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"Rejeição visceral": Candidato da extrema-direita francesa "não pode pôr a cara nos cartazes" na sua terra natal
Em Saint-Denis, um em cada três habitantes é imigrante.
É um dos subúrbios mais populosos de França e é a terra natal de Jordan Bardella, o candidato a primeiro-ministro do partido da extrema-direita. Em Saint-Denis, um em cada três habitantes são imigrantes e há uma "rejeição visceral" do partido União Nacional.
"Há aqui uma rejeição visceral do União Nacional. O candidato [Jordan Bardella] não pode pôr a cara nos seus cartazes por medo de represálias. Eu próprio já sofri algumas agressões quando as pessoas vêem o azul nos meus panfletos e me associam ao partido", diz Louis-Auxile Maillard, candidato pelo partido conservador Os Republicanos, citado pelo jornal Politico.
Pelas ruas, vê-se desde talhos de halal, lojas de trajes tradicionais muçulmanos e jovens que foram arrastados para os subúrbios devido aos preços das rendas. Bardella, que se descreve como político anti-imigração, destacou que foram as experiências vividas na infância que o levaram a querer enveredar pela política. "Experimentei o sentimento de me tornar um estrangeiro no meu próprio país. Vivi a islamização do meu bairro", chegou a dizer.
Apesar de ser o subúrbio onde cresceu, Bardella não conta com os votos dos residentes em Saint-Denis. Segundo o jornal Politico, salvo alguma reviravolta, o círculo eleitoral de Saint-Denis vai manter-se à esquerda do espetro político. Stéphane Peu, membro do Partido Comunista, está a ser apoiado por uma ampla aliança de esquerda que inclui o seu próprio partido, o movimento de esquerda radical França Insubmissa, de Jean-Luc Mélenchon, os socialistas e os Verdes.
Correio da Manhã
![img_900x508$2024_06_19_12_36_28_1684356.jpg](https://cdn.cmjornal.pt/images/2024-06/img_900x508$2024_06_19_12_36_28_1684356.jpg)
Em Saint-Denis, um em cada três habitantes é imigrante.
É um dos subúrbios mais populosos de França e é a terra natal de Jordan Bardella, o candidato a primeiro-ministro do partido da extrema-direita. Em Saint-Denis, um em cada três habitantes são imigrantes e há uma "rejeição visceral" do partido União Nacional.
"Há aqui uma rejeição visceral do União Nacional. O candidato [Jordan Bardella] não pode pôr a cara nos seus cartazes por medo de represálias. Eu próprio já sofri algumas agressões quando as pessoas vêem o azul nos meus panfletos e me associam ao partido", diz Louis-Auxile Maillard, candidato pelo partido conservador Os Republicanos, citado pelo jornal Politico.
Pelas ruas, vê-se desde talhos de halal, lojas de trajes tradicionais muçulmanos e jovens que foram arrastados para os subúrbios devido aos preços das rendas. Bardella, que se descreve como político anti-imigração, destacou que foram as experiências vividas na infância que o levaram a querer enveredar pela política. "Experimentei o sentimento de me tornar um estrangeiro no meu próprio país. Vivi a islamização do meu bairro", chegou a dizer.
Apesar de ser o subúrbio onde cresceu, Bardella não conta com os votos dos residentes em Saint-Denis. Segundo o jornal Politico, salvo alguma reviravolta, o círculo eleitoral de Saint-Denis vai manter-se à esquerda do espetro político. Stéphane Peu, membro do Partido Comunista, está a ser apoiado por uma ampla aliança de esquerda que inclui o seu próprio partido, o movimento de esquerda radical França Insubmissa, de Jean-Luc Mélenchon, os socialistas e os Verdes.
Correio da Manhã