migel
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 15,631
- Gostos Recebidos
- 0
Portugal sem sarampo, difteria e poliomielite
Sarampo, difteria e poliomielite estão eliminadas em Portugal, segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS), que considera «muitíssimo positiva» a evolução nas últimas décadas das doenças infantis (0-14 anos) para as quais existem registos e vacinas
javascript:ChangeNewsTab(1)javascript:ChangeNewsTab(3)
A subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, lembrou à Agência Lusa que na «era pré-vacinal» doenças como o sarampo e a papeira atingiam praticamente todas as crianças. Considera-se que uma doença está eliminada de um país ou região após três anos consecutivos sem registo de novos «casos indígenas» (locais).
O sarampo está eliminado em Portugal, assim como a poliomielite (nos 53 países da região europeia da Organização Mundial de Saúde e nos continentes americano e australiano) e a difteria (em toda a Europa Ocidental).
Actualmente, a poliomielite existe em «poucos» países da Ásia e África, pelo que Graça Freitas acredita que possa vir a ser erradicada em breve.
Entre as doenças de declaração obrigatória, apesar de não haver registos de casos de rubéola congénita entre 2003 e 2007, a DGS não a considera eliminada, uma vez que foram registados cinco novos casos de rubéola em 2007.
«Teoricamente, enquanto houver casos, a doença pode persistir, porque se corresponder a uma mulher grávida pode dar origem à rubéola congénita. Daí a necessidade de vigilância», explicou a responsável.
A rubéola congénita é uma infecção registada durante a gravidez pelo vírus que causa a rubéola e que pode originar um aborto, morte fetal ou anomalias congénitas, segundo a literatura médica. Também sem registos estão o tétano neonatal e o tétano.
Mas a doença nunca será considerada eliminada ou erradicada por ser provocada por transmissão entre o ambiente e as pessoas.
«Quando as doenças são transmitidas de uma pessoa para outra a cadeia pode ser interrompida através da vacinação», precisou Graça Freitas.
Entre 2003-2007, na lista das doenças de declaração obrigatória, o maior número de novos casos continua a corresponder à papeira. Nesses cinco anos houve um total de 841 registos e 140 em 2007.
Os últimos dados, referentes a 2007, indicam três novos casos de tuberculose das meninges e do sistema nervoso central e outros tantos de tuberculose disseminada em Portugal. Na lista de 2007 estão ainda 21 casos de tosse convulsa (162 entre 2003 e 2007), dois de doença por haemophilus influenzae tipo b (pode ser meningite, epiglotite e pneumonia), dois de hepatite B e cinco de doença meningocócica C (embora em alguns casos não tenha sido possível identificar o serogrupo).
Entre 2003 e 2007, o registo da doença meningocócica C foi de 151 novos casos. A vacina MenC foi introduzida no Programa Nacional de Vacinação em 2006. A única doença erradicada a nível mundial através da vacinação é a varíola, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou oficialmente eliminada em 1980.
Lusa / SOL
Sarampo, difteria e poliomielite estão eliminadas em Portugal, segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS), que considera «muitíssimo positiva» a evolução nas últimas décadas das doenças infantis (0-14 anos) para as quais existem registos e vacinas
javascript:ChangeNewsTab(1)javascript:ChangeNewsTab(3)
A subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, lembrou à Agência Lusa que na «era pré-vacinal» doenças como o sarampo e a papeira atingiam praticamente todas as crianças. Considera-se que uma doença está eliminada de um país ou região após três anos consecutivos sem registo de novos «casos indígenas» (locais).
O sarampo está eliminado em Portugal, assim como a poliomielite (nos 53 países da região europeia da Organização Mundial de Saúde e nos continentes americano e australiano) e a difteria (em toda a Europa Ocidental).
Actualmente, a poliomielite existe em «poucos» países da Ásia e África, pelo que Graça Freitas acredita que possa vir a ser erradicada em breve.
Entre as doenças de declaração obrigatória, apesar de não haver registos de casos de rubéola congénita entre 2003 e 2007, a DGS não a considera eliminada, uma vez que foram registados cinco novos casos de rubéola em 2007.
«Teoricamente, enquanto houver casos, a doença pode persistir, porque se corresponder a uma mulher grávida pode dar origem à rubéola congénita. Daí a necessidade de vigilância», explicou a responsável.
A rubéola congénita é uma infecção registada durante a gravidez pelo vírus que causa a rubéola e que pode originar um aborto, morte fetal ou anomalias congénitas, segundo a literatura médica. Também sem registos estão o tétano neonatal e o tétano.
Mas a doença nunca será considerada eliminada ou erradicada por ser provocada por transmissão entre o ambiente e as pessoas.
«Quando as doenças são transmitidas de uma pessoa para outra a cadeia pode ser interrompida através da vacinação», precisou Graça Freitas.
Entre 2003-2007, na lista das doenças de declaração obrigatória, o maior número de novos casos continua a corresponder à papeira. Nesses cinco anos houve um total de 841 registos e 140 em 2007.
Os últimos dados, referentes a 2007, indicam três novos casos de tuberculose das meninges e do sistema nervoso central e outros tantos de tuberculose disseminada em Portugal. Na lista de 2007 estão ainda 21 casos de tosse convulsa (162 entre 2003 e 2007), dois de doença por haemophilus influenzae tipo b (pode ser meningite, epiglotite e pneumonia), dois de hepatite B e cinco de doença meningocócica C (embora em alguns casos não tenha sido possível identificar o serogrupo).
Entre 2003 e 2007, o registo da doença meningocócica C foi de 151 novos casos. A vacina MenC foi introduzida no Programa Nacional de Vacinação em 2006. A única doença erradicada a nível mundial através da vacinação é a varíola, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou oficialmente eliminada em 1980.
Lusa / SOL