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População do Brasil

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O Censo demográfico de 2010, contabilizou 190.732.694 habitantes. Esse número representa a quinta maior população do mundo, superada pelas populações da China, da Índia, dos Estados Unidos, e da Indonésia.

Em 2012 a população brasileira chegou a 193 milhões de habitantes, das quais 18% – aproximadamente um entre cinco – vivem nos dez municípios mais populosos. O total superou o de 2008 em 1,9 milhão.

Segundo as estimativas populacionais para os municípios em 2009:
- São Paulo continua sendo a cidade mais populosa do Brasil, com 11,04 milhões de habitantes;
- Seguida pelo Rio de Janeiro, com 6,19 milhões;
- Salvador, com 3 milhões;
- Brasilia, com 2,61 milhões;
- Fortaleza, com 2,51 milhões.

Na lista dos dez municípios mais populosos, há apenas uma novidade, em relação a 2008: a capital paraense, Belém, com 1,44 milhões de habitantes, ocupou a décima posição, deixada por Porto Alegre.


A relação das dez cidades mais populosas excluindo as capitais permanece inalterada:

- Com Garulhos, na Grande São Paulo, no topo da lista, com 1,3 milhão de habitantes;
- Seguida por Campinas (SP), com 1,06 milhão;
- São Gonçalo (RJ), com 991.000;
- Duque de Caxias, com 872.000;
- Nova Iguaçu, com 865.000.

Já entre as cidades com menor número de habitantes, destaca-se a paulista Borá, que com 837 habitantes, continua sendo o município menos populoso do país.


Outros destaques entre as menores cidades estão:

- A mineira Serra da Saudade, com 890 habitantes;
- A goiana Anhanguera, com 1018;
- A mato-grossense Araguainha, com 1115;
- A paulista Nova Castilho, com 1112.

A população brasileira está irregularmente distribuida no território, pois existem regiões densamente arborizadas e outras com baixa densidade demográfica:

- A população brasileira estabelece-se de forma concentrada na Região Sudeste, com 80.364.410 habitantes;
- O Nordeste abriga 53.081.950 habitantes;
- O Sul acolhe cerca de 27,3 milhões de habitantes.
As regiões menos povoadas são:
- Região Norte com 15.864.454 habitantes;
- O Centro-Oeste com pouco mais de 14 milhões de habitantes.
Somente o Estado de São Paulo concentra cerca de 41,2 milhões de habitantes, sendo superior ao contingente populacional das regiões Centro-Oeste e Norte juntas.

A população brasileira está distribuída por um extenso território com 8,5 milhões km2. Em virtude disso, a população relativa é modesta, com cerca de 22,4 hab/km2.


A variação nas taxas de natalidade e de mortalidade reflectiu no crescimento da população brasileira, que apresentou oscilações durante todo o século XX, com acentuada queda a partir de meados da década de 1980. O crescimento demográfico do país tem diminuído o ritmo, que era muito alto até a década de 1960. O recenseamento indicava:

- Em 1940, 41.236.315 habitantes;
- Em 1950, 51.944.397 habitantes;
- Em 1960, 70.191.370 habitantes;
- Em 1970, 93.139.037 habitantes;
- Em 1980, 119.002.706 habitantes;
- Em 1991, 146.825.475 habitantes;
- Em 2000, 169.799.170 habitantes.
As razões para uma diminuição do crescimento demográfico relacionam-se com a urbanização e industrialização e com incentivos à redução da natalidade (como a disseminação de anticoncepcionais). Embora a taxa de mortalidade no país tenha caído bastante desde a década de 1940, a queda na taxa de natalidade foi ainda menor. Essa situação foi resultado de uma redução gradual nas taxas de fecundidade.

A taxa de fecundidade é a estimativa do número médio de filhos (nascidos vivos) por mulher na sua idade fecunda (15-49 anos), em determinado momento.


Esse facto foi responsável pela queda das taxas de natalidade e consequentemente pela desaceleração do crescimento demográfico:

- A taxa de fecundidade caiu de 6,2%, em 1940, para 1,96% em 2009.
Além de ter menos filhos, as mulheres passaram a participar mais da vida económica do país. Os Estados de Roraima (3,3%) e o Rio Grande do Sul (1,6%), apresentam, respectivamente as maiores e menores taxas de fecundidade.

Composição Étnica do Brasil.


Os indígenas que foram os primeiros habitantes do Brasil, os negros trazidos como escravos e os brancos de origem europeia, formam os três grupos populacionais da população brasileira. A intensa miscigenação ou mestiçagem entre esses grupos originou os mulatos (brancos com negros); cafuzos (indígenas com negros) e caboclos ou mamelucos (indígenas com brancos).

No Brasil, a percentagem de habitantes brancos é de 54% distribuídos pelas seguintes regiões:
- 83% vivem na região Sul;
- 64% vivem na região Sudeste.

Os brancos são descendentes de imigrantes europeus, nomeadamente:

- Portugueses no século XVI;
- Italianos, alemães, eslavos, espanhóis, holandeses, etc.

Os negros descendentes de escravos africanos levados para o Brasil pelos portugueses, nos séculos XVI e XIX, representam:

- Cerca de 4 milhões de africanos durante estes séculos.
O grupo concentra-se maioritariamente na região Nordeste e Sudeste, aéreas onde se concentram as principais fazendas de cana de açúcar e café.

Os índios, habitantes locais, habitavam a região antes dos europeus chegarem e representavam aproximadamente 5 milhões de habitantes. Após séculos de intensa exploração, os índios foram quase exterminados. Actualmente, os índios concentram-se nas seguintes regiões:
- 170.000 índios na região Norte;
- 100.000 índios na região Centro-Oeste.
Existem outros 80.000 índios dispersos ao longo das regiões brasileiras.

Os mestiços, mistura das três principais raças brasileiras, deram origem a três variedades de miscigenação:
- Os mulatos (mistura de brancos com negros) representam 24% da população;
- Os caboclos (mistura de índios com brancos) representam 16% da população;
- Os cafuzos (mistura de índios com negros) representam 3% da população.
Normalmente os caboclos são encontrados no interior do Brasil; os cafuzos são encontrados especialmente, na Amazónia, na região Centro-Oeste e Nordeste.

Idiomas no Brasil.

A língua oficial do Brasil é o Português, que é falada por quase toda a população e é praticamente a única língua usada nos meios de comunicação social, negócios e fins administrativos. As exceções a isso são:

- Os municípios de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas, onde uma língua, o Nheengatu (língua indígena), tem o estatuto co-oficial com o português;
- Santa Maria de Jetibá, no Estado de Espírito Santo e Pomerode (Santa Catarina), onde o Alemão possui o estatuto de co-oficial com o português.
Também o Estado do Rio Grande do Sul, possui o Talian, como Património Linguístico aprovado oficialmente no Estado, enquanto o Estado do Espírito Santo possui em vigor desde Agosto de 2011 a Emenda Constitucional 11/2009, que inclui no artigo 182 da Constituição Estadual, a língua Pomerana, junto com a língua Alemã, como Patrimónios Culturais deste Estado.

O Brasil é o único país que fala português na América, tornando o idioma uma parte importante da identidade nacional brasileira e dando-lhe uma cultura nacional distinta da dos seus vizinhos falantes do espanhol. O Português do Brasil teve o seu próprio desenvolvimento, influenciado pelas línguas ameríndias e africanas. Como resultado, a língua é um pouco diferente, principalmente na fonologia, do idioma Português de Portugal e de outros países lusófonos.


As línguas minoritárias faladas no Brasil são constituídas por:

- 180 línguas indígenas, faladas em áreas remotas e diversas outras línguas são faladas por imigrantes e seus descendentes.
Há comunidades significativas de falantes do alemão (na maior parte o Hunsrückish, um dialecto alemão) e italiano (principalmente o Talian, de origem veneziana) no sul do país, os quais, são influenciados pelo idioma português.

Educação no Brasil.

Segundo dados do IBGE, em 2011, a taxa de literacia da população brasileira foi de 90,4%, significando que:

- 13 milhões de brasileiros são analfabetos (9,6% da população);
- O analfabetismo funcional atingiu 21,6% da população.
O analfabetismo é mais elevado no Nordeste, onde 19% da população é analfabeta.

Ainda segundo o PNAD, a percentagem de pessoas na escola em 2007, foi:

- 97% na faixa etária de 6 a 14 anos;
- 82,1% entre pessoas de 15 a 17 anos.
Enquanto o tempo médio total de estudo entre os que têm mais de 10 anos foi em média, de 6,9 anos.

No ensino superior começa com a graduação ou cursos sequenciais, que podem oferecer opções de especialização em diferentes carreiras académicas ou profissionais. Dependendo de escolha, os estudantes podem melhorar seus antecedentes educativos com cursos de pós-graduação. Para frequentar uma instituição de ensino superior, é obrigatório, pela Lei de Diretrizes e bases da Educação, concluir todos os níveis de ensino adequados às necessidades de todos os estudantes dos ensinos Infantil, Fundamental e Médio, desde que o aluno não seja portador de nenhuma deficiência física, mental, visual ou auditiva.


A escolaridade da população trabalhadora referente ao ano 2009:

- Em 2009, 43,1% da população que trabalha, tinha pelo menos o ensino médio completo, frente aos 33,6% em 2004.
- Em 2009, a população com ensino superior representavam 11,1% frente a 8,1% em 2004.
- Em 2009, as populações da região Sudeste, Sul e Centro-Oeste ultrapassaram 40% com ensino médio.

Embora a taxa de emprego tenha aumentado nos últimos anos, graças ao crescimento da economia, ainda existem milhões de brasileiros desempregados. A economia tem crescido, mas não o suficiente para gerar os empregos necessários no Brasil. A falta de uma boa formação educacional e qualificação profissional de qualidade também atrapalham a vida dos desempregados. Muitos têm optado pelo emprego informal (sem carteira registada), factor que não é positivo, pois estes trabalhadores ficam sem a garantia dos direitos trabalhistas. De 1995 a 2010, 40.000 trabalhadores foram encontrados trabalhando em condições de escravidão.


O défice habitacional é grande no Brasil. Existem milhões de famílias que não possuem condições habitacionais adequadas. Nas grandes e médias cidades é muito comum a presença de Favelas e Cortiços. Encontramos também pessoas morando nas ruas, debaixo de viadutos e pontes. Nestes locais, as pessoas possuem uma condição inadequada de vida, passando por muitas dificuldades. 15 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha da miséria, ou seja, com menos de R$ 70 por mês.


A esperança de vida ao nascer no Brasil, em 2010, era de 73,48 anos (73 anos, 5 meses e 24 dias), um incremento de 0,31 anos (3 meses e 22 dias) em relação a 2009 e de 3,03 anos (3 anos e 10 dias) sobre o indicador de 2000:
- A esperança de vida ao nascer para os homens era de 69,73 anos, e para as mulheres em 77,32 anos, uma diferença de 7,50 anos (7 anos, 7 meses e 2 dias).

A taxa de mortalidade infantil para o Brasil, em 2010, foi estimada em 21,64 por 1000 nascidos vivos, indicando redução de 28,03% ao longo da década.
 
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