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Provérbios e seus significados - III

billshcot

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Nov 10, 2010
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21. “Quem bate, esquece; quem apanha, não”
Ditado popular que ilustra a diferença de perceção dos acontecimentos entre um agressor e a sua vítima. O agressor esquece com facilidade que agrediu, física ou verbalmente, a vítima. Por sua vez, a vítima não esquece tão facilmente ou tão rápido e guarda mágoa.

22. “A esperança é a última a morrer”
Significa que devemos lutar até ao fim e mostrar perseverança porque um problema pode ser resolvido mesmo no último minuto. Indica que a paciência é recompensada e que não devemos ser derrotistas.

23. “De boas intenções está o inferno cheio”
É talvez um dos provérbios populares portugueses mais utilizados. Transmite a ideia que as boas intenções não chegam para resolver um problema e que é preciso mais ação e gestos concretos. Indica ainda que, por vezes, as boas intenções podem ser falsas ou pouco honestas.

24. “Em casa de ferreiro, o espeto é de pau”
Ditado popular um pouco semelhante ao famoso “santos da casa não fazem milagres”, embora se aplique a situações um pouco diferentes. Aplica-se quando as coisas não estão onde seria de prever que estivessem ou não são como seria de prever que fossem.

25. “Quando um não quer, dois não brigam”
Muito semelhante ao “são precisos 2 para dançar o tango”. Significa que, geralmente, as discussões acontecem por culpa (ou vontade) de todos os envolvidos na questão.

26. “Os últimos serão os primeiros”
Provérbio com origem bíblica. Na religião, indica que aqueles que são humildes e justos serão os primeiros a entrar no Paraíso e que esta entrada não é determinada pelo estrato social de cada pessoa. Aplica-se a situações em que se pretende mostrar que aqueles que são justos, humildes e honrados serão recompensados pelas suas ações.

27. “Se ferradura trouxesse sorte, burro não puxava carroça”
Indica que os amuletos são inúteis perante a realidade do dia-a-dia e que mais vale trabalhar do que esperar que as coisas aconteçam apenas por sorte.

28. “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”
Ditado popular que indica que aqueles dependem de um trabalho devem ter o juízo de obedecer ao seu patrão, não porque ele sabe o que está a dizer mas sim porque lhe paga o ordenado. Utilizado em situações em que, como diz o povo, “mais vale estar calado”.

29. “Pau que nasce torto nunca se endireita”
Significa que algo que começa mal dificilmente acabará bem. Também se aplica a pessoas que mostram mau feitio desde muito cedo. Muito semelhante a outros provérbios portugueses como “de pequenino se torce o pepino”, por exemplo.

30. “O homem é senhor do que pensa e escravo do que fala”
Pretende mostrar que as palavras que dizemos, as promessas que fazemos e as opiniões que damos têm consequências com as quais temos que lidar. Se guardarmos essas palavras apenas para nós, dificilmente teremos que prestar explicações a alguém.
 
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