Renováveis: apoios podem mudar

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Set 22, 2006
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O ministro da Economia, Manuel Pinho, considera que o facto da energia renovável ser fortemente subsidiada pelos governos da União Europeia é algo que deverá mudar.

Em declarações ao SOL, na sua deslocação a Washington, Manuel Pinho diz que «o nível de subsidiação tem vindo a descer. Os concursos que estão a ser feitos têm dado lugar a verdadeiros ‘leilões’ de tarifas, além de que a evolução tecnológica torna as energias renováveis cada vez mais rentáveis».
Esta situação não implica que a aposta de Portugal nas energias renováveis vá abrandar, em contraponto com a opção do nuclear, completamente afastada pelo ministro da Economia.
«Portugal importa 15% da energia eléctrica que consome. Com os novos projectos na área das eólicas, dos biocombustíveis e das centrais fotovoltaicas, entre outros, poderemos ser auto-suficientes dentro de quatro ou cinco anos», disse.
O ministro proferiu estas declarações em Washington, onde se encontrou com altos responsáveis da Admnistração norte-americana e com o director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato.
A visita de três dias foi uma operação de charme destinada a afirmar o país e a dar a conhecer as linhas mestras da presidência portuguesa da União, que terá início em Julho.
Segundo Manuel Pinho, juntamente com a competitividade e a globalização, a energia é uma das três prioridades da presidência portuguesa.
O Governo quer avançar com a criação de uma agenda comunitária, que contemple uma forte aposta nas renováveis e que crie as bases de um verdadeiro mercado único europeu no sector energético.
«Para existir um verdadeiro mercado único é necessário existir umbundeling [separação entre as áreas de produção e distribuição], regulação e interligações», afirmou.
 
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