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Um homem de Penafiel acusado de ter tentado pagar as compras na Primark de Rio Tinto com uma nota falsa de 50 euros - que afinal era verdadeira - exige uma indemnização de 24 mil euros à multinacional. O Tribunal de Gondomar deu razão ao queixoso, mas fixou a quantia em 1500 euros. Defesa do cliente vai recorrer da sentença, uma vez que considera o valor definido pelo tribunal muito baixo, alegando que houve uma "violação dos direitos de personalidade".
A história é contada, esta segunda feira, pelo Jornal de Notícias que situa o episódio em junho de 2015. Numa tarde de sábado, o homem, pedreiro de profissão, dirigiu-se à loja com a família e entregou 50 euros para pagar a conta. A funcionária passou a nota no detetor e disse que esta era falsa. O segurança foi chamado e depois as autoridades. O homem conseguiu evitar ser algemado, mas acabou mesmo por ser levado para a esquadra no carro da polícia.
Alegando sempre ser inocente, os exames realizados à nota pelo Banco de Portugal e pela Polícia Judiciária concluíram, seis meses depois, que a nota era verdadeira.
Segundo o advogado, o cliente sentiu que a sua "imagem ficou diminuída perante os filhos, atento o vexame a que foi submetido". Recebeu tratamento psicológico e desde essa altura que não entra em superfícies comerciais.
INN