- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,473
- Gostos Recebidos
- 1
Pintores levam quadros à rua
JOÃO PEDRO CAMPOS
Cerca de 30 pintores tiveram a oportunidade de mostrar a sua obra em plena Baixa de Coimbra. A segunda edição da iniciativa "O ateliê vai à rua" não se deixou atemorizar pela chuva e expôs os quadros durante oito horas.
Nos vários expositores espalhados pelas ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz e pela Avenida Emídio Navarro (as três artérias mais movimentadas da Baixa conimbricense) vários pintores de todas as idades, novos e velhos (com muitas crianças incluídas na actividade), mostraram a sua arte à cidade, numa iniciativa promovida pelo Departamento da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra.
"A arte é um 'café do povo', e esta é uma óptima oportunidade para as pessoas virem descontrair da recessão financeira em que o país se encontra. Esta actividade devia ser mensal", desabafava Roberto Rama, um pintor brasileiro, natural da Bahia, que veio viver para Coimbra há mais de 20 anos. Habituado a exibir as suas pinturas na rua, Roberto não se queixa do negócio, considerando que "as pessoas vêem qualidade" naquilo que faz. As queixas do artista ficam para a política artística do país, onde, afirma, "cobram aos pintores para não pintarem". Roberto critica um país que "devia dar o exemplo, porque é o país dos poetas".
Entre os milhares de pessoas que pararam para ver as pinturas, encontrava-se Rui Nabeiro, fundador dos Cafés Delta. "Vim cá com a minha mulher fazer uma compra, e deparei-me com esta maravilha, que dá grande alegria à cidade", exclamou, confessando-se "muito entusiasmado com esta iniciativa maravilhosa". Rui Nabeiro afirmou ter sido uma surpresa encontrar os ateliês na rua, e admitiu levar mais algum tempo a percorrer os expositores da Baixa.
JN
JOÃO PEDRO CAMPOS
Cerca de 30 pintores tiveram a oportunidade de mostrar a sua obra em plena Baixa de Coimbra. A segunda edição da iniciativa "O ateliê vai à rua" não se deixou atemorizar pela chuva e expôs os quadros durante oito horas.
Nos vários expositores espalhados pelas ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz e pela Avenida Emídio Navarro (as três artérias mais movimentadas da Baixa conimbricense) vários pintores de todas as idades, novos e velhos (com muitas crianças incluídas na actividade), mostraram a sua arte à cidade, numa iniciativa promovida pelo Departamento da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra.
"A arte é um 'café do povo', e esta é uma óptima oportunidade para as pessoas virem descontrair da recessão financeira em que o país se encontra. Esta actividade devia ser mensal", desabafava Roberto Rama, um pintor brasileiro, natural da Bahia, que veio viver para Coimbra há mais de 20 anos. Habituado a exibir as suas pinturas na rua, Roberto não se queixa do negócio, considerando que "as pessoas vêem qualidade" naquilo que faz. As queixas do artista ficam para a política artística do país, onde, afirma, "cobram aos pintores para não pintarem". Roberto critica um país que "devia dar o exemplo, porque é o país dos poetas".
Entre os milhares de pessoas que pararam para ver as pinturas, encontrava-se Rui Nabeiro, fundador dos Cafés Delta. "Vim cá com a minha mulher fazer uma compra, e deparei-me com esta maravilha, que dá grande alegria à cidade", exclamou, confessando-se "muito entusiasmado com esta iniciativa maravilhosa". Rui Nabeiro afirmou ter sido uma surpresa encontrar os ateliês na rua, e admitiu levar mais algum tempo a percorrer os expositores da Baixa.
JN