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Entre uploads, downloads e streaming, a pirataria na Internet tem tido um impacto muito negativo a nível social e económico em Portugal nos últimos 10 anos, como mostram dados reunidos pela Gedipe.
Contabilizam-se, segundo a Associação para a Gestão de Direitos de Autor, Produtores e Editores, perdas de receitas estimadas em 60 milhões de euros ao ano, “o que dá sensivelmente 14 milhões de euros em receitas de IVA, bem como valores aproximados de 10 milhões de euros de IRC sobre royalties”, afirma Paulo Santos, advogado e director geral da Gedipe.
Os prejuízos somam-se também na perda de 10.000 postos de trabalho, directa e indirectamente ligados ao setor, acrescenta o responsável num comunicado enviado à imprensa.
Os dados para Portugal apontam para que o mercado da música tenha perdido 75% da sua facturação, bem como igual percentual dos seus postos de trabalho.
Os valores para o vídeo não são melhores.
Este segmento perdeu 80% da sua facturação e, de modo análogo à música, também viu reduzida a sua força laboral em 80%.
Em simultâneo, 85% de empresas ligadas ao sector (edição, reprodução e retalho) fecharam portas.
Os números apresentados pela Gedipe, com base em dados da AFP/Audiogest, FEVIP e MAPiNET, apontam ainda para uma perda de vários milhões de espectadores ao ano na área do cinema, “fechando várias salas de cinema e retirando à maior parte das populações do interior do país a sua possibilidade de acesso ao cinema”.
A pirataria tem também consequências no mercado televisivo, “em [des]virtude do streaming ilegal, viu os canais de televisão e de acesso condicionado perderem significativas receitas de publicidade e subscrição”, além de que “grandes multinacionais do audiovisual abandonaram o país contribuindo assim para o desinvestimento externo enquanto factor dinamizador do país”, acusa a Gedipe.
A Associação para a Gestão de Direitos de Autor, Produtores e Editores traça assim um cenário negro do sector audiovisual em Portugal, sector esse que representa mais de 2% do PIB.
Fonte
Contabilizam-se, segundo a Associação para a Gestão de Direitos de Autor, Produtores e Editores, perdas de receitas estimadas em 60 milhões de euros ao ano, “o que dá sensivelmente 14 milhões de euros em receitas de IVA, bem como valores aproximados de 10 milhões de euros de IRC sobre royalties”, afirma Paulo Santos, advogado e director geral da Gedipe.
Os prejuízos somam-se também na perda de 10.000 postos de trabalho, directa e indirectamente ligados ao setor, acrescenta o responsável num comunicado enviado à imprensa.
Os dados para Portugal apontam para que o mercado da música tenha perdido 75% da sua facturação, bem como igual percentual dos seus postos de trabalho.
Os valores para o vídeo não são melhores.
Este segmento perdeu 80% da sua facturação e, de modo análogo à música, também viu reduzida a sua força laboral em 80%.
Em simultâneo, 85% de empresas ligadas ao sector (edição, reprodução e retalho) fecharam portas.
Os números apresentados pela Gedipe, com base em dados da AFP/Audiogest, FEVIP e MAPiNET, apontam ainda para uma perda de vários milhões de espectadores ao ano na área do cinema, “fechando várias salas de cinema e retirando à maior parte das populações do interior do país a sua possibilidade de acesso ao cinema”.
A pirataria tem também consequências no mercado televisivo, “em [des]virtude do streaming ilegal, viu os canais de televisão e de acesso condicionado perderem significativas receitas de publicidade e subscrição”, além de que “grandes multinacionais do audiovisual abandonaram o país contribuindo assim para o desinvestimento externo enquanto factor dinamizador do país”, acusa a Gedipe.
A Associação para a Gestão de Direitos de Autor, Produtores e Editores traça assim um cenário negro do sector audiovisual em Portugal, sector esse que representa mais de 2% do PIB.
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