Ruth Marlene - "Espero por um príncipe"

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Lançou recentemente um novo trabalho. Fale-nos um bocadinho dele…

Chama-se ‘O Melhor de Ruth Marlene’ e tem 18 temas, três deles são inéditos: o ‘SMS do Amor’, o ‘Despe, Despe’ e uma balada muito linda feita por mim que se chama ‘O Melhor de Mim’. Além disso, tem temas muito conhecidos como o ‘A moda do Pisca-Pisca’, o ‘Só à Estalada’ e o ‘Show de Bola’. As músicas têm uma nova roupagem.

Este é o primeiro álbum que edita depois do divórcio, que aconteceu no Verão passado...

Um divórcio é sempre um divórcio e foi muito complicado. Quando me casei [com João Miguel Silva, em Dezembro de 2006] era com o intuito de ser para sempre, mas agora estou bem, graças a Deus.

Então neste álbum está reflectida uma nova Ruth?

Sim, é uma nova Ruth, cheia de energia e muito positiva. O ‘Melhor de Mim’ retrata a minha essência. Uma pessoa tem que gostar dela própria para poder gostar dos outros, e eu aprendi isso. Às vezes as pessoas têm medo de estar sozinhas, e eu acho que também pode ser muito bom estar sozinha. Depois do divórcio fiquei um pouco sensível e estava habituada a estar acompanhada, mas agora estou bem.

Fechou as portas ao amor?

Na altura fechei um pouco, quis estar sozinha. Agora já passou um ano e se eu me apaixonar vou ficar muito contente. Tem que haver amor na vida.

E o que é que falhou no casamento?

Fiquei mesmo um pouco desiludida. Éramos duas pessoas diferentes, com objectivos diferentes.

Os problemas de anorexia que teve estiveram relacionados com isso?

Sim, na altura afastei-me de toda a minha família por causa dele e fui-me muito abaixo. Com o ‘stress’, eu não comia mesmo. Quando me apercebi, passado um mês, estava com 12 quilos a menos. A infelicidade emagrece. Eu não provocava o vómito, simplesmente o meu organismo rejeitava a comida. Não conseguia comer. Além disso, era obcecada por fazer exercício físico.

E agora, como se sente?

Uma anoréctica vai sentir-se a vida toda gorda. Mas agora tenho consciência de que são coisas da minha cabeça. Já percebo que estou normal.

E a nível emocional, já ultrapassou a dor?

Sinto-me muito bem. Posso dizer que estou a viver a melhor fase da minha vida. O trabalho corre-me bem e tenho a minha família ao pé de mim.

Arrepende-se de se ter afastado da família durante o casamento?

A família é o mais importante da minha vida. Os meus pais não eram a favor do casamento, e eles tinham as razões deles e eu respeito-as. Fiquei doente por isso, não tenho dúvidas. Nós somos muito unidos, muito chegados. Naquela altura em que estive sem eles senti-me completamente vazia.

Como é a vossa relação agora?

Temos uma relação muito boa. Cada um tem a sua casa mas estamos sempre juntos. É a minha mãe que faz as minhas roupas e as dos bailarinos. Ela é uma deusa, é muito criativa.

Considera-se uma mulher sexy?

Sexy não, mas sensual. Todas as mulheres são sensuais porque têm hipótese de se arranjar, usar maquilhagem, adereços... Mas tudo está na cabeça, depende do estado de espírito. A mulher pode estar de calças de ganga e ser sensual.

E em cima do palco, como é a Ruth Marlene?

A minha mãe sempre me fez roupas de bonecas e eu associei isso a roupas queridas e não sensuais. Sinceramente, não considero sexy a roupa que uso, embora eu represente aquilo que cante, e adapto a minha roupa às canções. Num espectáculo chego a mudar nove vezes de roupa.

Fez uma produção ousada para a revista ‘FHM’. Repetiria a experiência?

Sim, se fosse algo do género fazia. Foi na altura em que comecei a recuperar da anorexia, engordei um bocadinho, e gostei muito. Mas na ocasião não me estava a sentir bem com o meu corpo.

E se a convidassem para algo ainda mais ousado?

Aí acho que não. É muita exposição, apesar de serem fotos artísticas. Há muitas crianças que vão aos meus espectáculos e eu não me ia sentir muito bem em saber que elas me iam ver despida. Eu própria acho bonito, mas penso é nas outras pessoas.

E os seus pais iriam apoiá-la?

Os meus pais são os primeiros a apoiar-me. Mas para já não vou fazer. A não ser que houvesse um problema grave na minha vida. Se o meu pai estivesse a morrer e precisasse de muito dinheiro, eu despia-me e fazia uma produção. Mas repito, tinha que ser por uma causa mesmo muito importante.

Costuma ouvir piropos na rua?

Costumo. Mas, normalmente, dizem-me coisas engraçadas.

Que cuidados tem com o seu corpo?

No Verão, normalmente não vou ao ginásio, e adoro comer pizas e hambúrgueres. Confesso que não tenho mesmo cuidado nenhum.

Foi dito recentemente que fez uma rinoplastia. É verdade?

Não. O meu nariz está partido e ainda não fui operada. Já tinha rachado o nariz na ‘1ª Companhia’ e depois pratiquei pugilismo durante um ano e ficou ainda pior. Agora até estou com mais problemas de sinusite. Por isso vou ser operada em breve.

E há mais alguma mudança que faria no corpo?

Já pensei aumentar o peito mas depois de ser mãe, não agora.

Ser mãe é um objectivo que pretende realizar em breve?

É. Mesmo não estando casada, quero muito ser mãe. Adoro crianças. Um filho é sempre bem-vindo, com ou sem pai.

Mas não gostava, efectivamente, de construir uma família?

Sim, mas, infelizmente, agora as pessoas casam-se e divorciam-se rapidamente, e depois as crianças sofrem e têm que se dividir pelas casas da mãe e do pai. Mas sonhar é viver. Claro que estou à espera do meu príncipe.

Voltaria a casar?

Só se fosse mesmo, de facto, com um grande príncipe.

É uma mulher romântica?

Sou, muito. Tudo o que eu componho é a falar de amor.

Tem oito tatuagens. Está a pensar fazer mais alguma?

Sim, com o nome do meu filho.

Como está a correr o seu Verão?

Está a correr muito bem. Andamos sempre de um lado para o outro, em diversos espectáculos.

O amor pela música compensa tudo?

Sempre vivi da música e para a música. Não sei o que é estar sem fazer nada que não esteja relacionado com a música, porque, graças a Deus, as pessoas sempre apareceram nos meus espectáculos e me apoiaram. Eu gosto muito de cantar e estar em palco. Não gosto de televisão, gosto de cantar ao vivo.

Como tem sido o feed-back das pessoas na rua ao longos destes anos?

As pessoas apoiam-me imenso, principalmente as crianças.

Não a incomoda que as pessoas a rotulem de cantora pimba?

Não me ofende nada. Sou com muito prazer.

Como é que lida com a fama?

No primeiro ano em que fui famosa, entrei em pânico porque não consegui gerir as coisas. Não era por vedetismo, simplesmente não sabia o que havia de dizer às pessoas. Mas depois habituei-me e as pessoas são muito queridas comigo. Eu sou uma tagarela, então é óptimo falar com toda a gente na rua.

Como é a Ruth para lá dos palcos?

Adoro ficar no sofá a ver filmes e comer porcarias e ir ao McDonald’s com a família e os amigos. Sou muito descontraída, muito simples.

É uma mulher realizada?

Sou. Só me falta ser mãe. É o meu maior sonho.

Reflexo:

O que vê quando se olha no espelho?

Vejo uma mulher linda por dentro.

Gosta do que vê?

Depende, quando acontece fazer directas não gosto muito. Mas quando não gosto de alguma coisa tento melhorá-la, por isso tento dormir mais.

Alguma vez lhe apeteceu partir o espelho?

Por acaso já parti um, há muitos anos, estava chateada. Mas não tive muito azar.

Quem gostaria de ver reflectido no espelho?

O meu príncipe.

Pessoa de referência?

A minha mãe. É a mulher mais corajosa e mais forte que eu conheço. Ela não pára. Chega a dormir três horas para ir aos espectáculos e depois acorda cedo para arrumar a casa toda e fazer o comer para nós. Nunca chegarei aos pés dela. Ela tem um talento surreal.

Momento marcante na vida?

Foi o nascimento do meu sobrinho, Diogo. Quando as enfermeiras o trouxeram vi que era lindo.

Qualidade e defeito?

Defeitos: fico rabugenta quando durmo e sou muito dorminhoca. Qualidades: sou uma boa amiga, não traio os meus amigos. Sou sincera, e quando me pedem que guarde um segredo eu guardo-o mesmo.

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