre 1916 e 1917 na cidade de Trujillo.
Em 1918, Vallejo começou a trabalhar no Colégio Barros, do qual seria nomeado director após a morte do fundador do estabelecimento, e um ano depois publicou os poemas de «Los Heraldos Negros», sobre a angústia existencial, a culpa e a dor.
Em 1920, ao regressar a Santiago de Chuco, na sequência da morte da mãe, o poeta esteve preso durante 105 dias, acusado de ter participado no saque e incêndio de uma casa na sua cidade natal, no departamento de La Libertad.
Na prisão, Vallejo, cuja inocência acabaria por ficar demonstrada, escreveu vários dos poemas de «Trilce», uma das suas obras mais importantes.
O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Francisco Távara, esclareceu que a mostra documental agora inaugurada é uma forma de resgatar a memória do poeta no septuagésimo aniversário da sua morte.
Nascido em 1892 e falecido em 1938, Vallejo é considerado um dos maiores poetas de língua castelhana de todos os tempos.
Diário Digital / Lusa