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Diz a sabedoria popular portuguesa que "um bocejo longo é fome ou sono, ou ruindade do dono". Mas e quando o número de vezes que bocejamos é considerado excessivo? A resposta não é conclusiva.
Ainda assim, o médico Francisco Saracuza, especialista em medicina integrativa, defende que o mais recomendável é procurar um parecer médico, sobretudo se o bocejo surgir acompanhados de outros sintomas preocupantes, como falta de ar, dor no peito, palpitações ou desmaios. "Um profissional de saúde poderá avaliar os sintomas, investigar possíveis causas e gerar um diagnóstico adequado", disse o médico em entrevista ao Metrópoles.
O jornal menciona também um estudo realizado por investigadores da conceituada Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, que revela que a frequência do bocejo varia consoante a estação do ano. O artigo publicado na revista Frontiers in Evolutionary Neuroscience refere que as pessoas são mais propensas a bocejar durante o inverno, quando a temperatura ambiente é inferior à corporal.
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