Os portugueses são os terceiros na União Europeia que utilizam mais energias renováveis, dos que menos reclamam das compras que fazem e os que menos compram no estrangeiro. Quase 40 por cento vive em apartamentos, outros tantos em vivendas e 23 por cento em casas geminadas. Na sua maioria a habitação é própria (73 por cento). O perfil do consumidor em Portugal é traçado num inquérito do Eurostat divulgado hoje em Bruxelas sobre “Os Consumidores da Europa”.
Ainda que os portugueses sejam os sétimos nos 27 Estados-membros que menos gás natural consomem (6,8 por cento, quando a média da UE é de quase 40), compensam a sua pegada ecológica ao serem os terceiros que utilizam mais energias renováveis: 36,6 por cento – um valor apenas ultrapassado pela Estónia e Letónia, que ocupam o segundo e primeiro lugares, respectivamente. Contudo, ocupa o 11º lugar em termos de dependência das energias fósseis, com 19,3 por cento, e o sexto no consumo de energia eléctrica (37,1 por cento). É também o sétimo país mais exposto à poluição.
De acordo com o inquérito do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, apenas cinco por cento dos portugueses apresentou, no ano passado, uma queixa oficial contra um vendedor ou um fornecedor. Só a Bulgária é menos “queixosa”, estando a Letónia em situação de empate com Portugal. As percentagens mais elevadas foram observadas na Suécia (34 por cento) e Holanda (25), sendo a média comunitária de 16 por cento.
Entre as pessoas que apresentaram reclamações na UE a 27, mais de metade (51 por cento) manifestaram satisfação com a forma como a queixa foi tratada, valor em linha com aquele verificado entre os poucos portugueses que se queixaram, tendo 54 por cento dito que ficaram satisfeitos.
No que diz respeito a compras no estrangeiro, é o país que menos compra, numa situação de empate com a Bulgária (9 por cento). Das pessoas que responderam positivamente a esta questão, seis por cento comprou em férias, três por cento fez viagens com este objectivo específico, dois por cento optou pela Internet e nenhuma por email. Além disso, quando foi perguntado aos portugueses se estavam preparados para comprar noutra língua, apenas 29 por cento disse que sim. Os mais compradores são Luxemburgo, Suécia e Dinamarca, sendo que a média na UE é de 26 por cento.
Por último, sobre as casas, 38 por cento dos inquiridos disse viver num apartamento, 19 numa vivenda, e 23 numa vivenda geminada. Cerca de 73 por cento das casas são dos próprios, 11 por cento paga uma renda a preço de mercado, 8 a preço reduzido e 9 não paga nada. A dimensão mais comum (39 por cento) é ter quatro divisões. Isto reflecte-se no maior nível de endividamento de todos os Estados-membros, sendo que os portugueses gastam mais 5,7 por cento do que ganham e Lisboa é a quinta capital onde as pessoas têm mais dificuldade em chegar ao fim do mês. Por outro lado, apenas os húngaros são mais negativos que os portugueses sobre o comportamento da economia nos próximos 12 meses.
Ainda que os portugueses sejam os sétimos nos 27 Estados-membros que menos gás natural consomem (6,8 por cento, quando a média da UE é de quase 40), compensam a sua pegada ecológica ao serem os terceiros que utilizam mais energias renováveis: 36,6 por cento – um valor apenas ultrapassado pela Estónia e Letónia, que ocupam o segundo e primeiro lugares, respectivamente. Contudo, ocupa o 11º lugar em termos de dependência das energias fósseis, com 19,3 por cento, e o sexto no consumo de energia eléctrica (37,1 por cento). É também o sétimo país mais exposto à poluição.
De acordo com o inquérito do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, apenas cinco por cento dos portugueses apresentou, no ano passado, uma queixa oficial contra um vendedor ou um fornecedor. Só a Bulgária é menos “queixosa”, estando a Letónia em situação de empate com Portugal. As percentagens mais elevadas foram observadas na Suécia (34 por cento) e Holanda (25), sendo a média comunitária de 16 por cento.
Entre as pessoas que apresentaram reclamações na UE a 27, mais de metade (51 por cento) manifestaram satisfação com a forma como a queixa foi tratada, valor em linha com aquele verificado entre os poucos portugueses que se queixaram, tendo 54 por cento dito que ficaram satisfeitos.
No que diz respeito a compras no estrangeiro, é o país que menos compra, numa situação de empate com a Bulgária (9 por cento). Das pessoas que responderam positivamente a esta questão, seis por cento comprou em férias, três por cento fez viagens com este objectivo específico, dois por cento optou pela Internet e nenhuma por email. Além disso, quando foi perguntado aos portugueses se estavam preparados para comprar noutra língua, apenas 29 por cento disse que sim. Os mais compradores são Luxemburgo, Suécia e Dinamarca, sendo que a média na UE é de 26 por cento.
Por último, sobre as casas, 38 por cento dos inquiridos disse viver num apartamento, 19 numa vivenda, e 23 numa vivenda geminada. Cerca de 73 por cento das casas são dos próprios, 11 por cento paga uma renda a preço de mercado, 8 a preço reduzido e 9 não paga nada. A dimensão mais comum (39 por cento) é ter quatro divisões. Isto reflecte-se no maior nível de endividamento de todos os Estados-membros, sendo que os portugueses gastam mais 5,7 por cento do que ganham e Lisboa é a quinta capital onde as pessoas têm mais dificuldade em chegar ao fim do mês. Por outro lado, apenas os húngaros são mais negativos que os portugueses sobre o comportamento da economia nos próximos 12 meses.