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REN sem registo de danos na rede de transporte de eletricidade e gás durante os incêndios

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Segundo a gestora, a REN conta com mais de 66% das suas infraestruturas inseridas em áreas rurais.

A REN -- Redes Energéticas Nacionais disse esta quinta-feira à Lusa não ter registo de qualquer dano causado pelos incêndios na sua rede de transporte de eletricidade e gás, com quase 70% das infraestruturas inseridas em áreas rurais.

"A REN não registou, até à data, qualquer dano causado pelos incêndios florestais que têm assolado Portugal nas últimas semanas na sua rede de transporte de eletricidade e gás", informou a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e gás natural, em resposta escrita enviada à Lusa.

Com mais de 66% das suas infraestruturas inseridas em áreas rurais, que integram as redes secundárias de defesa da floresta contra incêndios, a REN tem vindo a investir na prevenção e proteção dos seus equipamentos contra os incêndios rurais, tendo, em 2024, procedido à gestão e limpeza de vegetação "numa área superior a 10.200 hectares, tendo para esse efeito contactado mais de 36 mil proprietários", realçou.

Segundo a REN, através do seu programa de reflorestação, foram rearborizados 4.553 hectares, entre 2010 e 2024, com a plantação de mais de 1,5 milhões de árvores, sobretudo medronheiros e carvalhos, "aumentando a biodiversidade e a resiliência aos incêndios florestais das áreas intervencionadas".

A gestora das redes de transporte de eletricidade e gás natural diz ter em vigor o seu Plano de Prevenção, Alerta e Atuação em situação de incêndio rural, que prevê seis equipas de prevenção e vigilância, entre 01 de julho e 15 de outubro, constituídas por três elementos e por uma viatura equipada com equipamento de sapador florestal para a realização de primeiras intervenções em focos de incêndio junto às suas instalações.

Durante aquele período estão ainda em prevenção e disponibilidade técnicos da REN, em todo o país, que acompanham no terreno a evolução de incêndios rurais que ocorrem na proximidade das infraestruturas de transporte de energia.

Na quarta-feira, a E-Redes, que tem como função garantir a distribuição da energia elétrica desde a rede de transporte até aos locais de consumo, disse à Lusa que "a rede [elétrica] de baixa tensão (BT), danificada pelos incêndios dos últimos dias, tem sido progressivamente reparada, estando os trabalhos de resolução ainda em curso", em estreita articulação com as autoridades, em particular com a Proteção Civil, para garantir que os trabalhos são realizados em segurança.

A baixa tensão é a parte da rede que leva a eletricidade até os consumidores finais, como residências e pequenas empresas.

O operador da rede de distribuição de eletricidade estimava que existissem ainda algumas avarias por comunicar, "localizadas em aldeias distantes, dispersas nos concelhos onde os fogos estão ainda ativos com mais intensidade".

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, estando previsto chegarem mais dois aviões Canadair na sexta-feira.

Segundo dados oficiais provisórios, até 21 de agosto arderam 234 mil hectares no país, mais de 50 mil dos quais só no incêndio de Arganil.

Correio da Manhã
 
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