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Reclusos em cartaz na edição deste ano do Acto Seguinte
Um grupo de reclusos do Estabelecimento Prisional da Guarda vai estar em cartaz na edição deste ano do Acto Seguinte - Festival de Teatro da Guarda, que arranca sábado, organizado pelo Teatro Municipal da Guarda (TMG).
Segundo os promotores, o programa do festival anual, que decorrerá até meados de Outubro, contempla a apresentação de mais de uma dezena de espectáculos de teatro, marionetas e circo, interpretados por actores profissionais e amadores de dez grupos nacionais e de Espanha.
No dia 02 de Outubro, reclusos do Estabelecimento Prisional da Guarda interpretam a peça «A História do Soldado» de Charles Ferdinand Ramuz, com adaptação portuguesa de Mário Cesariny, pelas 21:30, no pequeno auditório do TMG.
A participação dos reclusos ocorre no âmbito do projecto Inside Out, iniciativa da Câmara e do TMG que tem por objectivo «a participação de públicos habitualmente esquecidos e a dinamização de actividades criativas com estes mesmos públicos, para a valorização das suas capacidades», como explicou Américo Rodrigues, director do Teatro da Guarda.Segundo o mesmo responsável, neste espectáculo o público poderá assistir ao resultado do trabalho desenvolvido nos meses de Julho e Setembro pelo encenador Fernando Carmino Marques, que orientou «um projecto intensivo na área do Teatro».
O Acto Seguinte começa no sábado com a peça «Começar a Acabar», de Samuel Beckett, apresentada no pequeno auditório às 21:30 pela Academia Contemporânea do Espectáculo/Teatro do Bolhão.
«Começar a Acabar» é um monólogo interpretado por João Lagarto «em que um homem se dirige ao público para contar a sua história».
No dia 12, segue-se a produção «Gengis entre os Pigmeus», de Gregory Motton, pela companhia Fora de Cena.
«Histórias em Papelão», do Aquilo Teatro da Guarda, é a proposta para dia 18, enquanto que, dia 20, o grupo Mundo Perfeito apresenta a peça «A Festa», protagonizada por Tiago Rodrigues e Rita Blanco, entre outros, que fala de um grupo de sete amigos que se juntam na casa de um deles para celebrar a passagem de ano.
Dia 26, o Azar Teatro (Espanha) leva à cena a produção «Solitos», espectáculo que, segundo Américo Rodrigues, director artístico do TMG, é feito «sem palavras».
Trata-se de uma produção relacionada «com a realidade das antigas casetas dos caminhos-de-ferro», indicou.
A Companhia Marimbondo monta uma mini-tenda no foyer dos auditórios do TMG, nos dias 26 e 27, e apresenta o espectáculo «Circo Máximo», onde os «artistas são bananas» e a que apenas sete espectadores podem assistir por sessão.
«É um pequeno espectáculo que será apresentado em sessões contínuas», explicou Américo Rodrigues, precisando que haverá quatro espectáculos por dia.
O espectáculo de marionetas «História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar», sobre texto homónimo de Luís Sepúlveda, é representada a 08 de Outubro pelo Teatro Art´Imagem.
O Festival de Teatro da Guarda fecha as portas dia 18 com o espectáculo de teatro visual «Quadrar a Roda», de Jens Altheimer, que cruza dispositivos metálicos com a manipulação de bolas e máquinas.
Está também programada uma oficina de circo, para os dias 14, 15 e 16 de Outubro, orientada por Jens Altheimer.
Diário Digital / Lusa
Um grupo de reclusos do Estabelecimento Prisional da Guarda vai estar em cartaz na edição deste ano do Acto Seguinte - Festival de Teatro da Guarda, que arranca sábado, organizado pelo Teatro Municipal da Guarda (TMG).
Segundo os promotores, o programa do festival anual, que decorrerá até meados de Outubro, contempla a apresentação de mais de uma dezena de espectáculos de teatro, marionetas e circo, interpretados por actores profissionais e amadores de dez grupos nacionais e de Espanha.
No dia 02 de Outubro, reclusos do Estabelecimento Prisional da Guarda interpretam a peça «A História do Soldado» de Charles Ferdinand Ramuz, com adaptação portuguesa de Mário Cesariny, pelas 21:30, no pequeno auditório do TMG.
A participação dos reclusos ocorre no âmbito do projecto Inside Out, iniciativa da Câmara e do TMG que tem por objectivo «a participação de públicos habitualmente esquecidos e a dinamização de actividades criativas com estes mesmos públicos, para a valorização das suas capacidades», como explicou Américo Rodrigues, director do Teatro da Guarda.Segundo o mesmo responsável, neste espectáculo o público poderá assistir ao resultado do trabalho desenvolvido nos meses de Julho e Setembro pelo encenador Fernando Carmino Marques, que orientou «um projecto intensivo na área do Teatro».
O Acto Seguinte começa no sábado com a peça «Começar a Acabar», de Samuel Beckett, apresentada no pequeno auditório às 21:30 pela Academia Contemporânea do Espectáculo/Teatro do Bolhão.
«Começar a Acabar» é um monólogo interpretado por João Lagarto «em que um homem se dirige ao público para contar a sua história».
No dia 12, segue-se a produção «Gengis entre os Pigmeus», de Gregory Motton, pela companhia Fora de Cena.
«Histórias em Papelão», do Aquilo Teatro da Guarda, é a proposta para dia 18, enquanto que, dia 20, o grupo Mundo Perfeito apresenta a peça «A Festa», protagonizada por Tiago Rodrigues e Rita Blanco, entre outros, que fala de um grupo de sete amigos que se juntam na casa de um deles para celebrar a passagem de ano.
Dia 26, o Azar Teatro (Espanha) leva à cena a produção «Solitos», espectáculo que, segundo Américo Rodrigues, director artístico do TMG, é feito «sem palavras».
Trata-se de uma produção relacionada «com a realidade das antigas casetas dos caminhos-de-ferro», indicou.
A Companhia Marimbondo monta uma mini-tenda no foyer dos auditórios do TMG, nos dias 26 e 27, e apresenta o espectáculo «Circo Máximo», onde os «artistas são bananas» e a que apenas sete espectadores podem assistir por sessão.
«É um pequeno espectáculo que será apresentado em sessões contínuas», explicou Américo Rodrigues, precisando que haverá quatro espectáculos por dia.
O espectáculo de marionetas «História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar», sobre texto homónimo de Luís Sepúlveda, é representada a 08 de Outubro pelo Teatro Art´Imagem.
O Festival de Teatro da Guarda fecha as portas dia 18 com o espectáculo de teatro visual «Quadrar a Roda», de Jens Altheimer, que cruza dispositivos metálicos com a manipulação de bolas e máquinas.
Está também programada uma oficina de circo, para os dias 14, 15 e 16 de Outubro, orientada por Jens Altheimer.
Diário Digital / Lusa