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Portugueses e chineses fora da corrida ao Banif

kokas

GF Ouro
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Não existem interessados nacionais ou chineses nas propostas de compra que terão de ser entregues hoje até às 20.00. Ações suspensas à espera de informação sobre processo de venda
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O Banif não conseguiu atrair o interesse de investidores portugueses e chineses na compra da participação de 60,5% do Estado. A corrida resume-se aos seis interessados europeus e americanos, três dos quais são conhecidos: os bancos espanhóis Santander e Popular e o fundo norte-americano Apollo. As propostas de compra terão de ser entregues hoje até às 20.00, sendo que até ao final do dia de ontem o Banif não tinha recebido qualquer proposta, apesar de estar confiante."Não há interessados portugueses ou chineses. Existem seis candidatos, europeus e americanos", afirmou fonte oficial da instituição liderada por Jorge Tomé ao Dinheiro Vivo. Deste modo, terão ficado de fora da corrida nomes como os da Fosun ou da Anbang, que chegaram à fase final da primeira tentativa de venda do Novo Banco, entretanto suspensa.No entanto, a mesma fonte garante que "estamos muito esperançosos e confiantes de que até às 20.00 de hoje surjam propostas de compra firmes e sérias".A TVI avançou ontem à noite que o Banif já teria recebido propostas de compra pela posição de 60,5% que o Estado detém no banco, correspondentes à injeção de 700 milhões de euros. Contudo, o Dinheiro Vivo apurou junto de fonte próxima do processo que até ao final do dia de ontem o Banif não tinha recebido qualquer proposta, mas que mantinha fortes expectativas de vir a recebê-la.Conforme o Dinheiro Vivo também apurou junto de outra fonte do setor financeiro, nem o Santander nem o Popular tinham formalizado qualquer interesse, deixando a decisão para hoje, prazo final para a entrega das propostas. A ideia é evitar possíveis fugas de informação, quanto a valores e modelos de compra.Certo é que o valor da venda deverá ser bastante inferior aos 700 milhões de euros que o Estado injetou na compra. Com a venda em contrarrelógio, o montante que constará nas candidaturas terá sido revisto em baixa pelos interessados e existe a possibilidade de o Estado estar disposto a negociar e a encaixar algumas perdas.Ao futuro comprador terá sido exigido o pagamento dos 125 milhões de euros que o banco ainda não devolveu ao Estado e de parte dos 700 milhões de euros que também foram injetados. Além destes últimos fundos públicos, o Banif recebeu um empréstimo de 400 milhões de euros em CoCos (obrigações que podem ser convertidas em capital), dos quais 275 milhões de euros já foram liquidados. A última tranche, de 125 milhões de euros, deveria ter sido paga em dezembro do ano passado, mas acabou por não ser.Ações suspensas em BolsaA menos de 24 horas de serem conhecidas as propostas de compra, a CMVM decidiu ontem suspender a negociação das ações do Banif na Bolsa de Lisboa. Em comunicado, o regulador deliberou a suspensão "até à prestação de informação relevante relativa ao processo de venda voluntária do mesmo". Fonte oficial do banco considerou ao Dinheiro Vivo tratar-se de "um processo normal, tendo em conta a recente especulação à volta do título e ao processo de venda" e revelou que a CMVM "não pediu informação adicional" ao Banif. Já fonte próxima do processo acrescentou que até ao final deste fim de semana terá de ser revelada essa informação relevante, necessária para levantar a suspensão dos títulos na Bolsa.


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