kokas
GF Ouro
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[h=2]Pacheco Pereira criticou bastante José Sócrates no tempo em que este era primeiro-ministro mas tem deixado o tema de lado desde que o socialista foi detido. Até agora.
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Foi um ‘quase silêncio’, autoimposto, que Pacheco Pereira manteve sobre José Sócrates. Mas agora que o ex-primeiro-ministro deu na última semana, à TVI, a sua primeira grande entrevista desde que foi libertado, o militante social-democrata voltou a escrever sobre o ex-governante.
No texto que assina este sábado no Público, Pacheco Pereira critica uma atitude que encontra em muitos portugueses: “subserviente face ao poder, ter muito respeitinho face aos poderosos (…), e depois de [os poderosos] caírem do seu pedestal, ir lá a correr atirar a enésima pedra”.
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Foi um ‘quase silêncio’, autoimposto, que Pacheco Pereira manteve sobre José Sócrates. Mas agora que o ex-primeiro-ministro deu na última semana, à TVI, a sua primeira grande entrevista desde que foi libertado, o militante social-democrata voltou a escrever sobre o ex-governante.
No texto que assina este sábado no Público, Pacheco Pereira critica uma atitude que encontra em muitos portugueses: “subserviente face ao poder, ter muito respeitinho face aos poderosos (…), e depois de [os poderosos] caírem do seu pedestal, ir lá a correr atirar a enésima pedra”.
Lembrando que “aduladores transformaram-se em acusadores” após a detenção de Sócrates, e que, no seu caso, não gosta “de bater em quem está vencido”, escreve Pacheco Pereira que Sócrates tem “legítimas razões de queixa contra o modo como a Justiça o tratou”. O antigo primeiro-ministro, porém, não é poupado a críticas neste texto de opinião.
Pacheco Pereira fala do regresso de Sócrates à televisão, em voz própria, na entrevista que deu à TVI, com termos severos, considerando que Sócrates é agora um “parceiro ativo da vida política” nacional, algo que faz “de forma tóxica e inaceitável na sua jactância”.
Escreve ainda Pacheco Pereira que “agora estamos de novo perante o ‘animal político’ e esse ‘animal’ quer morder-nos, pelo que penso ser necessário caçá-lo, sejam quais forem as conclusões judiciais”, pode ler-se. Independentemente da Justiça, Pacheco Pereira realça a “implausibilidade” de Sócrates viver “por conta de um amigo de infância”.
nm
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