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De 1 a 10, quão forte é determinada dor? A resposta será sempre relativa e o mesmo acontece quando a questão é ‘quão bom foi o orgasmo?’
Não satisfeitos com a ideia de tal ser subjetivo e por isso impossível de medir, um grupo de cientistas italianos criou uma escala visual que permite quantificar o prazer que advém do orgasmo feminino – o primeiro medidor do género.
Até então, poucos eram os estudos sobre o tema o que Emmanuele Jannini, professor de endocrinologia e sexologia da Universidade de Roma acha estranho já que o ser humano é o único animal que pratica relações sexuais apenas pelo prazer e não por questões de reprodutividade – exclusividade que merece ser estudada.
A escala visual de que se fala, foi criada para medir a intensidade do orgasmo em diferentes momentos (coito, masturbação e outros atos sexuais). A maior dificuldade para o grupo de cientistas foi o de especificar a sensação de prazer já que se traduz e representa de forma bastante semelhante à sensação de dor, cujos resultados em muito se aproximam.
Para especificar o caso, foi necessário um inquérito prévio às mulheres que fizeram parte da amostra em estudo para quem a comparação é o aspeto mais relevante para quantificar o orgasmo, como se previa (seja comparação entre as relações sexuais com duas pessoas diferentes ou sexo oral e penetração com uma mesma pessoa).
Analisados todos os parâmetros e medido o prazer (e não a dor), as principais conclusões apontadas pelos especialistas são as de que o prazer feminino depende muito mais da mulher do que do homem, ou seja, é imprescindível que a mulher se deixe levar pelo prazer em vez de deixar que o psicológico controle a situação. Outro aspeto apontado como conclusão tem a ver com a idade das várias mulheres cujo prazer sentido através do orgasmo aumenta à medida que se envelhece: “A mulher começa a experimentar a sua sexualidade e a dar-se conta de como atinge o orgasmo. Quando mais velha a mulher, melhor o conhecimento acerca do seu próprio corpo bem como das sensações através das quais se atinge o clímax” explica o autor do estudo que aponta que é entre os 30 e os 35 que se atinge o pico dos melhores orgasmos.
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