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Prémio BES Photo: Ministro da Cultura enaltece trabalho de galeristas, curadores e leiloeiros
Lisboa, 08 Abr (Lusa) - O ministro da Cultura enalteceu segunda-feira, à margem do anúncio do IV Prémio BES Photo, o trabalho de galeristas, curadores e leiloeiros que ajudam a superar o fosso entre os mundos das finanças e das artes.
José António Pinto Ribeiro observou que "existe um grande fosso entre o sector financeiro/empresarial e o mundo das artes porque o mundo dos negócios não compreende os criadores, acha-os caprichosos e instáveis", enquanto os artistas, por seu turno "não compreendem o mundo financeiro".
"Este fosso tem que ser colmatado por empreendedores como os galeristas, curadores e leiloeiras, que conseguem dar este passo e ser parceiros importantes entre os dois mundos", sustentou.
Em declarações à agência Lusa, o vencedor do Prémio, Miguel Soares, considerou que a conquista do galardão constitui "um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido e um incentivo para continuar".
O anúncio do vencedor do IV Prémio BES Photo, no valor de 25 mil euros, decorreu no Museu Colecção Berardo, no Centro Cultural de Belém, numa cerimónia que contou com a presença do ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, e do ministro da Economia, Manuel Pinho.
"Exponho o meu trabalho há vinte anos e este prémio é muito importante porque significa um reconhecimento", salientou o fotógrafo, que competiu com mais dois finalistas - Daniel Malhão e Eurico Lino do Vale - apurados entre 12 candidatos com obra consolidada.
Na cerimónia, o fotógrafo dedicou o prémio à mãe e felicitou os outros dois concorrrentes, que também se encontravam presentes no Museu, espaço que acolhe a exposição dos trabalhos inéditos dos finalistas do BES Photo até 04 de Maio.
Iniciativa do Banco Espírito Santo, este ano em parceria com o Museu Colecção Berardo, o prémio visa a divulgação da arte contemporânea suportada pela fotografia e já galardoou artistas como Helena Almeida, José Luís Neto e Daniel Blaufuks.
Miguel Soares concorreu com três séries de fotografias, uma delas intitulada "Planetas", que suscitam uma reflexão sobre o real e uma análise dos mecanismos que regulam e determinam a percepção.
Nascido em Braga, em 1970, Miguel Soares vive e trabalha em Lisboa e é, neste momento, Professor convidado da Universidade do Algarve, em Faro, leccionando a cadeira de Vídeo e Imagem Digital. Estudou fotografia na Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual e graduou-se em Design de Equipamento na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
O júri internacional de selecção do IV Prémio BES Photo foi constituído pela curadora Lorena Corral, François Hebel, director de "Encontro Culturais da Fotografia", Jurgen Bock, director da Escola de Arte Maumaus, José Bragança de Miranda, Professor da Universidade Nova de Lisboa, e Thomas Seelig, curador do Museu de Fotografia de Winterthur, na Suíça.
AG.
Lusa/Fim
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Lisboa, 08 Abr (Lusa) - O ministro da Cultura enalteceu segunda-feira, à margem do anúncio do IV Prémio BES Photo, o trabalho de galeristas, curadores e leiloeiros que ajudam a superar o fosso entre os mundos das finanças e das artes.
José António Pinto Ribeiro observou que "existe um grande fosso entre o sector financeiro/empresarial e o mundo das artes porque o mundo dos negócios não compreende os criadores, acha-os caprichosos e instáveis", enquanto os artistas, por seu turno "não compreendem o mundo financeiro".
"Este fosso tem que ser colmatado por empreendedores como os galeristas, curadores e leiloeiras, que conseguem dar este passo e ser parceiros importantes entre os dois mundos", sustentou.
Em declarações à agência Lusa, o vencedor do Prémio, Miguel Soares, considerou que a conquista do galardão constitui "um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido e um incentivo para continuar".
O anúncio do vencedor do IV Prémio BES Photo, no valor de 25 mil euros, decorreu no Museu Colecção Berardo, no Centro Cultural de Belém, numa cerimónia que contou com a presença do ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, e do ministro da Economia, Manuel Pinho.
"Exponho o meu trabalho há vinte anos e este prémio é muito importante porque significa um reconhecimento", salientou o fotógrafo, que competiu com mais dois finalistas - Daniel Malhão e Eurico Lino do Vale - apurados entre 12 candidatos com obra consolidada.
Na cerimónia, o fotógrafo dedicou o prémio à mãe e felicitou os outros dois concorrrentes, que também se encontravam presentes no Museu, espaço que acolhe a exposição dos trabalhos inéditos dos finalistas do BES Photo até 04 de Maio.
Iniciativa do Banco Espírito Santo, este ano em parceria com o Museu Colecção Berardo, o prémio visa a divulgação da arte contemporânea suportada pela fotografia e já galardoou artistas como Helena Almeida, José Luís Neto e Daniel Blaufuks.
Miguel Soares concorreu com três séries de fotografias, uma delas intitulada "Planetas", que suscitam uma reflexão sobre o real e uma análise dos mecanismos que regulam e determinam a percepção.
Nascido em Braga, em 1970, Miguel Soares vive e trabalha em Lisboa e é, neste momento, Professor convidado da Universidade do Algarve, em Faro, leccionando a cadeira de Vídeo e Imagem Digital. Estudou fotografia na Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual e graduou-se em Design de Equipamento na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
O júri internacional de selecção do IV Prémio BES Photo foi constituído pela curadora Lorena Corral, François Hebel, director de "Encontro Culturais da Fotografia", Jurgen Bock, director da Escola de Arte Maumaus, José Bragança de Miranda, Professor da Universidade Nova de Lisboa, e Thomas Seelig, curador do Museu de Fotografia de Winterthur, na Suíça.
AG.
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© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.