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Quadro foi leiloado em Junho
"Súplica de D. Inês de Castro" ainda está em Paris
O quadro “Súplica de D. Inês de Castro” continua em Paris, depois de em Junho ter sido adquirido por um empresário português em parceria com o Estado, disse hoje à Lusa o director do Museu de Arte Antiga.
Numa conferência de imprensa no dia do leilão, a 25 de Junho, foi anunciado pelo ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, que o acordo de parceria estabelecia que o Estado poderá exercer o direito de compra do quadro no prazo de um ano, ficando a obra durante o mesmo período no Museu Nacional de Arte Antiga.
Na ocasião, o ministro disse aos jornalistas esperar que o quadro chegasse a Portugal dentro de pouco tempo, mas isso ainda não aconteceu.
"Neste momento estamos a diligenciar o transporte da peça para Lisboa", disse à Lusa o director do Museu Nacional de Arte Antiga, Paulo Henriques, limitando-se a adiantar que o quadro ainda está em Paris, que o seu transporte será acompanhado por um funcionário do museu e que a demora se deve ao período de férias.
Paulo Henriques afirmou-se convicto de que o quadro "estará seguramente em Portugal no último trimestre deste ano" e que será apresentado antes da sua exposição.
“Súplica de D. Inês de Castro”, uma obra neoclássica do pintor Francisco Vieira (1765-1805) - conhecido como Vieira Portuense - foi criado para o Palácio da Ajuda, mas o seu rasto perdeu-se a partir de 1807 quando foi levado para o Brasil pela Corte portuguesa.
Em Junho, o Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arte enviou uma carta ao ministro da Cultura alertando para a venda da obra num leilão em Paris. O quadro viria a ser arrematado por 210 mil euros e o mecenas que o comprou preferiu o anonimato. Caso o Estado exerça o seu direito de compra pagará o mesmo preço, disse o ministro da Cultura.
Segundo o director do Museu de Arte Antiga, instituição que tem outras obras de Vieira Portuense, "Súplica de D. Inês de Castro" é "uma peça de referência e deveria pertencer às colecções do Estado".
03.09.2008 - 15h09 Lusa
"Súplica de D. Inês de Castro" ainda está em Paris
O quadro “Súplica de D. Inês de Castro” continua em Paris, depois de em Junho ter sido adquirido por um empresário português em parceria com o Estado, disse hoje à Lusa o director do Museu de Arte Antiga.
Numa conferência de imprensa no dia do leilão, a 25 de Junho, foi anunciado pelo ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, que o acordo de parceria estabelecia que o Estado poderá exercer o direito de compra do quadro no prazo de um ano, ficando a obra durante o mesmo período no Museu Nacional de Arte Antiga.
Na ocasião, o ministro disse aos jornalistas esperar que o quadro chegasse a Portugal dentro de pouco tempo, mas isso ainda não aconteceu.
"Neste momento estamos a diligenciar o transporte da peça para Lisboa", disse à Lusa o director do Museu Nacional de Arte Antiga, Paulo Henriques, limitando-se a adiantar que o quadro ainda está em Paris, que o seu transporte será acompanhado por um funcionário do museu e que a demora se deve ao período de férias.
Paulo Henriques afirmou-se convicto de que o quadro "estará seguramente em Portugal no último trimestre deste ano" e que será apresentado antes da sua exposição.
“Súplica de D. Inês de Castro”, uma obra neoclássica do pintor Francisco Vieira (1765-1805) - conhecido como Vieira Portuense - foi criado para o Palácio da Ajuda, mas o seu rasto perdeu-se a partir de 1807 quando foi levado para o Brasil pela Corte portuguesa.
Em Junho, o Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arte enviou uma carta ao ministro da Cultura alertando para a venda da obra num leilão em Paris. O quadro viria a ser arrematado por 210 mil euros e o mecenas que o comprou preferiu o anonimato. Caso o Estado exerça o seu direito de compra pagará o mesmo preço, disse o ministro da Cultura.
Segundo o director do Museu de Arte Antiga, instituição que tem outras obras de Vieira Portuense, "Súplica de D. Inês de Castro" é "uma peça de referência e deveria pertencer às colecções do Estado".
03.09.2008 - 15h09 Lusa