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Preso por ter cão - gordo
Um cidadão britânico de 62 anos pode vir a ter de cumprir pena de prisão efectiva por ofensas graves contra o seu cão. Uma das acusações é de ter deixado engordar demasiado o seu animal de estimação, que atingiu um peso superior em quinze quilos ao recomendado.
O réu já ouviu da boca das autoridades as acusações que pendem sobre a sua pessoa e sabe também que, se não pagar a multa a que deverá ser condenado - provavelmente de 5000 libras - poderá passar os próximos seis meses na cadeia.
Tudo começou quando com uma denúncia anónima feita aos funcionários do Departamento de Saúde e Bem-estar Animal de Brigthon and Hove, no passado mês de Dezembro de 2008.
Os funcionários deslocaram-se ao local indicado e depararam com um cão de raça border collie com cerca de cinco anos, de nome Taz, extremamente obeso, a viver num apartamento minúsculo e imundo de fezes do animal. Para além do peso a mais, as unhas do cão estavam muito grandes, o que indiciava pouco exercício. Nessa altura fizeram um primeiro aviso ao dono, Ronald West, para que levasse regularmente o animal a passear à rua, consultasse um veterinário para aferir do seu estado de saúde e mantivesse o apartamento limpo de fezes do cão. É que, para além da situação do animal, estaria em causa também a saúde e bem-estar dos vizinhos - de onde partiu a denúncia - para além da sua. Durante os meses seguintes nada aconteceu e, apesar da morada de West ter sido visitada repetidamente pelos mesmos funcionários e as recomendações terem sido reiteradas várias vezes, o proprietário ignorou repetidamente os avisos que lhe eram dirigidos.
Em Março deste ano, e já que nada acontecia, uma ordem judicial levou a que a polícia retirasse Taz ao dono, entregando-o a um canil público onde lhe foi feito um plano de dieta e exercício físico regular, até que o tribunal decidisse o que haveria de se fazer com o cão que, até ao momento, perdeu sete quilos.
Paralelamente, seguiu uma queixa para tribunal para que fosse apresentada uma acusação contra West, o que veio a acontecer recentemente.
Perante o tribunal, West considerou-se culpado das acusações, mas declarou que nada teria sido feito de forma intencional. Em sua defesa, o acusado argumentou que de facto durante o último Inverno não teria saído regularmente à rua com Taz, uma vez a sua saúde tinha estado debilitada e daí também não ter limpo devidamente o apartamento onde residia como cão. Também para justificar não sair à rua com o cão tantas vezes como seria desejável, argumentou ainda que a certa altura, enquanto o passeava, o seu cão teria sido atacado por um Rottweiler e que, deste então, teria algum receio em passeá-lo pela cidade. Disse ainda que nem sequer teria alimentado em excesso o animal, já que apenas lhe dava um lata de comida por dia, mas que reconhecia que tanto ele, como os amigos que o visitavam, davam regularmente alguns «mimos» ao seu cão.
Para além da multa pecuniária, ou mesmo de ter de passar pela prisão, Ronald West fica proibido de ter outro animal de companhia no seu apartamento por período a definir, enquanto Taz aguarda no canil a decisão sobre o seu futuro, sendo quase certo que seguirá para adopção!
animaisclix
Um cidadão britânico de 62 anos pode vir a ter de cumprir pena de prisão efectiva por ofensas graves contra o seu cão. Uma das acusações é de ter deixado engordar demasiado o seu animal de estimação, que atingiu um peso superior em quinze quilos ao recomendado.
O réu já ouviu da boca das autoridades as acusações que pendem sobre a sua pessoa e sabe também que, se não pagar a multa a que deverá ser condenado - provavelmente de 5000 libras - poderá passar os próximos seis meses na cadeia.
Tudo começou quando com uma denúncia anónima feita aos funcionários do Departamento de Saúde e Bem-estar Animal de Brigthon and Hove, no passado mês de Dezembro de 2008.
Os funcionários deslocaram-se ao local indicado e depararam com um cão de raça border collie com cerca de cinco anos, de nome Taz, extremamente obeso, a viver num apartamento minúsculo e imundo de fezes do animal. Para além do peso a mais, as unhas do cão estavam muito grandes, o que indiciava pouco exercício. Nessa altura fizeram um primeiro aviso ao dono, Ronald West, para que levasse regularmente o animal a passear à rua, consultasse um veterinário para aferir do seu estado de saúde e mantivesse o apartamento limpo de fezes do cão. É que, para além da situação do animal, estaria em causa também a saúde e bem-estar dos vizinhos - de onde partiu a denúncia - para além da sua. Durante os meses seguintes nada aconteceu e, apesar da morada de West ter sido visitada repetidamente pelos mesmos funcionários e as recomendações terem sido reiteradas várias vezes, o proprietário ignorou repetidamente os avisos que lhe eram dirigidos.
Em Março deste ano, e já que nada acontecia, uma ordem judicial levou a que a polícia retirasse Taz ao dono, entregando-o a um canil público onde lhe foi feito um plano de dieta e exercício físico regular, até que o tribunal decidisse o que haveria de se fazer com o cão que, até ao momento, perdeu sete quilos.
Paralelamente, seguiu uma queixa para tribunal para que fosse apresentada uma acusação contra West, o que veio a acontecer recentemente.
Perante o tribunal, West considerou-se culpado das acusações, mas declarou que nada teria sido feito de forma intencional. Em sua defesa, o acusado argumentou que de facto durante o último Inverno não teria saído regularmente à rua com Taz, uma vez a sua saúde tinha estado debilitada e daí também não ter limpo devidamente o apartamento onde residia como cão. Também para justificar não sair à rua com o cão tantas vezes como seria desejável, argumentou ainda que a certa altura, enquanto o passeava, o seu cão teria sido atacado por um Rottweiler e que, deste então, teria algum receio em passeá-lo pela cidade. Disse ainda que nem sequer teria alimentado em excesso o animal, já que apenas lhe dava um lata de comida por dia, mas que reconhecia que tanto ele, como os amigos que o visitavam, davam regularmente alguns «mimos» ao seu cão.
Para além da multa pecuniária, ou mesmo de ter de passar pela prisão, Ronald West fica proibido de ter outro animal de companhia no seu apartamento por período a definir, enquanto Taz aguarda no canil a decisão sobre o seu futuro, sendo quase certo que seguirá para adopção!
animaisclix