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Um voo da JetBlue que ia levantar voo de Curaçau rumo a Nova Iorque, nos EUA, teve de interromper a partida, para evitar uma colisão com um avião-tanque da Força Aérea norte-americana.
"Quase que íamos tendo uma colisão no ar", terá dito o piloto do aparelho que teve de interromper o seu voo após sair daquela ilha no mar das Caraíbas, ao largo da costa da Venezuela, na América do Sul.
O incidente envolveu o voo 1112 da JetBlue, na sexta-feira, e aconteceu no momento em que as Forças Armadas dos EUA intensificam a sua campanha contra o tráfico de drogas nas Caraíbas e tentam aumentar a pressão sobre o governo da Venezuela.
Derek Dombrowski, porta-voz da JetBlue, confirmou, este domingo, o sucedido, referindo que "reportámos este incidente às autoridades federais e participaremos em qualquer investigação".
"Os membros da nossa tripulação são treinados nos procedimentos adequados para várias situações de voo e agradecemos à nossa tripulação por reportar prontamente esta situação à nossa equipa de liderança", acrescentou.
Este é mais um incidente que vem marcar o aumento de tensões entre os dois países após meses de presença militar dos EUA nas Caraíbas, ostensivamente para combater o tráfico de droga, algo que Washington atribui a Maduro, uma alegação que o Presidente venezuelano nega.
Nicolás Maduro defende que o futuro dos Estados Unidos da América e da Venezuela deve ser de "respeito, amizade e cooperação" e pediu aos cidadãos norte-americanos que "impeçam a atuação de setores extremistas, supremacistas e belicistas".
IN:NM
