billshcot
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Duas mil pessoas que pediram demissão do Governo. Manifestantes arremessaram garrafas e petardos e incendiaram cartazes, mas não se registaram detidos.
Perto de duas mil pessoas protestaram na tarde desta segunda-feira junto à Assembleia da República, minutos depois do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ali ter deixado o Orçamento de Estado para 2013.
O objectivo da manifestação, convocada pelas redes sociais, era cercar a AR em contestação ao documento e as medidas de austeridade previstas para o próximo ano, e juntou reformados, desempregados, estudantes, professores, estivadores, entre outros, mas foi notória a ausência de representes políticos ou sindicais.
Ao longo da tarde, os ânimos mantiveram-se relativamente calmos, com vários apelos à demissão do Governo, a saída do FMI e palavras de ordem a pedir uma nova política económica e social. Do protesto nasceu ainda a sugestão de uma greve geral que juntasse os trabalhadores portugueses e espanhóis. Com a própria voz, tachos, panelas, bombos improvisados, de tudo se fez instrumento para gritar contra a austeridade, perante um forte dispositivo policial.
Mas com o cair da noite, pelas 20h00, a tensão escalou, com os manifestantes a deitarem abaixo as grades que rodeavam a AR, e a sentarem-se na relva. Houve mesmo quem se despisse como forma de protesto.
O contingente policial foi várias vezes obrigado a reforçar o cordão em alguns pontos da entrada do edifício, à medida que os protestantes de deslocavam para as entradas laterais da AR, tentando contornar os agentes.
Houve ainda arremessos de pedras e garrafas, que atingiram alguns carros de exteriores dos meios de comunicação, mas não houve confrontos entre manifestantes e polícia e não há registo de detidos.
Ao final da noite, restavam algumas centenas de manifestantes junto à AR, que incendiaram cartazes, almofadas e lançaram petardos para as chamas.
cm
Perto de duas mil pessoas protestaram na tarde desta segunda-feira junto à Assembleia da República, minutos depois do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ali ter deixado o Orçamento de Estado para 2013.
O objectivo da manifestação, convocada pelas redes sociais, era cercar a AR em contestação ao documento e as medidas de austeridade previstas para o próximo ano, e juntou reformados, desempregados, estudantes, professores, estivadores, entre outros, mas foi notória a ausência de representes políticos ou sindicais.
Ao longo da tarde, os ânimos mantiveram-se relativamente calmos, com vários apelos à demissão do Governo, a saída do FMI e palavras de ordem a pedir uma nova política económica e social. Do protesto nasceu ainda a sugestão de uma greve geral que juntasse os trabalhadores portugueses e espanhóis. Com a própria voz, tachos, panelas, bombos improvisados, de tudo se fez instrumento para gritar contra a austeridade, perante um forte dispositivo policial.
Mas com o cair da noite, pelas 20h00, a tensão escalou, com os manifestantes a deitarem abaixo as grades que rodeavam a AR, e a sentarem-se na relva. Houve mesmo quem se despisse como forma de protesto.
O contingente policial foi várias vezes obrigado a reforçar o cordão em alguns pontos da entrada do edifício, à medida que os protestantes de deslocavam para as entradas laterais da AR, tentando contornar os agentes.
Houve ainda arremessos de pedras e garrafas, que atingiram alguns carros de exteriores dos meios de comunicação, mas não houve confrontos entre manifestantes e polícia e não há registo de detidos.
Ao final da noite, restavam algumas centenas de manifestantes junto à AR, que incendiaram cartazes, almofadas e lançaram petardos para as chamas.
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