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Planeta capaz de suportar vida fora do Sistema Solar

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Representação artística do que será um pôr-do-sol no planeta Gliese 667Cc © ESO/L. Calçada
[/h] Uma equipa internacional de astrónomos descobriu um planeta situado fora do nosso sistema solar que poderá reunir as condições necessárias para a existência de vida. O planeta, batizado Gliese 667Cc, orbita em redor de uma estrela anã vermelha e encontra-se a 22 anos-luz de distância da Terra.

De acordo com os especialistas da Universidade de Göttingen, na Alemanha, e da Universidade da Califórnia, nos EUA, o Gliese 667Cc está numa zona considerada "habitável" - nem demasiado próxima da estrela, o que o tornaria excessivamente seco, nem demasiado longínqua, o que o transformaria num planeta gelado.

Os cientistas calcularam que o planeta deverá receber 10% menos luz proveniente da sua estrela anã vermelha do que aquela que a Terra recebe do Sol, mas captará aproximadamente a mesma quantidade de energia que o planeta azul, o que significa que a água pode ser líquida e as temperaturas à superfície podem ser idênticas às que conhecemos.

A descoberta está já a ser descrita como o "Santo Graal" da astronomia, uma vez que há pelo menos duas décadas que os cientistas discutem a existência de planetas para lá do nosso sistema solar.

Gliese 667Cc está "no lugar certo"

Citado pelo jornal britânico The Telegraph, que adianta a notícia, Steven Vogt, astrónomo da Universidade da Califórnia, afirmou que "encontrar um planeta que orbita uma estrela a uma distância que não é nem demasiado próxima, o que causaria a perda total de água, nem demasiado afastada, o que o congelaria", é, de facto, "o Santo Graal da pesquisa na área dos exoplanetas".


"Está situado exatamente na zona habitável, não há dúvidas nem discussão a respeito disso. Não está no seu limite, está mesmo no lugar certo", salientou Vogt, que, junto com a sua equipa, analisou dados do Observatório Europeu do Sul (ESO) para concluir que estava em causa um planeta com uma massa cerca de quatro vezes e meia maior que a da Terra.

Guillem Anglada-Escudé, um dos seus colegas da Universidade de Göttingen, defendeu, por seu lado, que "com o advento de uma nova geração de instrumentos os investigadores terão possibilidade de analisar muitas estrelas anãs e procurar planetas semelhantes", abrindo-se os horizontes para a procura de vida num destes mundos.

Desde a descoberta do primeiro planeta localizado fora do sistema solar, em 1995, os astrónomos confirmaram a existência de mais de 760 exoplanetas, embora se acredite que, destes, apenas quatro se situam em zonas habitáveis.

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