Informação Pfizer está a desenvolver comprimido para a perda de peso

Lordelo

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Hoje em dia, múltiplos antidiabéticos, como o Ozempic e o Wegovy, são utilizados para emagrecer. Todos os disponíveis são administrados através de injeções semanais e associados a diferentes efeitos secundários. Tendo isto em conta, a Pfizer, empresa farmacêutica multinacional, anunciou que está a desenvolver (e irá testar em breve) um novo medicamento para a perda de peso, chamado danuglipron.






Trata-se de um medicamento experimental, tomado como um comprimido, ou seja, por via oral, e que não está atualmente aprovado para utilização pelas autoridades de saúde de nenhum país.


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Para acelerar o processo de aprovação, estão a ser planeados novos ensaios clínicos para o segundo semestre de 2024, uma forma de tentar "avaliar doses múltiplas da formulação que, segundo esperam, servirão de base para os estudos de autorização de registo", explica a ABC News.


De acordo com Mikael Dolsten, um médico e o diretor científico e presidente do departamento de Investigação e Desenvolvimento da Pfizer, citado no meio de comunicação, "a empresa tem três candidatos clínicos e vários pré-clínicos" de medicamentos para a obesidade.


Entre as opções, o mais avançado, o danuglipron, "demonstrou uma boa eficácia numa formulação de duas vezes por dia, e acreditamos que uma formulação de uma vez por dia tem o potencial de ter um perfil competitivo no espaço do GLP-1 oral", explica.





Caso não saiba, a empresa anunciou, no ano passado, a vontade de desenvolver uma nova versão deste novo medicamento. Isto porque a primeira envolvia a toma duas vezes por dia e a maioria dos participantes dos ensaios clínicos tinha desisto devido a altas taxas de efeitos secundários.


Para além disto, a empresa revelou que no estudo mais recente os participantes, adultos saudáveis com uma idade igual ou superior a 18 anos, mostraram suportar apenas uma dose diária, algo consistente com estudos anteriores sobre o medicamento. Mais especificamente, até agora, não foram observadas elevações das enzimas hepáticas entre os mais de 1.400 participantes do estudo.

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