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Teatro portuense define parte da temporada e procura alternativas à OPART
Jacinto Lucas Pires escreveu a peça "Exactamente Antunes", a estrear a 17 de Março (Dia Mundial do Teatro), no Teatro de São João, no Porto, uma das principais apostas da instituição - que procura meios alternativos à integração na OPART - para os próximos meses.
A integração do "São João" na estrutura da OPART permanece em "stand by", com o diálogo entre a administração do teatro e o Governo a prosseguir no sentido de procurar alternativas à fusão. "Por agora, não há novidades. Estamos a conversar, a expor argumentos", disse a presidente do Conselho de Administração do teatro, ontem, na apresentação da programação até Maio. Francisca Carneiro Fernandes recordou as palavras da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, aquando da assinatura do protocolo de mecenato com a ANA-Aeroportos de Portugal, referindo que não há pressa para integrar o "S.João" na OPART, organismo que gere o Teatro Nacional S. Carlos e a Companhia Nacional de Bailado, em Lisboa. "Estamos a tentar encontrar meios alternativos", confessou a responsável.
Questionada sobre se a programação apresentada é para cumprir, Francisca Carneiro Fernandes respondeu que a pergunta teria de ser feita ao Governo.
Para já, a anunciada extinção do teatro portuense enquanto entidade individual e a sua posterior integração na estrutura da OPART ainda "não teve efeitos práticos" e não há um tempo estipulado para que se produza.
Já Nuno Carinhas, director artístico do "S.João", considera que o projecto é "um pouco utópico", estando a ser analisado "tecnicamente" pela equipa do teatro.
Também há leituras...
No que respeita à programação, vários espectáculos de teatro, dança e colóquios estão previstos para o "São João", Teatro Carlos Alberto e Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto.
A peça "Exactamente Antunes" é, para já, a única produção do "S.João" em nome próprio. Nuno Carinhas aponta-a como uma das grandes apostas, realçando o facto de ter sido escrita a partir de "Judite, nome de guerra", de Almada Negreiros. Com encenação de Cristina Carvalhal e Nuno Carinhas, tem interpretação de Joana Carvalho, João Castro, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Paulo Freixinho e Paulo Moura Lopes. Entretanto, a temporada deste ano do "S.João" abre já amanhã, às 21.30 horas, com a exibição da peça "1974", criação do Teatro Meridional, num trabalho desenvolvido por 11 actores, encenada por Miguel Seabra e que está em cena no Porto até 23 deste mês.
De 20 a 30 deste mês, está em cena, no Teatro Carlos Aberto, a peça "O Homem Elefante", de Bernard Pomerance, com encenação de Sandra Faleiro, uma co-produção do Teatro Dona Maria II, Teatro Meridional e "S.João".
Outra das iniciativas realçadas por Nuno Carinhas são as "Leituras no Mosteiro", que decorrem até 31 de Maio, no Mosteiro de São Bento da Vitória, e que "trata escritores que de forma directa ou indirecta estão relacionados com as peças que passam pelo 'São João' ou 'Carlos Alberto', como Federico García Llorca, Fernando Arrabal e William Shakespeare".
Jornal de Notícias
Jacinto Lucas Pires escreveu a peça "Exactamente Antunes", a estrear a 17 de Março (Dia Mundial do Teatro), no Teatro de São João, no Porto, uma das principais apostas da instituição - que procura meios alternativos à integração na OPART - para os próximos meses.
A integração do "São João" na estrutura da OPART permanece em "stand by", com o diálogo entre a administração do teatro e o Governo a prosseguir no sentido de procurar alternativas à fusão. "Por agora, não há novidades. Estamos a conversar, a expor argumentos", disse a presidente do Conselho de Administração do teatro, ontem, na apresentação da programação até Maio. Francisca Carneiro Fernandes recordou as palavras da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, aquando da assinatura do protocolo de mecenato com a ANA-Aeroportos de Portugal, referindo que não há pressa para integrar o "S.João" na OPART, organismo que gere o Teatro Nacional S. Carlos e a Companhia Nacional de Bailado, em Lisboa. "Estamos a tentar encontrar meios alternativos", confessou a responsável.
Questionada sobre se a programação apresentada é para cumprir, Francisca Carneiro Fernandes respondeu que a pergunta teria de ser feita ao Governo.
Para já, a anunciada extinção do teatro portuense enquanto entidade individual e a sua posterior integração na estrutura da OPART ainda "não teve efeitos práticos" e não há um tempo estipulado para que se produza.
Já Nuno Carinhas, director artístico do "S.João", considera que o projecto é "um pouco utópico", estando a ser analisado "tecnicamente" pela equipa do teatro.
Também há leituras...
No que respeita à programação, vários espectáculos de teatro, dança e colóquios estão previstos para o "São João", Teatro Carlos Alberto e Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto.
A peça "Exactamente Antunes" é, para já, a única produção do "S.João" em nome próprio. Nuno Carinhas aponta-a como uma das grandes apostas, realçando o facto de ter sido escrita a partir de "Judite, nome de guerra", de Almada Negreiros. Com encenação de Cristina Carvalhal e Nuno Carinhas, tem interpretação de Joana Carvalho, João Castro, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Paulo Freixinho e Paulo Moura Lopes. Entretanto, a temporada deste ano do "S.João" abre já amanhã, às 21.30 horas, com a exibição da peça "1974", criação do Teatro Meridional, num trabalho desenvolvido por 11 actores, encenada por Miguel Seabra e que está em cena no Porto até 23 deste mês.
De 20 a 30 deste mês, está em cena, no Teatro Carlos Aberto, a peça "O Homem Elefante", de Bernard Pomerance, com encenação de Sandra Faleiro, uma co-produção do Teatro Dona Maria II, Teatro Meridional e "S.João".
Outra das iniciativas realçadas por Nuno Carinhas são as "Leituras no Mosteiro", que decorrem até 31 de Maio, no Mosteiro de São Bento da Vitória, e que "trata escritores que de forma directa ou indirecta estão relacionados com as peças que passam pelo 'São João' ou 'Carlos Alberto', como Federico García Llorca, Fernando Arrabal e William Shakespeare".
Jornal de Notícias