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Residência assistida com pouca oferta
Imagemaquisição de um imóvel situado no Calço da Furna (Fajã de Baixo) A Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores recebe diariamente 87 pessoas com deficiência no Centro de Actividades Ocupacionais (CAO), mas tem capacidade para prestar apoio permanente, na residência assistida, a apenas dezasseis pessoas.
A aquisição de um imóvel situado no Calço da Furna (Fajã de Baixo), comparticipada pelo Governo Regional, não vai solucionar todas as carências, mas vai ajudar a colmatar as necessidades mais urgentes, explicou António Sousa, presidente da direcção da associação.
“Temos uma unidade residencial que está completamente cheia com os utentes que estão institucionalizados e temos uma grande necessidade em ter mais uma valência para colmatar as necessidades e deixar os pais mais descansados numa situação mais urgente”, admitiu.
Neste momento, estão institucionalizadas dezasseis pessoas com deficiência na unidade residencial situada no Caminho da Levada. A lotação está esgotada na infra-estrutura em funcionamento e a nova casa vai ter capacidade para mais dez pessoas.
O problema é que a associação tem já dez pedidos de institucionalização e continuará a ser difícil para a instituição de apoio a pessoas com necessidades especiais dar resposta aos pais que precisam que os filhos fiquem na residência assistida apenas temporariamente.
“A actual unidade residencial está permanentemente ocupada”, diz António Sousa. E “há cada vez mais utentes que têm de ficar institucionalizados e, por essa razão, é frequente ter de dizer não, a quem quer deixar os filhos por uns dias ou umas semanas, por causa de uma doença, necessidade de férias ou mesmo para realizar uma viagem”, sublinha.
O presidente da direcção da associação diz que seriam necessários mais quinze lugares em residência assistida. “A nossa preocupação é ter capacidade para dar resposta a situações em que os pais falhem e não tenham para onde ir”, diz. “Já temos muitos deficientes em idade muito avançada, em que os próprios pais têm dificuldade em cuidar deles”, afirma preocupado o responsável pela Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores. Impõe-se, por isso, assegurar o futuro.
A moradia, avaliada em 500 mil euros, vai ser adquirida com o apoio do Governo Regional que, através de um protocolo assinado entre a instituição e a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, vai disponibilizar 200 mil euros. Como explicou António Sousa, como não é um edifício construído de raiz para cumprir a função de residência assistida para deficientes, necessita de obras de adaptação às especificidades dos jovens com quem a associação trabalha. Mas, o presidente da Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores acredita que “será possível começar a trabalhar possivelmente dentro de dois a três meses”.
A Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores foi criada em Abril de 1976, fruto da iniciativa de pais, vindo a constituir-se como uma resposta para as pessoas com deficiência cujas limitações não lhe permitem viver com autonomia. No Centro de Actividades Ocupacionais são prestados serviços terapêuticos, com o objectivo de manter as pessoas activas e valorizá-las pessoal e socialmente.
Fonte:Açoriano Oriental
Imagemaquisição de um imóvel situado no Calço da Furna (Fajã de Baixo) A Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores recebe diariamente 87 pessoas com deficiência no Centro de Actividades Ocupacionais (CAO), mas tem capacidade para prestar apoio permanente, na residência assistida, a apenas dezasseis pessoas.
A aquisição de um imóvel situado no Calço da Furna (Fajã de Baixo), comparticipada pelo Governo Regional, não vai solucionar todas as carências, mas vai ajudar a colmatar as necessidades mais urgentes, explicou António Sousa, presidente da direcção da associação.
“Temos uma unidade residencial que está completamente cheia com os utentes que estão institucionalizados e temos uma grande necessidade em ter mais uma valência para colmatar as necessidades e deixar os pais mais descansados numa situação mais urgente”, admitiu.
Neste momento, estão institucionalizadas dezasseis pessoas com deficiência na unidade residencial situada no Caminho da Levada. A lotação está esgotada na infra-estrutura em funcionamento e a nova casa vai ter capacidade para mais dez pessoas.
O problema é que a associação tem já dez pedidos de institucionalização e continuará a ser difícil para a instituição de apoio a pessoas com necessidades especiais dar resposta aos pais que precisam que os filhos fiquem na residência assistida apenas temporariamente.
“A actual unidade residencial está permanentemente ocupada”, diz António Sousa. E “há cada vez mais utentes que têm de ficar institucionalizados e, por essa razão, é frequente ter de dizer não, a quem quer deixar os filhos por uns dias ou umas semanas, por causa de uma doença, necessidade de férias ou mesmo para realizar uma viagem”, sublinha.
O presidente da direcção da associação diz que seriam necessários mais quinze lugares em residência assistida. “A nossa preocupação é ter capacidade para dar resposta a situações em que os pais falhem e não tenham para onde ir”, diz. “Já temos muitos deficientes em idade muito avançada, em que os próprios pais têm dificuldade em cuidar deles”, afirma preocupado o responsável pela Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores. Impõe-se, por isso, assegurar o futuro.
A moradia, avaliada em 500 mil euros, vai ser adquirida com o apoio do Governo Regional que, através de um protocolo assinado entre a instituição e a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, vai disponibilizar 200 mil euros. Como explicou António Sousa, como não é um edifício construído de raiz para cumprir a função de residência assistida para deficientes, necessita de obras de adaptação às especificidades dos jovens com quem a associação trabalha. Mas, o presidente da Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores acredita que “será possível começar a trabalhar possivelmente dentro de dois a três meses”.
A Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores foi criada em Abril de 1976, fruto da iniciativa de pais, vindo a constituir-se como uma resposta para as pessoas com deficiência cujas limitações não lhe permitem viver com autonomia. No Centro de Actividades Ocupacionais são prestados serviços terapêuticos, com o objectivo de manter as pessoas activas e valorizá-las pessoal e socialmente.
Fonte:Açoriano Oriental