Rotertinho
GF Ouro
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Processo Casa Pia
“Temos de nos preparar para a condenação”
O advogado de Carlos Cruz, Ricardo Sá Fernandes, disse esta segunda-feira na terceira ronda de alegações finais que já disse aos arguidos e aos seus colegas da defesa para “se preparem para um condenação” face às alterações não substanciais comunicadas pelo tribunal em Novembro.
Na sessão 455, durante a qual o Ministério Público precisou apenas de um minuto para manter o que tinha dito anteriormente, ou seja, pedir a condenação de todos os arguidos, assim como os advogados das vítimas, as defesas de Manuel Abrantes, Ferreira Diniz e Carlos Cruz pediram a absolvição, alegando que as alterações à acusação foram tardias.
Ricardo Sá Fernandes admitiu que em 99 por cento dos casos em que há alterações a decisão final é a condenação, mas afirmou que tem a obrigação profissional de combater este desfecho apelando à consciência dos juízes. Já Paulo Sá e Cunha, advogado de Manuel Abrantes, disse mesmo que, se estes arguidos forem condenados, serão sem terem tido oportunidade de se defenderem. Ricardo Sá Fernandes continua ainda esta manhã a produzir alegações finais.
A próxima sessão do julgamento mais longo da história da Justiça portuguesa está marcada para a próxima sexta-feira, dia em que deve ser marcada a data para a leitura do acórdão.
Correio da Manhã
“Temos de nos preparar para a condenação”
O advogado de Carlos Cruz, Ricardo Sá Fernandes, disse esta segunda-feira na terceira ronda de alegações finais que já disse aos arguidos e aos seus colegas da defesa para “se preparem para um condenação” face às alterações não substanciais comunicadas pelo tribunal em Novembro.
Na sessão 455, durante a qual o Ministério Público precisou apenas de um minuto para manter o que tinha dito anteriormente, ou seja, pedir a condenação de todos os arguidos, assim como os advogados das vítimas, as defesas de Manuel Abrantes, Ferreira Diniz e Carlos Cruz pediram a absolvição, alegando que as alterações à acusação foram tardias.
Ricardo Sá Fernandes admitiu que em 99 por cento dos casos em que há alterações a decisão final é a condenação, mas afirmou que tem a obrigação profissional de combater este desfecho apelando à consciência dos juízes. Já Paulo Sá e Cunha, advogado de Manuel Abrantes, disse mesmo que, se estes arguidos forem condenados, serão sem terem tido oportunidade de se defenderem. Ricardo Sá Fernandes continua ainda esta manhã a produzir alegações finais.
A próxima sessão do julgamento mais longo da história da Justiça portuguesa está marcada para a próxima sexta-feira, dia em que deve ser marcada a data para a leitura do acórdão.
Correio da Manhã