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Rússia justifica novo ataque noturno com alvos da indústria militar ucrâniana

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"O objetivo do ataque foi alcançado. Todos os alvos foram atingidos", disse o Ministério da Defesa russo.

A Rússia reivindicou esta terça-feira ter atacado durante a noite instalações do complexo militar-industrial ucraniano nas regiões de Zaporijia e Kiev, que causaram pelo menos 15 mortos na capital ucraniana, segundo as autoridades locais.

"O objetivo do ataque foi alcançado. Todos os alvos foram atingidos", disse o Ministério da Defesa russo num comunicado, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

O ministério disse que também visou Zaporijia (centro-leste da Ucrânia), tendo como alvo instalações militares, como sempre afirmaram as autoridades de Moscovo desde que invadiram a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

O chefe da administração militar de Kiev, Timur Tkachenko, tinha anunciado horas antes a morte de pelo menos 14 pessoas na capital durante os ataques russos, mas o balanço foi revisto para mais uma vítima mortal.

As autoridades ucranianas disseram que os ataques russos também mataram uma pessoa no porto de Odessa, no sul do país.

O ministro do Interior ucraniano, Igor Klimenko, disse que os ataques causaram ainda dezenas de feridos e danos em vários edifícios residenciais, estabelecimentos de ensino e infraestruturas críticas.

Segundo Klimenko, a Rússia atacou 27 locais diferentes em Kiev, onde se ouviram explosões e fogo de defesa antiaérea durante grande parte da madrugada.

O ataque ocorreu no momento em que decorre uma cimeira do G7 no Canadá, onde o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participa como convidado.

Zelensky deveria encontrar-se hoje com o homólogo norte-americano, Donald Trump, para tentar convencê-lo a decretar novas sanções contra a Rússia.

Trump, no entanto, abandonou a reunião na segunda-feira à noite e já regressou a Washington, onde hoje deverá presidir a uma reunião de conselheiros de segurança sobre o conflito entre o Irão e Israel.

"Estes ataques são puro terrorismo", escreveu Zelensky nas redes sociais, citado pela EFE.

"E o mundo inteiro, os Estados Unidos e a Europa, devem finalmente responder como uma sociedade civilizada responde aos terroristas", pediu o líder ucraniano.

Zelensky disse que Kiev está em contacto com todos os parceiros "a todos os níveis possíveis" para garantir uma resposta adequada ao um novo ataque russo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, considerou que o ataque de hoje não teve outra intenção senão "fazer com que os líderes do G7 pareçam fracos".

Zelenski também pretendia discutir com Trump a possibilidade de a Ucrânia comprar aos Estados Unidos defesas aéreas e outro armamento de que necessita para se proteger de ataques como o ocorrido nas últimas horas.

A administração Trump não aprovou nenhum novo pacote de armas para a Ucrânia desde que assumiu o cargo, e a Ucrânia ainda não respondeu ao pedido para pagar as armas que recebeu durante a presidência do democrata Joe Biden.

A Rússia utilizou 440 'drones' e 32 mísseis, incluindo dois mísseis hipersónicos Kinzhal, um míssil anti-radar Kh-31 e numerosos mísseis de cruzeiro, nos ataques durante a noite.

Do número total de mísseis, 26 foram intercetados pela força aérea ucraniana, que também neutralizou 239 'drones', segundo as autoridades militares de Kiev.

Um dos impactos causou o colapso total de vários apartamentos num bloco de apartamentos nas proximidades de uma área industrial no oeste de Liev.

Ao fim da manhã (horta local), as equipas de salvamento ainda estavam a limpar os escombros, segundo a EFE.

Correio da Manhã
 
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