Região cria parque ciências e tecnologia multipolar

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Coimbra: Região cria parque ciências e tecnologia multipolar

Os primeiros passos para a criação de um parque de ciências e tecnologia multipolar na região de Coimbra foram dados hoje com a assinatura de um protocolo de entendimento entre quatro entidades locais.

No projecto estão envolvidos a Universidade de Coimbra, o Coimbra iParque, Instituto Pedro Nunes e a Associação Tecnopólo de Coimbra.

O novo parque de ciências e tecnologia multipolar, que deverá vir a incluir também a Biocant, permitirá às partes envolvidas trabalharem em coordenação, criando uma «massa crítica na área empresarial do conhecimento».

Irá congregar algumas entidades já existentes, como as faculdades e os cerca de 150 laboratórios de investigação da Universidade de Coimbra, e beneficiará do espaço do iParque, instalado em Antanhol.

«Coimbra precisa de trabalhar em conjunto, promovendo sinergias entre as várias iniciativas e instituições, para que se maximizem os resultados», disse hoje o presidente do conselho de administração do iParque, Norberto Pires.

No âmbito da iniciativa, será criado um espaço empresarial com cerca de seis mil metros quadrados, que funcionará como um «business center» e que terá capacidade para acolher entre 30 a 40 empresas já em fase pós-incubação.

«Tipicamente, são empresas sem dimensão para ter uma sede. Terão um espaço com serviços comuns e partilhados, usando as infra-estruturas do iParque», disse.

A construção do edifício rondará os dois milhões de euros e será alvo de candidatura a fundos comunitários no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), podendo arrancar já em 2009, «se houver uma decisão rápida» à candidatura, esclareceu.

Quando adquirirem dimensão para criar uma sede, as empresas podem instalar-se num outro espaço (2ª fase do iParque), com uma área total de cerca de 70 hectares e destinado a empresa de maior dimensão.

As que preferirem manter-se num ambiente académico, podem optar pelo Tecnopólo de Coimbra ou pelo Instituto Pedro Nunes, nomeadamente na fase de incubação.

A primeira fase do Coimbra iParque deverá ficar concluída em Setembro, com a conclusão de infra-estruturas, tendo envolvido já cerca de 6,7 milhões de euros.

O Instituto Pedro Nunes já acolheu mais de 100 empresas de base tecnológica, que criaram cerca de 900 postos de trabalho directos e possuem um volume de negócios na ordem dos 40 milhões de euros anuais.


Diário Digital / Lusa
 
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