Matapitosboss
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O presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo ucraniano, Viktor Yanukovych, fecharam esta terça-feira um acordo que prevê a venda de 15 mil milhões de dólares de dívida pública da Ucrânia entre 2013 e 2014. O entendimento entre os dois países prevê ainda o corte dos preços do gás natural.
No jogo de estratégia política e económica para manter ou ganhar o domínio sobre a região oriental da Europa, a Rússia parece estar a levar vantagem sobre a União Europa.
Apesar de os protestos se manterem nas ruas de Kiev, o presidente ucraniano deslocou-se esta terça-feira a Moscovo onde selou um acordo com o seu homólogo russo. Um acordo que concede a Vladimir Putin uma importante vitória política e estratégica. A manutenção da influência do Kremlin no país vizinho é considerada vital para concretizar o sonho de uma união política e económica que estenda do Pacífico às fronteiras orientais da União Europeia.
O acordo fechado hoje entre os dois presidentes prevê que a Rússia compre, durante os próximos dois anos, 15 mil milhões de dólares (10,9 mil milhões de euros) de dívida pública da Ucrânia e reduza o preço do gás natural de 400 dólares para 268,5 dólares por mil metros cúbicos.
"Tendo em conta os problemas da economia ucraniana, em conjunto com a crise financeira mundial, o governo russo decidiu colocar parte das suas reservas do National Wellbeing Fund em obrigações ucranianas", afirmou o presidente russo durante o encontro com Viktor Yanukovych (na foto).
Estas notícias são, no entender de um analista do Credit Agricole, "positivas para a Ucrânia no curto e médio prazo". Este acordo permite "apoiar a economia ucraniana, melhorar a sua balança de pagamento e ajudar a repor as reservas" do país mas fica por saber o que "o presidente ucraniano ofereceu em troca".
"A situação na Ucrânia é de tal forma que, sem empréstimos, de um lado ou de outro, o país não consegue manter a estabilidade económica", avançou, esta segunda-feira, Andrei Belousov, conselheiro económico do presidente russo, citado pela Reuters.
Estimativas avançadas por especialistas internacionais dão conta de que a Ucrânia precisaria de 12 mil milhões de euros no próximo ano para fazer face a compromissos externos já assumidos.
Fonte: Jornal de Negócios
No jogo de estratégia política e económica para manter ou ganhar o domínio sobre a região oriental da Europa, a Rússia parece estar a levar vantagem sobre a União Europa.
Apesar de os protestos se manterem nas ruas de Kiev, o presidente ucraniano deslocou-se esta terça-feira a Moscovo onde selou um acordo com o seu homólogo russo. Um acordo que concede a Vladimir Putin uma importante vitória política e estratégica. A manutenção da influência do Kremlin no país vizinho é considerada vital para concretizar o sonho de uma união política e económica que estenda do Pacífico às fronteiras orientais da União Europeia.
O acordo fechado hoje entre os dois presidentes prevê que a Rússia compre, durante os próximos dois anos, 15 mil milhões de dólares (10,9 mil milhões de euros) de dívida pública da Ucrânia e reduza o preço do gás natural de 400 dólares para 268,5 dólares por mil metros cúbicos.
"Tendo em conta os problemas da economia ucraniana, em conjunto com a crise financeira mundial, o governo russo decidiu colocar parte das suas reservas do National Wellbeing Fund em obrigações ucranianas", afirmou o presidente russo durante o encontro com Viktor Yanukovych (na foto).
Estas notícias são, no entender de um analista do Credit Agricole, "positivas para a Ucrânia no curto e médio prazo". Este acordo permite "apoiar a economia ucraniana, melhorar a sua balança de pagamento e ajudar a repor as reservas" do país mas fica por saber o que "o presidente ucraniano ofereceu em troca".
"A situação na Ucrânia é de tal forma que, sem empréstimos, de um lado ou de outro, o país não consegue manter a estabilidade económica", avançou, esta segunda-feira, Andrei Belousov, conselheiro económico do presidente russo, citado pela Reuters.
Estimativas avançadas por especialistas internacionais dão conta de que a Ucrânia precisaria de 12 mil milhões de euros no próximo ano para fazer face a compromissos externos já assumidos.
Fonte: Jornal de Negócios