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Poderão os ovnis serem uma ameaça aos aviões militares e civis que cruzam o céu?
Na maioria das vezes, a observação desses estranhos fenómenos não constitui perigo; mas existem relatos de que alguns aviões terão tido dificuldades nos seus encontros, ou mesmo ter sido abatidos. Os governos mundiais afirmam que os acidentes aéreos decorrentes desses encontros com ovnis são apenas falhas mecânicas, técnicas ou erro dos pilotos. Mas há relatos que mencionam queda de aviões de forma misteriosa, após encontro com esses fenómenos não identificados.
Os célebres Foo Fighters!
Durante a Segunda Guerra Mundial, foram avistados pelos pilotos aliados, várias esferas luminosas alaranjadas que perseguiam ou acompanhavam os aviões. Ao avistá-las, os aliados atribuíam esses objectos voadores aos alemães, julgando tratar-se de uma nova arma secreta.
Terminada a guerra, os aliados descobriram que afinal, esses
objectos voadores não eram alemães, visto que os incomodava.
O alto comando da Luftwaffe criou em 1944 a Base Especial nº 13, um projecto secreto de investigação, que ocultava-se sob o nome de Operação Uranus. A missão deste projecto era recolher, avaliar e estudar os relatórios de observações dos pilotos alemães sobre estranhos objectos voadores. A criação deste projecto de investigação secreta pelo alto comando alemão veio a provar que os Foo Fighters eram um mistério para os nazis, que os atribuíam aos aliados.
Um dos primeiros relatórios norte-americanos sobre o fenómeno data de Outubro de 1943, quando os B-17 (fortalezas-voadoras) estavam a voar sobre Schweinfurt, na Alemanha, com a missão de bombardear cidades alemãs.
Durante a missão, os pilotos dos bombardeiros avistaram dúzias de discos pequenos e prateados, com cerca de 2,5 cm de espessura e 10 cm de diâmetro. Um dos tripulantes de uma aeronave viu um dos discos atingir a cauda de um dos aviões, mas não provocou nenhum efeito na aeronave.
Foram criadas várias teorias para o fenómeno:
- Poderia ter sido uma descarga eléctrica das asas.
- Outra teoria supõe que as esferas avistadas pelos pilotos eram raios globulares.
Raios Globulares:
Um raio ou relâmpago globular consiste numa descarga eléctrica luminosa em forma circular. O fenómeno ainda não foi totalmente explicado pela ciência, mas sabe-se que a descarga tem origem na atmosfera, eventualmente desprendendo-se de uma nuvem, atingindo depois o solo e desaparecendo em poucos instantes.
O fenómeno pode interferir nas emissões de rádio, deixando rastos por onde passa. O seu aparecimento já causou nas vítimas, queimaduras, paralisias ou até mesmo a morte. Existem relatos em cidades do interior em que as pessoas afirmam ter visto um globo de fogo nas ruas.
Fogo de São Telmo:
O fogo-de-santelmo (ou fogo de São Telmo ou ainda fogo de Santo Elmo) consiste numa descarga electroluminescente provocada pela ionização do ar num forte campo eléctrico provocado pelas descargas eléctricas. Mesmo sendo chamado de fogo, é na realidade um tipo de plasma provocado por uma enorme diferença de potencial atmosférica.
O fogo-de-santelmo deve o seu nome a São Pedro Gonçalves Telmo ou a Santo Erasmo (também conhecido como Santo Elmo ou São Telmo), santos padroeiros dos marinheiros, mareantes e barqueiros, que haviam observado o fenómeno desde a Antiguidade, e acreditavam que a sua aparição era um sinal propício e que acalmava a tempestade.
Fisicamente, é um resplendor brilhante branco-azulado que, em algumas circunstâncias,
tem aspecto de fogo de faísca dupla ou tripla, que surge de estruturas altas e pontiagudas
como mastros, cruzes de igreja e chaminés.
O fogo-de-santelmo é observado com frequência nos mastros dos
barcos durante as tormentas eléctricas no mar, alterando a bússola,
para desassossego da tripulação. Também ocorre em aviões.
O fogo-de-santelmo aparece entre as pontas dos
cornos dos bovinos durante as tormentas eléctricas,
e em objectos afiados no meio de um tornado.
Encontros Imediatos entre Aviões e OVNIS!
Caso Mantell!
Na manhã de 7 de Janeiro de 1948, comandados pelo capitão Thomas F. Mantell, quatro aviões de combate tipo F-51D Mustang regressavam de um voo de exercício na Base Aérea de Godman, em Fort Knox (E.U.A.). Nesse momento, o controlador de rádio da torre notificou-os que um objecto não identificado tinha sido avistado no céu, entre as nuvens. Acelerando, os caças saíram em perseguição ao ovni. Um dos caças, com menos combustível, recebeu autorização para aterrar. Os outros dois pilotos acompanharam Mantell na interceptação do objecto. Mais tarde, os pilotos relataram que viram um objecto, mas descreveram-no como tão pequeno e indistinto que não puderam identificá-lo.
Apenas um dos companheiros de Mantell, tenente Albert Clemmons, tinha uma máscara de oxigénio. Clemmons e o outro piloto, tenente Hammond, abandonaram a perseguição a 6900 metros de altitude, devido ao esgotamento do oxigénio. Mantell continuou a subir, entretanto. A torre de controle ouviu-o dizer excitado: "Estou chegando perto dele". Depois, silêncio. Eram 15h 15m, quando Mantell transmitiu pela última vez. Uma hora depois, encontraram o seu avião despedaçado, e seu corpo decapitado. O relógio de Mantell parara às 15h 18m.
A explicação do planeta Vénus!
O Caso Mantell foi rapidamente investigado pelo Projecto Sign, o novo grupo de pesquisa da Força Aérea dos Estados Unidos que havia sido criado para estudar casos envolvendo ovnis. Apesar da equipa do Projeto Sign nunca ter chegado a uma conclusão, outros investigadores da Força Aérea sugeriram que Mantell havia observado o planeta Vénus, e acreditando erradamente que poderia se aproximar para dar uma olhada, acabou por morreu por falta de oxigénio em altitude elevada.
Entretanto, esta conclusão foi logo descartada, porque embora Vénus estivesse na mesma posição do ovni, os astrónomos do Projecto Sign, estabeleceram que o planeta estaria quase invisível para observadores àquela hora do dia. A causa da queda de Mantell permanece oficialmente listada como indeterminada pela Força Aérea.
A explicação do balão Skyhook
O Dr. Joseph Allen Hynek, um professor de astronomia e um consultor científico do Projecto Sign, sugeriu que Mantell tinha confundido um balão meteorológico Skyhook da Marinha americana.
De facto, essa explicação é bem plausível: os balões eram um projecto secreto da Marinha à época, continham alumínio, e tinham cerca de 30 metros de diâmetro, o que é consistente com a descrição de Mantell de um largo objecto metálico.
Uma vez que os balões Skyhook eram secretos naquele tempo, nem Mantell nem os outros observadores na torre de tráfego aéreo estariam aptos a identificar o ovni como um balão Skyhook. Além do mais, pesquisas posteriores do Project Sign e cépticos, mostrariam que diversos balões Skyhook haviam sido lançados em 7 de Janeiro de 1948, em Clinton County, Ohio, aproximadamente 150 km a nordeste de Fort Knox. O céptico Philip Klass argumentou que os ventos do dia teriam soprado o balão para perto da área onde Mantell caiu.
Caso Félix Moncla!
Na noite de 23 de Novembro de 1953, os operadores de radar do Comando de Defesa Aérea detectaram a aproximação de um estranho objecto, em grande velocidade, nas imediações do Lago Superior, fronteira com o Canadá. Tentativas de entrar em contacto com os ocupantes do objecto não obtiveram resposta.
Imediatamente descolou um caça a jacto F-89 da Base Aérea de Kinross, com a missão de interceptar o objecto. O avião era pilotado por Felix Eugene Moncla (1926-1953), tendo como operador de radar, o segundo-tenente Robert L. Wilson. Logo após a descolagem, o radar operado pelo tenente Wilson apresentou problemas, de modo que ele teve alguma dificuldade para localizar o ponto exacto onde encontrava-se o objecto voador não identificado. Os tripulantes tiveram de valer-se então de dados transmitidos pela equipa em terra, a partir de observações feitas com o radar de solo.
Então Moncla transmitiu uma mensagem à base, informando que haviam conseguido estabelecer contacto visual com o objecto, que era provido de luzes. Para o pessoal em terra, responsável pela leitura dos dados de radar, o jacto era visível na forma de um ponto luminoso no monitor do equipamento, bem como o ovni. Puderam observar que os dois pontos luminosos (representando o jacto e o ovni), foram aproximando-se cada vez mais. Repentinamente, para espanto do pessoal em terra, os dois pontos simplesmente fundiram num só. Num primeiro momento pensou-se que Moncla havia voado acima ou abaixo do ovni. Contudo, apenas um ponto luminoso continuou visível, acelerando cada vez mais. Ficava evidente que o caça a jacto havia chocado contra o ovni, ou talvez sido capturado em voo por este. Imediatamente foram feitas tentativas de contactar Moncla ou Wilson, mas estes jamais voltaram a responder. O ponto luminoso restante, ainda visível pelo radar, simplesmente acelerou e saiu do alcance do radar.
Teve início uma operação de busca e salvamento na região onde o F-89 havia desaparecido. Equipas foram colocadas em terra e sobre as águas do Lago Superior. Mas nenhum destroço do avião e nem seus dois tripulantes, vivos ou mortos, foram localizados.
Um piloto de outro jacto F-89, voando na região informaria mais tarde, ter tido a impressão de ouvir alguma transmissão de Moncla cerca de 40 minutos após seu desaparecimento.
Nos dias que se seguiram ao misterioso desaparecimento de Moncla e Wilson, a USAF enviou um representante às suas famílias para dar os pêsames em nome do governo norte-americano. O representante enviado à casa da mãe de Moncla lhe disse que infelizmente não haveria como lhe ser entregue o corpo de seu filho, pois o F-89 caíra no Lago Superior e até ao momento não fora encontrado. Entretanto, a USAF parece ter feito alguma confusão, pois poucos dias depois um segundo representante foi enviado à casa da mãe de Moncla. Este lhe disse que não haveria como sepultar seu filho porque o F-89 explodira a grande altitude, não tendo sido possível resgatar os restos mortais dos dois tripulantes.
Mesmo não tendo encontrado nenhum destroço do jacto de Moncla no Lago Superior ou em terra, a USAF divulgou, num primeiro momento, que o F-89 havia colidido contra uma aeronave da Real Força Aérea Canadiana, que invadira o espaço aéreo norte-americano por engano. Contudo, o governo canadiano negou que algum de seus aviões tenha entrado em território norte-americano por engano ou colidido contra algum outro avião, fosse americano ou canadiano. Um avião comercial canadiano estava em voo na área do acidente, na noite de 23 de Novembro e a USAF prendeu-se, por algum tempo, à versão de que este avião é que fora captado pelo radar. Contudo, o piloto daquele voo, Gerald Fosberg, negou que tivesse no ar no horário em que o F-89 havia descolado.
A USAF então mudou sua versão, afirmando que Moncla pode ter tido algum tipo de vertigem, perdendo o controle do jacto, que veio a cair. Contudo, surgiu a hipótese de que o tenente Wilson poderia ter assumido o controle do avião, no caso de Moncla ter desmaiado. Foi divulgado então que um problema de pressurização na aeronave poderia ter acarretado inconsciência em ambos os tripulantes.
Em 1968 alguns destroços teriam sido encontrados nas imediações da costa oriental do Lago Superior, sendo atribuídos ao F-89 de Moncla e Wilson. Contudo, até mesmo a informação de que os destroços foram realmente encontrados nunca foi devidamente confirmada. Em Agosto de 2006, surgiu a história de que uma companhia de mergulho havia encontrado finalmente, o F-89 a grande profundidade, sob as águas do Lago Superior. Contudo, quando jornalistas e ufólogos tentaram conseguir informações mais detalhadas do caso, ficou evidente que a história da descoberta do jacto não era verdadeira. Até a actualidade, nenhum destroço ou restos mortais dos pilotos foram encontrados, não tendo sido possível também determinar com segurança o que aconteceu na noite de 23 de Novembro de 1953.
O desaparecimento de Frederick Valentich!
No dia 21 de Outubro de 1978, Frederick Valentich, um jovem piloto de 20 anos, desapareceu em circunstâncias inexplicadas enquanto pilotava um Cessna 182L sobre o Estreito de Bass para a Ilha King, na Austrália.
Antes do seu desaparecimento, Valentich relatou via rádio que havia encontrado uma aeronave não identificada que voava em alta velocidade perigosamente próxima de seu Cessna, e posteriormente pairou sobre a aeronave.
O alerta de busca e salvamento foi dado no mesmo minuto do desaparecimento. Uma busca no mar foi realizada com dois P-3 Orion da RAAF, num período de sete dias, mas nenhum rasto de Valentich ou sua aeronave foram jamais encontrados, e a investigação do Departamento de Transporte concluiu que a razão para o desaparecimento não podia ser determinado. O caso chamou a atenção da imprensa e dos peritos da ovnilogia.
Dois casos aéreos inexplicáveis!
No dia 24 de Novembro de 1988, um acidente terrível ocorreu na cidade de Cabo Rojo, no Porto Rico, quando dois caças F-14 norte-americanos desaparecerem durante a perseguição a um enorme ovni em forma triangular. Os aviões estavam seguindo o objecto, quando de repente o ovni parou e "engoliu" os dois F-14. Depois de capturar as duas aeronaves, o ovni supostamente alterou a sua forma para um triângulo menos angular e dividiu-se em dois objectos menores. Esses dois objectos desapareceram velozmente. Surgiram rumores de que o encontro foi registado pelos radares de Porto Rico, mas nenhuma prova foi apresentada.
Muito semelhante ao caso Cabo Rojo, o caso San Germán ocorreu no dia 16 de Novembro de 1988, quando um enorme ovni de cor amarela apareceu sobre a cidade de San Germán e desapareceu com dois aviões. O barulho individual de cada avião desaparecia à medida que eles sumiam. Depois do desaparecimento dos dois caças, relatou-se que dois pequenos ovnis luminosos saíram do objecto maior e desapareceram velozmente.

Na maioria das vezes, a observação desses estranhos fenómenos não constitui perigo; mas existem relatos de que alguns aviões terão tido dificuldades nos seus encontros, ou mesmo ter sido abatidos. Os governos mundiais afirmam que os acidentes aéreos decorrentes desses encontros com ovnis são apenas falhas mecânicas, técnicas ou erro dos pilotos. Mas há relatos que mencionam queda de aviões de forma misteriosa, após encontro com esses fenómenos não identificados.
Os célebres Foo Fighters!
Durante a Segunda Guerra Mundial, foram avistados pelos pilotos aliados, várias esferas luminosas alaranjadas que perseguiam ou acompanhavam os aviões. Ao avistá-las, os aliados atribuíam esses objectos voadores aos alemães, julgando tratar-se de uma nova arma secreta.

Terminada a guerra, os aliados descobriram que afinal, esses
objectos voadores não eram alemães, visto que os incomodava.
O alto comando da Luftwaffe criou em 1944 a Base Especial nº 13, um projecto secreto de investigação, que ocultava-se sob o nome de Operação Uranus. A missão deste projecto era recolher, avaliar e estudar os relatórios de observações dos pilotos alemães sobre estranhos objectos voadores. A criação deste projecto de investigação secreta pelo alto comando alemão veio a provar que os Foo Fighters eram um mistério para os nazis, que os atribuíam aos aliados.
Um dos primeiros relatórios norte-americanos sobre o fenómeno data de Outubro de 1943, quando os B-17 (fortalezas-voadoras) estavam a voar sobre Schweinfurt, na Alemanha, com a missão de bombardear cidades alemãs.

Durante a missão, os pilotos dos bombardeiros avistaram dúzias de discos pequenos e prateados, com cerca de 2,5 cm de espessura e 10 cm de diâmetro. Um dos tripulantes de uma aeronave viu um dos discos atingir a cauda de um dos aviões, mas não provocou nenhum efeito na aeronave.
Foram criadas várias teorias para o fenómeno:
- Poderia ter sido uma descarga eléctrica das asas.
- Outra teoria supõe que as esferas avistadas pelos pilotos eram raios globulares.
Raios Globulares:
Um raio ou relâmpago globular consiste numa descarga eléctrica luminosa em forma circular. O fenómeno ainda não foi totalmente explicado pela ciência, mas sabe-se que a descarga tem origem na atmosfera, eventualmente desprendendo-se de uma nuvem, atingindo depois o solo e desaparecendo em poucos instantes.

O fenómeno pode interferir nas emissões de rádio, deixando rastos por onde passa. O seu aparecimento já causou nas vítimas, queimaduras, paralisias ou até mesmo a morte. Existem relatos em cidades do interior em que as pessoas afirmam ter visto um globo de fogo nas ruas.
Fogo de São Telmo:
O fogo-de-santelmo (ou fogo de São Telmo ou ainda fogo de Santo Elmo) consiste numa descarga electroluminescente provocada pela ionização do ar num forte campo eléctrico provocado pelas descargas eléctricas. Mesmo sendo chamado de fogo, é na realidade um tipo de plasma provocado por uma enorme diferença de potencial atmosférica.

O fogo-de-santelmo deve o seu nome a São Pedro Gonçalves Telmo ou a Santo Erasmo (também conhecido como Santo Elmo ou São Telmo), santos padroeiros dos marinheiros, mareantes e barqueiros, que haviam observado o fenómeno desde a Antiguidade, e acreditavam que a sua aparição era um sinal propício e que acalmava a tempestade.

Fisicamente, é um resplendor brilhante branco-azulado que, em algumas circunstâncias,
tem aspecto de fogo de faísca dupla ou tripla, que surge de estruturas altas e pontiagudas
como mastros, cruzes de igreja e chaminés.

O fogo-de-santelmo é observado com frequência nos mastros dos
barcos durante as tormentas eléctricas no mar, alterando a bússola,
para desassossego da tripulação. Também ocorre em aviões.

O fogo-de-santelmo aparece entre as pontas dos
cornos dos bovinos durante as tormentas eléctricas,
e em objectos afiados no meio de um tornado.
Encontros Imediatos entre Aviões e OVNIS!
Caso Mantell!
Na manhã de 7 de Janeiro de 1948, comandados pelo capitão Thomas F. Mantell, quatro aviões de combate tipo F-51D Mustang regressavam de um voo de exercício na Base Aérea de Godman, em Fort Knox (E.U.A.). Nesse momento, o controlador de rádio da torre notificou-os que um objecto não identificado tinha sido avistado no céu, entre as nuvens. Acelerando, os caças saíram em perseguição ao ovni. Um dos caças, com menos combustível, recebeu autorização para aterrar. Os outros dois pilotos acompanharam Mantell na interceptação do objecto. Mais tarde, os pilotos relataram que viram um objecto, mas descreveram-no como tão pequeno e indistinto que não puderam identificá-lo.

Apenas um dos companheiros de Mantell, tenente Albert Clemmons, tinha uma máscara de oxigénio. Clemmons e o outro piloto, tenente Hammond, abandonaram a perseguição a 6900 metros de altitude, devido ao esgotamento do oxigénio. Mantell continuou a subir, entretanto. A torre de controle ouviu-o dizer excitado: "Estou chegando perto dele". Depois, silêncio. Eram 15h 15m, quando Mantell transmitiu pela última vez. Uma hora depois, encontraram o seu avião despedaçado, e seu corpo decapitado. O relógio de Mantell parara às 15h 18m.
A explicação do planeta Vénus!
O Caso Mantell foi rapidamente investigado pelo Projecto Sign, o novo grupo de pesquisa da Força Aérea dos Estados Unidos que havia sido criado para estudar casos envolvendo ovnis. Apesar da equipa do Projeto Sign nunca ter chegado a uma conclusão, outros investigadores da Força Aérea sugeriram que Mantell havia observado o planeta Vénus, e acreditando erradamente que poderia se aproximar para dar uma olhada, acabou por morreu por falta de oxigénio em altitude elevada.

Entretanto, esta conclusão foi logo descartada, porque embora Vénus estivesse na mesma posição do ovni, os astrónomos do Projecto Sign, estabeleceram que o planeta estaria quase invisível para observadores àquela hora do dia. A causa da queda de Mantell permanece oficialmente listada como indeterminada pela Força Aérea.
A explicação do balão Skyhook
O Dr. Joseph Allen Hynek, um professor de astronomia e um consultor científico do Projecto Sign, sugeriu que Mantell tinha confundido um balão meteorológico Skyhook da Marinha americana.

De facto, essa explicação é bem plausível: os balões eram um projecto secreto da Marinha à época, continham alumínio, e tinham cerca de 30 metros de diâmetro, o que é consistente com a descrição de Mantell de um largo objecto metálico.

Uma vez que os balões Skyhook eram secretos naquele tempo, nem Mantell nem os outros observadores na torre de tráfego aéreo estariam aptos a identificar o ovni como um balão Skyhook. Além do mais, pesquisas posteriores do Project Sign e cépticos, mostrariam que diversos balões Skyhook haviam sido lançados em 7 de Janeiro de 1948, em Clinton County, Ohio, aproximadamente 150 km a nordeste de Fort Knox. O céptico Philip Klass argumentou que os ventos do dia teriam soprado o balão para perto da área onde Mantell caiu.

Caso Félix Moncla!
Na noite de 23 de Novembro de 1953, os operadores de radar do Comando de Defesa Aérea detectaram a aproximação de um estranho objecto, em grande velocidade, nas imediações do Lago Superior, fronteira com o Canadá. Tentativas de entrar em contacto com os ocupantes do objecto não obtiveram resposta.

Imediatamente descolou um caça a jacto F-89 da Base Aérea de Kinross, com a missão de interceptar o objecto. O avião era pilotado por Felix Eugene Moncla (1926-1953), tendo como operador de radar, o segundo-tenente Robert L. Wilson. Logo após a descolagem, o radar operado pelo tenente Wilson apresentou problemas, de modo que ele teve alguma dificuldade para localizar o ponto exacto onde encontrava-se o objecto voador não identificado. Os tripulantes tiveram de valer-se então de dados transmitidos pela equipa em terra, a partir de observações feitas com o radar de solo.

Então Moncla transmitiu uma mensagem à base, informando que haviam conseguido estabelecer contacto visual com o objecto, que era provido de luzes. Para o pessoal em terra, responsável pela leitura dos dados de radar, o jacto era visível na forma de um ponto luminoso no monitor do equipamento, bem como o ovni. Puderam observar que os dois pontos luminosos (representando o jacto e o ovni), foram aproximando-se cada vez mais. Repentinamente, para espanto do pessoal em terra, os dois pontos simplesmente fundiram num só. Num primeiro momento pensou-se que Moncla havia voado acima ou abaixo do ovni. Contudo, apenas um ponto luminoso continuou visível, acelerando cada vez mais. Ficava evidente que o caça a jacto havia chocado contra o ovni, ou talvez sido capturado em voo por este. Imediatamente foram feitas tentativas de contactar Moncla ou Wilson, mas estes jamais voltaram a responder. O ponto luminoso restante, ainda visível pelo radar, simplesmente acelerou e saiu do alcance do radar.
Teve início uma operação de busca e salvamento na região onde o F-89 havia desaparecido. Equipas foram colocadas em terra e sobre as águas do Lago Superior. Mas nenhum destroço do avião e nem seus dois tripulantes, vivos ou mortos, foram localizados.
Um piloto de outro jacto F-89, voando na região informaria mais tarde, ter tido a impressão de ouvir alguma transmissão de Moncla cerca de 40 minutos após seu desaparecimento.
Nos dias que se seguiram ao misterioso desaparecimento de Moncla e Wilson, a USAF enviou um representante às suas famílias para dar os pêsames em nome do governo norte-americano. O representante enviado à casa da mãe de Moncla lhe disse que infelizmente não haveria como lhe ser entregue o corpo de seu filho, pois o F-89 caíra no Lago Superior e até ao momento não fora encontrado. Entretanto, a USAF parece ter feito alguma confusão, pois poucos dias depois um segundo representante foi enviado à casa da mãe de Moncla. Este lhe disse que não haveria como sepultar seu filho porque o F-89 explodira a grande altitude, não tendo sido possível resgatar os restos mortais dos dois tripulantes.
Mesmo não tendo encontrado nenhum destroço do jacto de Moncla no Lago Superior ou em terra, a USAF divulgou, num primeiro momento, que o F-89 havia colidido contra uma aeronave da Real Força Aérea Canadiana, que invadira o espaço aéreo norte-americano por engano. Contudo, o governo canadiano negou que algum de seus aviões tenha entrado em território norte-americano por engano ou colidido contra algum outro avião, fosse americano ou canadiano. Um avião comercial canadiano estava em voo na área do acidente, na noite de 23 de Novembro e a USAF prendeu-se, por algum tempo, à versão de que este avião é que fora captado pelo radar. Contudo, o piloto daquele voo, Gerald Fosberg, negou que tivesse no ar no horário em que o F-89 havia descolado.
A USAF então mudou sua versão, afirmando que Moncla pode ter tido algum tipo de vertigem, perdendo o controle do jacto, que veio a cair. Contudo, surgiu a hipótese de que o tenente Wilson poderia ter assumido o controle do avião, no caso de Moncla ter desmaiado. Foi divulgado então que um problema de pressurização na aeronave poderia ter acarretado inconsciência em ambos os tripulantes.
Em 1968 alguns destroços teriam sido encontrados nas imediações da costa oriental do Lago Superior, sendo atribuídos ao F-89 de Moncla e Wilson. Contudo, até mesmo a informação de que os destroços foram realmente encontrados nunca foi devidamente confirmada. Em Agosto de 2006, surgiu a história de que uma companhia de mergulho havia encontrado finalmente, o F-89 a grande profundidade, sob as águas do Lago Superior. Contudo, quando jornalistas e ufólogos tentaram conseguir informações mais detalhadas do caso, ficou evidente que a história da descoberta do jacto não era verdadeira. Até a actualidade, nenhum destroço ou restos mortais dos pilotos foram encontrados, não tendo sido possível também determinar com segurança o que aconteceu na noite de 23 de Novembro de 1953.
O desaparecimento de Frederick Valentich!
No dia 21 de Outubro de 1978, Frederick Valentich, um jovem piloto de 20 anos, desapareceu em circunstâncias inexplicadas enquanto pilotava um Cessna 182L sobre o Estreito de Bass para a Ilha King, na Austrália.

Antes do seu desaparecimento, Valentich relatou via rádio que havia encontrado uma aeronave não identificada que voava em alta velocidade perigosamente próxima de seu Cessna, e posteriormente pairou sobre a aeronave.

O alerta de busca e salvamento foi dado no mesmo minuto do desaparecimento. Uma busca no mar foi realizada com dois P-3 Orion da RAAF, num período de sete dias, mas nenhum rasto de Valentich ou sua aeronave foram jamais encontrados, e a investigação do Departamento de Transporte concluiu que a razão para o desaparecimento não podia ser determinado. O caso chamou a atenção da imprensa e dos peritos da ovnilogia.
Dois casos aéreos inexplicáveis!
No dia 24 de Novembro de 1988, um acidente terrível ocorreu na cidade de Cabo Rojo, no Porto Rico, quando dois caças F-14 norte-americanos desaparecerem durante a perseguição a um enorme ovni em forma triangular. Os aviões estavam seguindo o objecto, quando de repente o ovni parou e "engoliu" os dois F-14. Depois de capturar as duas aeronaves, o ovni supostamente alterou a sua forma para um triângulo menos angular e dividiu-se em dois objectos menores. Esses dois objectos desapareceram velozmente. Surgiram rumores de que o encontro foi registado pelos radares de Porto Rico, mas nenhuma prova foi apresentada.

Muito semelhante ao caso Cabo Rojo, o caso San Germán ocorreu no dia 16 de Novembro de 1988, quando um enorme ovni de cor amarela apareceu sobre a cidade de San Germán e desapareceu com dois aviões. O barulho individual de cada avião desaparecia à medida que eles sumiam. Depois do desaparecimento dos dois caças, relatou-se que dois pequenos ovnis luminosos saíram do objecto maior e desapareceram velozmente.

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