- Entrou
- Ago 29, 2007
- Mensagens
- 5,124
- Gostos Recebidos
- 0
Primeira biografia de Beatriz Costa é editada esta semana
A primeira biografia de Beatriz Costa, «mulher sem idade», como a ela se referiu Vinicius de Moraes, é editada esta semana.
«Esta é de facto a primeira biografia da artista, que fiz no âmbito das biografias de nomes importantes das artes de palco que a editora Sete Caminhos está a levar a cabo», disse à Lusa o seu autor, o estudioso Luciano Reis.
Reis é autor, entre outras, de uma biografia de Laura Alves, e da «História do Parque Mayer» em parceria com Jorge Trigo.
Beatriz Costa, que se iniciou como corista até se tornar vedeta, «beneficiou do facto de ser uma curiosa e ávida de conhecimento», tendo sido a única mulher com assento na tertúlia da Brasileira do Chiado que juntava Fernando Pessoa, Almada Negreiros, José Gomes Ferreira, Almada Negreiros, Abel Manta, Diogo de Macedo, Stuart de Carvalhais, Ramada Curto, Ferreira de Castro, Augusto Pina, entre outros, e foi amiga de Agostinho da Silva, realçou Luciano Reis.
«Ela cultivava, aliás, amizade com intelectuais e escritores. Foi amiga desde sempre do escritor Jorge Amado e da sua mulher Zélia Gattai, podendo-se ainda referir Vinicius de Moraes, que lhe dedicou um poema», acrescentou.
A criadora de êxitos como «Cá vai Lisboa», «Arre burro» ou «Cochicho» gostava de visitar museus «e ia com frequências aos mais importantes festivais de teatro no mundo, era insaciável em querer conhecer e saber mais».
Para a elaboração do livro, o autor consultou material diverso, nomeadamente da imprensa, tendo como «principais fundos documentais o arquivo do Teatro, o da Sociedade Portuguesa de Autores», além do seu próprio.
«Desde a minha entrada no Conservatório, em 1977, tenho procurado coligir material relativo aos artistas portugueses, constituindo assim um acervo documental próprio com algumas raridades», assinalou.
O livro, de 134 páginas, traça o percurso de Beatriz Costa, filha de um moleiro do Vale de S. Gião, desde que se estreou como corista em 1931, na revista «Mexilhão», até à sua consagração e à escrita das suas memórias, já na década de 1970.
A primeira biografia de Beatriz Costa, «mulher sem idade», como a ela se referiu Vinicius de Moraes, é editada esta semana.
«Esta é de facto a primeira biografia da artista, que fiz no âmbito das biografias de nomes importantes das artes de palco que a editora Sete Caminhos está a levar a cabo», disse à Lusa o seu autor, o estudioso Luciano Reis.
Reis é autor, entre outras, de uma biografia de Laura Alves, e da «História do Parque Mayer» em parceria com Jorge Trigo.
Beatriz Costa, que se iniciou como corista até se tornar vedeta, «beneficiou do facto de ser uma curiosa e ávida de conhecimento», tendo sido a única mulher com assento na tertúlia da Brasileira do Chiado que juntava Fernando Pessoa, Almada Negreiros, José Gomes Ferreira, Almada Negreiros, Abel Manta, Diogo de Macedo, Stuart de Carvalhais, Ramada Curto, Ferreira de Castro, Augusto Pina, entre outros, e foi amiga de Agostinho da Silva, realçou Luciano Reis.
«Ela cultivava, aliás, amizade com intelectuais e escritores. Foi amiga desde sempre do escritor Jorge Amado e da sua mulher Zélia Gattai, podendo-se ainda referir Vinicius de Moraes, que lhe dedicou um poema», acrescentou.
A criadora de êxitos como «Cá vai Lisboa», «Arre burro» ou «Cochicho» gostava de visitar museus «e ia com frequências aos mais importantes festivais de teatro no mundo, era insaciável em querer conhecer e saber mais».
Para a elaboração do livro, o autor consultou material diverso, nomeadamente da imprensa, tendo como «principais fundos documentais o arquivo do Teatro, o da Sociedade Portuguesa de Autores», além do seu próprio.
«Desde a minha entrada no Conservatório, em 1977, tenho procurado coligir material relativo aos artistas portugueses, constituindo assim um acervo documental próprio com algumas raridades», assinalou.
O livro, de 134 páginas, traça o percurso de Beatriz Costa, filha de um moleiro do Vale de S. Gião, desde que se estreou como corista em 1931, na revista «Mexilhão», até à sua consagração e à escrita das suas memórias, já na década de 1970.