Pesos e refegos

Luana

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Bochechas gordas, queixo duplo, pulsos que parecem ter pulseiras, pregas nas coxas. Um bebé assim é um gosto. Cheio de refegos. A fazer lembrar um pequeno lutador de sumo, o boneco da Michelin. O orgulho de qualquer avó. Mas poucos nascem com este ar de anúncio de tv e as preocupações com a engorda do bebé começam bem cedo.

É normal surgirem dúvidas como: será que está a crescer bem? A ser bem alimentado? Nos primeiros dias, os bebés perdem cerca de 10 por cento do peso, recuperando habitualmente o peso da nascença até aos 15 dias de vida. A partir daí aumentam, pelo menos, 500 gramas por mês.

Se tudo decorrer dentro da normalidade, as indicações são para pesar o bebé na primeira consulta (por volta dos sete dias de vida), com um mês e, depois, aos dois, quatro, seis, nove e 12 meses. Pesagens a mais só confundem. É que um casaco a mais ou a menos pode fazer diferença na balança e, logo, na cabeça dos pais.

Olhar para o bebé, conhecer o bebé são as melhores formas de saber se está a crescer bem. Os refegos são bons medidores de um crescimento saudável, mas nem todos os ganham com a mesma opulência. Cada um tem o seu ritmo de crescimento. Mais importante é que o bebé esteja esperto e não prostrado, que mame oito a 12 vezes por dia, e que faça vários chichis durante o dia (cerca de seis). Todos estes são indicadores de que está a comer em quantidade suficiente.

Os bebés alimentados com leite artificial têm tendência a engordar mais do que os alimentados com leite materno. As imagens do bebé rechonchudo de anúncio de televisão são precisamente do tempo em que dar de mamar estava fora de moda e o leite de lata era rei e senhor. Agora, sabe-se melhor do que nunca que dar de mamar não deve ser uma questão de moda, mas de saúde. E isso é mais importante que qualquer refego.
 
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