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RoterTeufel
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Bruxelas: Retaliação contra programa nuclear
Petróleo do Irão na mira da UE
Dois dias após o ataque à embaixada britânica no Irão, a União Europeia (UE) aprovou ontem sanções mais duras contra o regime de Teerão e planeia um embargo às importações de petróleo iraniano para o espaço europeu se a república islâmica não suspender o seu programa nuclear.
As novas sanções visam os sectores energético, financeiro e de transportes, devendo entrar em vigor até final de Janeiro de 2012. À margem dos debates sobre o ataque ao petróleo, a UE acrescentou 180 nomes à lista negra de responsáveis do nuclear iraniano com os bens congelados e a liberdade de viajar restringida.
A UE quer cortar gradualmente as importações de crude do Irão, mas há riscos, pois países em crise, como a Grécia, reforçaram recentemente importações daquele país devido a facilidades de crédito. "Não podemos falar ainda de acordo quanto a um embargo", reconheceu William Hague, chefe da diplomacia britânica. Antes, é preciso calcular o impacto económico na UE e encontrar fornecedores alternativos, esclareceu.
PORTUGAL PEDE EXPLICAÇÕES A EMBAIXADOR
Com um dia de atraso em relação a boa parte dos parceiros europeus, o Governo português chamou ontem o embaixador do Irão em Lisboa para lhe comunicar que Portugal considera "inaceitável" o ataque à embaixada do Reino Unido em Teerão. "Do ponto de vista do Governo português, assaltar embaixadas ou sequestrar diplomatas não é uma prática apropriada ou aceitável", afirmou Paulo Portas, em Bruxelas, à margem da cimeira dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia.
C.da Manha
Petróleo do Irão na mira da UE
Dois dias após o ataque à embaixada britânica no Irão, a União Europeia (UE) aprovou ontem sanções mais duras contra o regime de Teerão e planeia um embargo às importações de petróleo iraniano para o espaço europeu se a república islâmica não suspender o seu programa nuclear.
As novas sanções visam os sectores energético, financeiro e de transportes, devendo entrar em vigor até final de Janeiro de 2012. À margem dos debates sobre o ataque ao petróleo, a UE acrescentou 180 nomes à lista negra de responsáveis do nuclear iraniano com os bens congelados e a liberdade de viajar restringida.
A UE quer cortar gradualmente as importações de crude do Irão, mas há riscos, pois países em crise, como a Grécia, reforçaram recentemente importações daquele país devido a facilidades de crédito. "Não podemos falar ainda de acordo quanto a um embargo", reconheceu William Hague, chefe da diplomacia britânica. Antes, é preciso calcular o impacto económico na UE e encontrar fornecedores alternativos, esclareceu.
PORTUGAL PEDE EXPLICAÇÕES A EMBAIXADOR
Com um dia de atraso em relação a boa parte dos parceiros europeus, o Governo português chamou ontem o embaixador do Irão em Lisboa para lhe comunicar que Portugal considera "inaceitável" o ataque à embaixada do Reino Unido em Teerão. "Do ponto de vista do Governo português, assaltar embaixadas ou sequestrar diplomatas não é uma prática apropriada ou aceitável", afirmou Paulo Portas, em Bruxelas, à margem da cimeira dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia.
C.da Manha